Faculdade Maurício de Nassau UNINASSAU | Ser Educacional
17 Novembro
MATÉRIA
Tuberculose na população carcerária: negligência ou crime?
Por Erica Soares

Em tempos de comunicação rápida, memes virais e mensagens que duram alguns segundos e são esquecidas no momento seguinte, não é fácil falar de assuntos complexos, incômodos e que exigem reflexão. É assim com a tuberculose. O que parece doença do passado ou 'do outro' é de uma gravidade alarmante e que não poupa suas vítimas. A tuberculose está entre as doenças negligenciadas, mas o que temos visto já não é mais negligência, é crime. E é um crime que ocorre de forma assustadora no nosso estado.

O Rio de Janeiro é o campeão nacional de mortes causadas pela doença, com média de um óbito diário. Há registros de casos em todas as classes, mas é entre os mais pobres que a tuberculose causa mais vítimas. E é na população carcerária que o descaso com a enfermidade tem se revelado mais aparente. Os presídios são 'fábricas de tuberculose', que põem em risco todos os que circulam pelo sistema internos, agentes, familiares. E é bom lembrar que a epidemia nessas unidades acaba sendo transmitida para a população em geral, já que a tuberculose não respeita muros ou classe social.

 

Confira a matéria completa. 

 

09 Novembro
ARTIGO
Confira artigos sobre Exercícios Físicos
Por Pedro Dutra

Prezados discentes,

A prática de exercício físico ao ar livre é uma estratégia eficiente quando se objetiva melhora na saúde e aderência em programas de exercício físico. Conhecer os efeitos que o ambiente natural promove na emoção e percepção pode ser diferencial para determinadas condições (ex: indivíduo com depressão, transtorno de ansiedade...). Nesse sentido, disponibilizo artigos científicos que abordam essa temática. Leiam e usem esse conhecimento para ampliar a atuação profissional de vocês.

Att.

23 Outubro
ARTIGO
Você!
Por Denise Rocha

Você! Sim, é você! Não é o senhor, não! Nem é a senhora! É você mesmo!

Uma das grandes dúvidas dos alunos é o uso do pronome de tratamento “você”. “Você” indica, no discurso, a segunda pessoa, isto é, a pessoa com quem se fala. No entanto, gramaticamente, ele funciona como terceira: Eu sou. Tu és. Ele é. Ela é. Você é. E aí surge o impasse. Se “você” indica a segunda pessoa, não deveria seguir o pronome “tu”?

Pois vou contar a você o motivo, digníssimo leitor. E não se apresse em me julgar. Não pretendo tratá-lo mal, ilustríssimo leitor, chamando-o por você, de forma tão descuidada, ao invés de utilizar “o senhor” ou “a senhora”.

Acontece que “você” é a evolução da palavra “vossa mercê”, forma de tratamento assaz respeitosa usada no português há alguns séculos atrás. Não obstante, o povo passou a falar “vosmicê”, ao invés do difícil “vossa mercê”. Com o passar dos anos, a palavra se reduziu a “você”, perdendo o sentindo formal que outrora lhe fora conferido. Desta feita, embora o pronome marque a segunda pessoa do discurso, ele utiliza a terceira pessoa da gramática para assinalar que se trata de um uso formal, respeitoso. Isso se dá em várias línguas. No italiano, por exemplo, o pronome de tratamento “Lei” pode significar “Ela” ou “O senhor”, “A senhora”, quando usado no sentido formal. Portanto, a frase “Lei è intelligente” pode ser traduzida como “Ela é inteligente” ou por “O senhor/a senhora” é inteligente”. Dependerá do contexto para sabermos se a oração se refere à segunda ou à terceira pessoas.

Em Portugal, ainda hoje o pronome de tratamento “você” equivale a “o senhor”, “a senhora”. Se lá dissermos “Você me empresta a sua caneta?”, estaremos sendo formais e corteses com o nosso interlocutor. No Brasil, entretanto, esse sentido se perdeu e, quando queremos indicar  respeito, preferimos usar “o senhor” ou “a senhora”.

