15
Outubro
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Já está disponível a Avaliação Institucional 2019.2
Confira as informações
15
Outubro
MEDICINA VETERINÁRIA
Caprinos e ovinos: você conhece as diferenças entre eles?
A caprinovinocultura (Figura do Capril Virtual, 2018) é uma atividade econômica de importância fundamental para o Brasil, principalmente na região Nordeste, a qual concentra mais de 93% de todo o efetivo caprino e 64% do total de ovinos do país, que é de 9,5 milhões e 18 milhões de animais, respectivamente, de acordo com dados da Produção Pecuária Municipal (PPM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, divulgada em 2018.
São diversas as finalidades da criação desses animais, havendo genótipos especializados para produção de carne, leite e pele no caso dos caprinos e genótipos com aptidão para carne, leite, pele e lã, com relação aos ovinos. As principais raças de caprinos criadas no Nordeste do Brasil são a Saanen, Savana, Anglo nubiana, Moxotó, Boer, Canindé, entre outras e entre as raças ovinas de maior expressividade para a região, a Morada Nova, Somalis, Santa Inês, Dorper e Cariri se destacam.
Os caprinos e ovinos são animais bastante parecidos e, às vezes, até confundidos por algumas pessoas devido a essa semelhança. No entanto, existem particularidades morfológicas, fisiológicas e etológicas que serão abordadas a seguir e são essenciais para distinguir essas duas espécies.
São características dos ovinos (Ovis aries):
- Presença de 54 pares de cromossomos,
- 3 a 32 vértebras caudais,
- Perfil nasal convexo,
- Chifres de seção transversal triangular espiralados,
- Fossas lacrimais,
- Glândulas interdigitais,
- Metacarpos e metatarsos bem reduzidos,
- Cauda comprida e caída,
- Ausência de odores afrodisíacos,
- Bolsa escrotal arredondada,
- Ausência de barba,
- Lábios superiores fendidos e móveis,
- As fêmeas apresentam sistema mamário com tetas curtas,
- Preferência por folhas estreitas,
- Andam sempre em grupo.
São características dos caprinos (Capra hircus):
- Presença de 60 pares de cromossomos,
- 12 a 16 vértebras caudais,
- Perfil nasal reto e aplainado,
- Chifres ovalados e achatados de cima para baixo e voltados para trás,
- Ausência de fossas lacrimais,
- Ausência de glândulas interdigitais,
- Metacarpos e metatarsos bem desenvolvidos,
- Cauda curta e levantada,
- Presença de glândulas de Schietzel (glândulas de odor hírcino), responsáveis pela produção de odores afrodisíacos nos machos,
- Bolsa escrotal estreita e ovalada,
- Presença de barba,
- Lábios sem fendas,
- As fêmeas possuem tetas compridas,
- Preferência por folhas largas,
- São mais seletivos,
- Dispersam-se com facilidade.
Dado o exposto, nota-se que diversas características auxiliam a diferenciar caprinos de ovinos; animais símbolos de resistência, rusticidade e adaptação, importantes para geração de produtos biológicos de alta qualidade, incutindo acentuado valor à economia brasileira.
Dra. Nayanne Lopes Batista Dantas.
Docente - Medicina Veterinária UNINASSAU - JP.
07
Outubro
MEDICINA VETERINÁRIA
Medicina veterinária da UNINASSAU estimula publicação científica
Confira
30
Setembro
EVENTO
Medicina veterinária da UNINASSAU participa de palestra integrativa
O evento foi realizado em com os profissionais da Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba
26
Setembro
MEDICINA VETERINÁRIA
Dia mundial de luta contra a raiva – qual a sua atitude?
No dia 28 de setembro, acontece em todo o mundo ações voltadas à conscientização da humanidade sobre os riscos representados pela raiva – uma doença, invariavelmente letal. A raiva é causada por um vírus que tem adaptação no organismo de mamíferos, sendo os morcegos um dos principais atores no processo de manutenção e disseminação do agente etiológico.
Todavia, vale ressaltar que, como se trata de uma doença que possui ciclos distintos de perpetuação, os quais possibilitam que o vírus circule acometendo, pelo menos duas espécies distintas, além do morcego outros animais como cães, gatos, bovinos, equinos, raposas, guaxinins, etc. são integrantes desta cadeia, sendo o humano a espécie que fica situada, simbolicamente no meio de todo esse processo por representar, quem sabe um dos elos mais preocupantes.
Considerando esses fatores, fica fácil entender que a interação entre tais espécies de mamíferos é algo que contribui para com a disseminação viral seja de forma direta ou indireta. A mais comum, no meio urbano, é através do contato com animais domésticos como cães e gatos portadores. No âmbito rural, moradias com estruturas precárias as quais, muitas vezes, permitem que morcegos adentrem aos recintos/quartos durante a noite, viabilizam a oportunidade de morcegos hematófagos se alimentarem de humanos enquanto estes últimos dormem. Vale ressaltar que morcegos do gênero Desmodus possuem uma espécie de anestésico na saliva, o que impede que a vítima sinta o seu ataque. Ainda no meio rural, contato com pequenos primatas a exemplo dos saguins, também representa um enorme risco de contração da doença.
