Faculdade Maurício de Nassau UNINASSAU | Ser Educacional
03 Abril
AUTISMO
Autismo: Um incompreendido universo em azul
Por Andre Felipe

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril, é a data de entrada para o Abril Azul, mês dedicado à conscientização sobre as características do transtorno e também de visibilidade à vivência de pessoas autistas. Com as suas causas ainda não totalmente conhecidas pela medicina, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) atinge cerca de 241 mil crianças no Brasil e, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a cada 160 delas, uma possui o diagnóstico. No entanto, especialistas estimam que aproximadamente 200 milhões de crianças brasileiras sofrem com o transtorno de desenvolvimento, sendo o principal fator dessa discrepância entre os números o diagnóstico tardio da doença.

Popular como um conceito único, o TEA, na verdade, reúne quatro desordens do desenvolvimento neurológico presentes desde o nascimento ou começo da infância: transtorno autista, transtorno desintegrativo da infância, transtorno generalizado do desenvolvimento não-especificado (PDD-NOS), e Síndrome de Asperger. A Organização Mundial de Saúde (OMS) divide em 3 grupos as pessoas autistas; indo eles da ausência completa de contato interpessoal, ausência de contato visual e interações limitadas ao domínio da linguagem e inteligência superiores à média, constituindo-se em pouca ou nenhuma inabilidade em interações. Este último grupo seria maior se o diagnóstico fosse feito ainda na infância, permitindo que as crianças autistas crescessem com maior assistência e compreensão diante de um contexto social desfavorável, que alimenta com desinformação os misticismos que circulam o transtorno.

Ainda no começo dessa semana, o senador Paulo Paim (PT-RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), anunciou durante a audiência pública sobre o Dia Internacional de Conscientização sobre o Autismo, que projetos acerca do transtorno serão adicionados à pauta da comissão até o final de abril. A reivindicação foi feita pelo diretor-presidente do Movimento Orgulho Autista Brasil (Moab), Fernando Cotta. A principal reivindicação é para que entre na pauta o texto que trata da inclusão de especificidades inerentes ao autismo no censo (PLC 139/2018). A intenção é subsidiar políticas públicas voltadas para pessoas autistas. A inclusão das crianças com autismo também foi lembrada pelos participantes. A professora Érica Lemos, mestre em Psicologia Educacional e mãe de um menino autista, afirmou que "não adianta a lei obrigar as escolas a receberem autistas sem preparar professores e comunidade escolar". A audiência encerrou-se com os representantes prometendo ações de socialização do autista, com foco na infância.

Crianças autistas são mais criativas


Estudos realizados pelo Departamento de Psicologia da Universidade de Stirling na Escócia exibiram que pessoas com o TEA demonstram maior habilidade para apresentar soluções criativas para problemas de difícil resolução. Das mais de 300 pessoas sob análise, as que obtiveram melhor resultado foram portadoras de TEA, já que apresentavam o maior número de soluções criativas para os problemas apresentados em um mesmo exercício.
Para o psiquiatra Cleverson Higa Kaio, mestre em saúde da criança e do adolescente, crianças com o transtorno podem apresentar vastas habilidades em áreas como matemática e memorização. As maiores dificuldades são notadas na comunicação e na relação interpessoal em sala de aula.

Apesar de pequeno, o número de autistas em universidades traz grande representatividade


Em um levante de 2016 para o Censo de Educação Superior, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) aponta que, dos 8 milhões de universitários no Brasil, apenas 488 são representados por autistas; desses, 212 estão em instituições de ensino públicas e 276, em privadas. Dentre os principais indicadores para o ingresso estão a terapia, a preparação do corpo educacional nas instituições de ensino e o apoio da família no reconhecimento das capacidades do autista.

Redatora: Vitória Silva

27 Outubro
SAÚDE
Dia Mundial da Psoríase: conheça mais sobre a doença
Por Catrina Santos

O Dia Mundial da Psoríase é celebrado anualmente em 29 de outubro

A data tem o objetivo de conscientizar e alertar as pessoas sobre o que é a psoríase, uma doença crônica, não transmissível e que não tem cura.

O que é Psoríase?

A Psoríase foi classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma doença inflamatória crônica, grave e não transmissível. Atualmente, ainda não há uma cura para a doença, no entanto existem muitos tratamentos que, dependendo do tipo de psoríase, pode ajudar a aliviar bastante os sintomas desagradáveis.

Os sintomas da psoríase são lesões na pele, descamações e vermelhidões. Normalmente, o tratamento indicado pelos médicos é a fototerapia (exposição a radiação ultravioleta) e remédios imunomoduladores.

Origem do Dia Mundial da Psoríase

O Dia Internacional da Psoríase surgiu em 2004 a partir da união de várias organizações que queriam informar a população sobre o que é a doença e como lidar com ela, alertando também sobre as formas de tratamento.

Como dito, no Brasil as campanhas do Dia da Psoríase são coordenadas pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, que de acordo com último levantamento, estima que cerca de 3% da população brasileira tenha psoríase.

 

12 Abril
SÍNDROME DE DOWN
Alunos participam de ação na Apae sobre o Dia Internacional da Síndrome de Down
Por Nadia Ligia

Em referência ao Dia Internacional da Síndrome de Down, que foi comemorado em 21 de março, a Faculdade Maurício de Nassau realizou, no dia 23 do mesmo mes, uma ação social na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).

Na ocasião, crianças e jovens tiveram a oportunidade de participar de uma oficina de confeitaria de cupcakes, onde eles puderam absorver dicas e ideias inspiradoras.  A atividade foi idealizada com objetivo de destacar a importância da inclusão social e o desenvolvimento criativo de pessoas com a síndrome. Estudantes de diversos cursos da Nassau estiveram presentes para auxiliar os convidados no processo de aprendizagem da confeitaria dos doces.

Os alunos de Psicologia do 3º período também marcaram presença na ação desenvolvendo atividades lúdicas e diversas brincadeiras com os participantes. "Achei que foi muito agradável a tarde na companhia deles. São crianças muito espertas e esforçadas, não deixaram de participar da atividade. São bem criativas e muito amorosas. Para mim, foi uma tarde bem gratificante", disse a aluna Milena Gomes, sobre a importância de participar do evento. Da mesma forma, a aluna Ivana Aguiar manifestou sua satisfação com a realização das atividades: "Eu gostei muito, estar com eles, sentir o carinho que transmitem, é magnífico. Achei muito interessante, é uma experiência que vou guardar comigo para sempre".

Parabéns às alunas que se voluntariaram e com muita disposição contribuíram com pessoas que merecem cuidado e afeto. Participar de ações como essa estimula o comprometimento social e ético com as pessoas, valores relevantes para o exercício da Psicologia.