Portanto, esteja certo do meu apreço por você, distinto leitor! 

Por

Gabriel da Cunha Pereira

26 Setembro
ATIVIDADE
Veja o regulamento do incentivo ao Congresso de Saúde
Por Nathalia Melo

Para incentivar ainda mais a participação dos (as) alunos (as) nas palestras oferecidas no XI Congresso Nacional de Fisioterapia, bem como a produção de trabalhos acadêmicos oriundos dos conteúdos abordados no Congresso e entendendo que este espaço é campo para o aprimoramento acadêmico, a Coordenação Acadêmica dos cursos de Saúde autoriza que os alunos produzam um paper, valendo até 1,0 (um) ponto na AV1, em cada disciplina. Os trabalhos deverão ser entregues diretamente aos professores. 
 
Em anexo, segue o regulamento para que todos estejam cientes. Lembro ainda que o prazo para submissão de trabalhos foi prorrogado até 15/10/2017.

26 Julho
ARTIGO
Professor de Fisioterapia da UNINASSAU publica artigo em revista
Por Raysa Freitas

O professor Claudio Bruno, docente de Fisioterapia da Faculdade UNINASSAU, publicou na Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical o artigo "Polymorphisms in Toxoplasma gondii: role of atypical strains in unusual clinical manifestations of toxoplasmosis". Confira a publicação no campo "Anexo" abaixo.

20 Junho
Artigo
Odontologia digital: um futuro promissor
Por Valeska Souto

A busca constante por métodos de tratamento que aliem resultados estéticos e duradouros com facilidade de execução e redução de tempo, tanto para o profissional quanto para o paciente, é sem dúvida uma característica marcante da odontologia contemporânea. O uso de tecnologias digitais está mudando todas as áreas profissionais da sociedade, e não seria diferente na odontologia. A principal inovação na área é no desenvolvimento CAD/CAM de tratamentos odontológicos nos segmentos de próteses dentárias, ortodontia e cirurgia oral.

A expressão CAD-CAM vem do inglês Computer Aided Design – Computer Aided Manufacturing, que traduzido para o português significa desenho assistido por computador – ou fabricação assistida por computador. Com base nesse sistema, as restaurações indiretas podem ser planejadas e criadas com auxílio do computador, eliminando o caráter artesanal desse processo que antes era realizado exclusivamente por um técnico em prótese dental. Portanto, o CAD-CAM representa a junção de conhecimentos de informática e engenharia com as necessidades da clínica odontológica: a imagem de uma restauração indireta é deslocada para um computador e em seguida sua confecção é feita por uma máquina de fresagem, atuando como uma espécie de impressora 3D.

A odontologia digital está presente em diversos segmentos da odontologia, desde as áreas de gestão administrativa, comunicação e marketing até educação continuada, pesquisa e desenvolvimento, diagnóstico por imagens, planejamento e execução de tratamentos nas áreas de estética bucal, prótese dentária, ortodontia e cirurgia oral.

De acordo com Claudio Pinheiro Fernandes, professor adjunto e coordenador do Núcleo de Odontologia Sustentável do Instituto de Saúde de Nova Friburgo da UFF (Universidade Federal Fluminense) e membro do Comitê de Assessoramento da Agência de Inovação AGIR/UFF, as tecnologias digitais oferecem aos pacientes diversos benefícios, como maior controle de agendas, que aumenta a eficácia no retorno de atendimento e redução de exposição aos raios-X nos exames radiológicos, visto que os sensores digitais são mais sensíveis que os analógicos. “Nota-se também o aumento do controle de qualidade na produção de próteses dentárias. Entretanto, alguns desafios ainda merecem cautela, como os riscos de manipulação de dados e imagens clínicas, bem como a produção indevida de componentes de implantes por sistemas de CAD-CAM, sem atender às devidas exigências regulatórias ou mesmo às normas técnicas existentes ou às boas práticas de fabricação”, destacou.