Em sistemas de criação de bovinos e equinos é possível ver alguns animais com sinais de mordedura sempre no início da manhã e, em alguns casos marcas do escoamento do sangue na região onde o morcego se alimentou. Nessas situações, o animal de produção que estiver portando o vírus da raivam torna-se um transmissor da doença para o tratador ou quais quer outros contactantes.
Considerando tais situações e, entendendo que a doença é prevenível através de vacinação anual dos animais, faz-se necessário que a população atente às campanhas realizadas pelo serviço público periodicamente. Aqueles tutores que perderem a época da campanha, deverão procurar o serviço veterinário para realização da vacinação do seu animal.
Pessoas que sofrerem agressão de animal suspeito deverão procurar imediatamente o serviço de saúde de referência e relatar o ocorrido, buscando as devidas providências para evitar a disseminação viral no organismo. Nesses casos, quanto ao animal, o mesmo deverá ser entregue para o serviço de vigilância de zoonoses para que fique em observação por dez dias.
Métodos empíricos utilizados ao longo da história na tentativa de eliminar o agente viral de ferimentos causados em pessoas, devem ser evitados, pois não possuem eficácia alguma do ponto de vista científico e, portanto, não vai conter o avanço viral.
É importante saber que, segundo o Manual de Normas Técnicas de Profilaxia da Raiva Humana (2011), os grupos listados abaixo representam risco de exposição ao vírus e, portanto devem ser vacinados antes mesmo de qualquer acidente envolvendo animais suspeitos:
• médicos veterinários;
• biólogos;
• auxiliares e demais funcionários de laboratório de virologia e
anatomopatologia para raiva;
• estudantes de Veterinária, Biologia e Agrotécnica;
• pessoas que atuam no campo na captura, vacinação, identificação e
classificação de mamíferos passíveis de portarem o vírus, bem como
funcionários de zoológicos;
• pessoas que desenvolvem trabalho de campo (pesquisas, investigações
ecoepidemiológicas) com animais silvestres; e
• espeleólogos, guias de ecoturismo, pescadores e outros profissionais que
trabalham em áreas de risco.
Dúvidas sobre este assunto? Procure-nos:
Medicina veterinária - Uninassau João Pessoa – Av. Pres. Epitácio Pessoa, 1201.
Por: Prof. Dr. Andreey Teles – Professor e coordenador do curso de medicina veterinária da Uninassau João Pessoa.
25
Setembro
MACEIÓ
Unidade promove I Gincana VetNassau
No dia 10 de outubro será realizada a primeira gincana Vetnassau. O evento que envolve a abordagem acadêmica e responsabilidade social será exclusivo para os alunos do curso de medicina veterinária.
A gincana será composta por três etapas:
1. Arrecadação de ração (que será revertido para a ONG Pata Amada);
2. Atividade de elaboração de forragem e peças de biscuit, de acordo com as disciplinas do período;
3. Jogo de perguntas e respostas.
As equipes poderão se inscrever até o dia 26/09/2019. Cada equipe deverá ser composta por no mínimo 5 e no máximo 7 alunos. O evento ocorrerá na Uninassau Farol, às 19h. Participem!
24
Setembro
Bate Papo
Coordenador do curso de medicina veterinária fala sobre alimentação saudável para PETs
No último dia 23, o Prof. Andreey Teles, coordenador do curso de medicina veterinária da Uninassau João Pessoa conversou ao vivo com a equipe da Rádio Arapuan FM no programa Show da Arapuan. Na ocasião a ideia foi abrir o espaço para iteração entre o convidado e o público ouvinte, com uma temática relacionada à criação de PETs, mais conhecidos como animais de companhia. Buscou-se criar um momento de debate sobre a alimentação saudável – o que é, de que é composta, como fornecer, dentre outros aspectos. Como já era esperado, alguns ouvintes perguntaram sobre convívio muito próximo entre tutor e animais de companhia, diagnóstico de algumas doenças e, como abordagem principal e mais crítico no processo de manutenção de animais em casa, a questão da alimentação.
O professor Andreey Teles reforçou que alimento feito para humanos não deve ser fornecido para PETs, assim como alimentos crus, ossos, chocolate, café, doces, dentre outros, pois poderão causar danos sérios ao organismo animal, além de aumentar as idas ao médico veterinário. O mais adequado ainda é a ração seca, mas há que ter cuidados com a procedência, armazenamento, qualidade dos ingredientes, pois nos Estados Unidos, no ano de 2007, vários cães de companhia morreram ao comer ração seca, industrializada que estavam contaminadas com melamina (substância química imprópria para consumo).
A melhor alternativa está em fornecer ao seu animal a alimentação natural, identificada pela sigla NA. Desde que esta seja feita e inspecionada por profissionais da área, de modo a minimizar os riscos de contaminação e comprometimento da saúde do seu PET. A verdadeira alimentação natural não tem conservantes, corantes, flavorizantes nem outros componentes industriais, além de contar com ingredientes rastreados e diferentes daqueles que é utilizado na preparação da comida caseira.
Para maiores esclarecimentos, o docente disponibilizou sua rede social para os ouvintes e para a emissora de rádio: Instagram – andreeyteles e petitnature
Por.: Prof. Dr. Andreey Teles – Professor e Coordenador do curso de medicina veterinária – Uninassau João Pessoa
24
Setembro
Cronograma
Calendário de provas 2019.2 - Medicina veterinária
Confira o calendário de Provas 2019.2.