Produtividade x custo

Tecnologias digitais podem aumentar consideravelmente a produtividade clínica, reduzir o desperdício e otimizar a rotina dos profissionais. Tais fatores atuam para melhorar o resultado econômico de um empreendimento de saúde tanto público quanto privado. “Existem custos elevados para conversão das rotinas convencionais para digitais, como o de equipamentos, de treinamento de funcionários e da própria capacitação da equipe técnica odontológica”, disse o professor. Segundo ele, a falta de soluções de financiamento de baixo custo e as reduzidas oportunidades de incentivo ainda tornam os custos de entrada expressivos: “Assim como aconteceu em outros mercados, as tecnologias digitais oferecem ao profissional aumento na produtividade e na qualidade dos tratamentos, além de garantir maior controle sobre a administração do consultório”, frisou.

Leia na íntegra clicando no link http://cimes.org.br/?noticias=congresso-enfatizou-a-odontologia-digital-como-oportunidade-para-inovacao-no-mercado-brasileiro.

 

12 Junho
Artigo
Medicamentos em xeque
Por Lais Couto

Até que um medicamento seja lançado, ele costuma passar por três fases de pesquisa. Já no mercado, ele continua a ser monitorado. O objetivo é garantir a eficácia, claro, e a segurança da droga para as pessoas. Esse processo pode levar anos, mas, segundo um movimento que cresce no mundo todo, não é o suficiente.

Cientistas, médicos e observadores da área de saúde, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, estão pressionando a indústria farmacêutica e as agências de vigilância sanitária para que elas tornem públicos os relatórios dos testes dos medicamentos. A ideia é que, de posse desses dados, pesquisadores independentes possam revisá-los para certificarem-se de que estão corretas as informações apresentadas pelas empresas às agências que aprovam os medicamentos. A preocupação tem procedência: é a indústria farmacêutica que financia e coordena os estudos clínicos, o que causa conflitos de interesse.

Link: 

http://www.cff.org.br/noticia.php?id=4496&titulo=Medicamentos+em+xeque

06 Junho
Artigo
Qual a sua desculpa por não parar de fumar?
Por Valeska Souto

Neste dia 31 de maio celebramos uma data importantíssima para a saúde pública do Brasil e do mundo, o Dia Mundial de Combate ao Tabaco. Criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para servir de alerta sobre doenças relacionadas ao tabaco e mortes que, infelizmente, poderiam ser evitadas.

Ao todo, cerca de 6 milhões de pessoas morrem por ano em todo o mundo por doenças provocadas pelo tabaco. O triste nesta história é que, segundo a ANS, 10% destas mortes são de fumantes passíveis, ou seja: pessoas que não fumam, mas frequentam ambientes ou passam muito tempo perto de pessoas que fumam frequentemente. As doenças que são ocasionadas por esses produtos e suas substâncias são gravíssimas, como: câncer, derrame, infarto e problemas pulmonares.

Para a saúde bucal não é diferente. É comprovado cientificamente que pessoas com o hábito de fumar detém uma maior chance de adquirir câncer de boca, leucoplasia e doenças periodentais, além de interferir na eficácia de tratamentos de implantes e em diversos outros. Com o vício do fumo, a pessoa naturalmente tem as defesas do seu organismo reduzidas, o que dificulta também no processo de cicatrização e na recuperação de tratamentos odontológicos como: raspagem, cirurgias periodentais e osseointegração de implantes dentários.

Outros problemas causados pelo fumo:

Gengivas e dentes escuros

O cigarro estimula a produção de melanina na área da boca causando manchas nas gengivas dos fumantes. Nos dentes, os componentes do cigarro auxiliam na formação de placa bacteriana, que inicialmente é incolor, mas se torna amarela, escurecendo os dentes.

Para ler a matéria na íntegra clique no link

06 Junho
Artigo
Prejuízo anual do tabagismo para o Brasil é de R$56,9 bilhões
Por Lais Couto

Indicação de leitura.

No Dia Mundial sem Tabaco, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) e o Ministério da Saúde (MS) lançam em cerimônia na sede do INCA no Rio de Janeiro o estudo “O Tabagismo no Brasil: morte, doença e política de preços e impostos”, relativo ao ano de 2015, que apurou, pela primeira vez, o custo do tabaco para o Brasil. O consumo de cigarros e outros derivados do tabaco causou um prejuízo de R$56,9 bilhões ao país: R$39,4 bilhões em custos médicos diretos e R$17,5 bilhões em custos indiretos, decorrentes da perda de produtividade devido à morte prematura e incapacitação de trabalhadores.

O estudo apurou que a arrecadação total de impostos pela União e estados com a venda de cigarros no país em 2015 foi de R$12,9 bilhões. Ou seja, o saldo negativo do tabagismo para o país foi de R$44 bilhões.

Ainda pior que o impacto econômico é o rastro de mortes deixado pelo tabagismo. Apesar da significativa redução na prevalência de fumantes, resultado da exitosa política nacional de controle do tabaco, o estudo aponta que o tabagismo foi responsável por 156.216 mortes no Brasil em 2015, que representam 12,6% de todos os óbitos de pessoas com mais de 35 anos. As mulheres que fumam perdem em média 6,7 anos de vida e os homens, 6,1 anos. Entre os ex-fumantes, as mulheres perdem 2,4 anos de vida e os homens, 2,7 anos.

A pesquisa teve coordenação científica da Fundação Oswaldo Cruz e do Instituto de Efectividad Clínica y Sanitaria (IECS), da Universidade de Buenos Aires. O INCA financiou a pesquisa por meio de um acordo técnico com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS). O financiamento também contou com subsídios de pesquisa outorgados pelo International Development Research Centre (IDRC), do Canadá.

Segundo o estudo, as doenças relacionadas ao tabaco que oneraram em 2015 os sistemas público e privado de saúde no Brasil foram: doença pulmonar obstrutiva crônica-DPOC (principalmente enfisema e asma), R$16 bilhões; doenças cardíacas, R$10,3 bilhões; tabagismo passivo e outras causas, R$4,5 bilhões; cânceres diversos (de esôfago, estômago, pâncreas, rim, bexiga, laringe, colo do útero, leucemia, etc.), R$4 bilhões; câncer de pulmão, R$2,3 bilhões; acidente vascular cerebral (AVC), R$2,2 bilhões; e pneumonia, R$146 milhões.

O estudo divide em duas categorias os prejuízos por produtividade perdida associada ao tabagismo. As mortes prematuras (de homens com menos de 60 anos e mulheres com menos de 55 anos) levaram a perdas de R$7,5 bilhões e as incapacitações de trabalhadores representaram R$10 bilhões.

Do total de 156.216 óbitos relacionados ao tabaco, 34.999 foram por doenças cardíacas, 31.120 por DPOC, 26.651 por cânceres diversos, 23.762 por câncer de pulmão, 17.972 por tabagismo passivo, 10.900 por pneumonia e 10.812 por AVC.

O trabalho também levantou o número de pessoas que adoeceram no Brasil em 2015 por causas atribuíveis ao tabaco: 477.470 adoeceram por doenças cardíacas, 378.594 por DPOC, 121.152 por pneumonia, 59.509 por AVC, 46.650 por cânceres diversos e 26.850 por câncer de pulmão.

Fonte:

http://www.cff.org.br/noticia.php?id=4478

19 Maio
Artigo
Você sabe o que é a Internet das Coisas?
Por Mariana Meirelles

Você já deve ter ouvido falar de Internet das Coisas. Pode ter certeza, você ouvirá muito mais. O termo descreve um cenário em que numerosos objetos do seu dia a dia estarão conectados à internet e se comunicando mutuamente. Mas o que exatamente isso quer dizer? Essa conectividade toda é necessária? Como tantos objetos distintos estarão conectados? Qual a importância disso para o nosso cotidiano? Você encontrará as respostas para essas e outras perguntas nas próximas linhas.

Confira a matéria completa aqui.

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