Faculdade Maurício de Nassau UNINASSAU | Ser Educacional
07 Maio
RECIFE
Reta final para a graduação: A importância do TCC
Por Andre Felipe

Muita leitura, correções e prazos — esses três fatores são alguns dos muitos que compõem a rotina intensa do período de pesquisa e elaboração para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Temido por boa parte dos estudantes de graduação, o TCC corresponde ao início da produção científica no ensino superior, sendo requisito final para a aprovação dos discentes sob graduação, e podendo estender-se enquanto contribuição nos cursos pós-graduação. Entretanto, a pesquisa científica não deve ser vista apenas como uma obrigatoriedade que leva à obtenção do diploma; o TCC possibilita, não somente a potencialização da escrita e metodologia científica nos alunos, como oferece subsídios para autoavaliação e pode nortear uma carreira como profissional pesquisador e contribuinte.

Resgatando o conhecimento teórico de toda a graduação, o TCC, para ser iniciado, passa pelo filtro de interesses e afinidades do aluno, deixando em evidência o que será analisado e como o tema escolhido tem relevância para a comunidade e, também, impacto social. Pontapé para a aplicabilidade da tríade ensino-pesquisa-extensão, o trabalho é um processo comumente iniciado bem antes do seu prazo de entrega e trabalhado sob orientação nos últimos dois semestres de graduação. É de fundamental importância que os alunos já conheçam os métodos básicos de projeto e desenvolvimento de pesquisa, para evitar possíveis confusões, atrasos, as temidas trocas de tema e metodologias, ou pior, a não entrega do trabalho. O método de pesquisa mais comum para viabilizar uma extensão científica é a monografia, no entanto, mesmo àqueles que não optam por ela, o projeto de pesquisa ainda é indispensável.

Como qualquer trabalho acadêmico, o TCC possui suas especificidades e etapas que, se cumpridas devidamente, facilitam o desenvolvimento, conhecido pela sua alta demanda de leitura, tempo e engajamento. Após ter o seu tema e o recorte, o aluno deve fundamentar sua pesquisa em um problema ou pergunta e hipóteses. Para verificar a coerência desta escolha e de todo o resto, é crucial o acompanhamento com um orientador, de preferência, com experiência na metodologia escolhida pelo aluno. Além disso, o conhecimento das regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) segue sendo exigido e é requisito básico para a formatação apropriada da pesquisa. O graduando também deve ajustar o seu cronograma para que imprevistos não comprometam o que foi feito; não é uma tarefa fácil, dar conta da graduação, da pesquisa e das demais obrigações, mas é preciso ter-se em mente de que faz parte da rotina acadêmica este tipo de comprometimento e, existindo o interesse de uma extensão, esses esforços são o mínimo para ajustar-se à vida científica.

A carga bibliográfica é uma das partes mais difíceis da elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, porém, não existe trabalho científico sem referências bibliográficas. O embasamento teórico, além de fundamental, pode ajudar o aluno a encontrar objetos de estudo menos analisados e possibilita maiores chances de destaque ao trabalho. Para conseguir acompanhar o ritmo, um cronograma de estudos e sono (minimamente) regulado são grandes aliados e ajudam a manter a rotina mais saudável. Lembre-se: não deixe para iniciar a sua pesquisa de última hora! E o envolvimento do aluno tem grande peso na conclusão do trabalho. Apesar das orientações, elas sozinhas não garantem o encaminhamento perfeito do TCC e comunicar-se com o orientador, buscar mais de um orientador e até mesmo, pedir opiniões dos colegas, pode fazer a diferença.
 

 

29 Abril
Oficina
UNINASSAU promove Workshop sobre o uso da luz
Por Andre Felipe

Nesta terça-feira (30/04), acontecerá o Workshop O Sentido da Luz, uma oficina gratuita com objetivo de abordar elementos técnicos e narrativos do uso iluminação em diversas áreas, como publicidade e arquitetura. Ministrado pelo professor Leandro Cunha, o evento será realizado no Estúdio de Rádio e TV, no Bloco C da Uninassau, das 14h às 18h.

Segundo o professor responsável pelo workshop, os assuntos abordados envolverão pontos técnicos, para uma construção narrativa do uso da luz, ou seja,  fatores importantes para a criação da identidade da produção, como a psicologia das cores, seja na publicidade, fotografia, design, cinema ou arquitetura.

Leandro Cunha destaca a importância dos estudantes e professores estarem  atentos às técnicas básicas e avançadas que serão repassadas no evento.  "Se você estiver trabalhando a imagem dentro da perspectiva do  design de interiores, da arquitetura, do cinema, da fotografia se produz uma luz com a identidade do espaço, então ela tem o papel de nortear um sentido", afirma.

SERVIÇO
Evento: Workshop Sentido da Luz
Data / Horário: 30/04 (terça-feira) das 14h às 18h
Local: Estúdio de Rádio e TV, no Bloco C da Uninassau
Ministrante: Leandro Cunha

Redatora: Amanda Santana

29 Abril
Inclusão Social
UNINASSAU Social realiza projeto de formação acadêmica para mães de crianças com doenças raras
Por Andre Felipe

Em parceria com a Aliança de Mães e Famílias Raras - AMAR, a UNINASSAU Social, iniciativa de projetos para a inclusão social promovida pelo Grupo Ser Educacional, realiza o Projeto Mães Produtivas, que oferece cursos do ensino superior gratuitamente às mães de crianças com doenças raras, como a microcefalia. O projeto contempla as modalidades de graduação e pós-graduação a distância e tem inscrições abertas para as mães interessadas até maio deste ano. O objetivo maior é auxiliar a inserção dessas mães no mercado e lançar um olhar mais sensível sobre as dificuldades enfrentadas por elas e pelas crianças.

Beneficiando mulheres com bolsas de estudo para a formação acadêmica na modalidade EAD em sete estados do país, o projeto leva a qualificação profissional para as mães que não possuem condições de frequentar a sala de aula, presas na intensa jornada de cuidados com a casa e com os filhos. Devido à alta notificação dos casos de microcefalia em Pernambuco, que apresentou um período crítico a partir de 2015, cerca de 50% das oportunidades são voltadas ao estado. A organização do projeto vê na educação um meio alternativo de enfrentar os estigmas sociais que atingem as mulheres, como a baixa autoestima, baixa escolaridade e situação econômica fragilizada, assim como dá a oportunidade dessas mulheres se reinventarem e mostrarem que é possível um caminho diferente, quando se há oportunidades.

As inscrições para o Projeto Mães Produtivas se encerram em 10 de maio e o período de seleção vai de 13 de maio a 10 de junho. A acolhida e o início das aulas estão previstos para o início do segundo semestre. É possível assistir ao vídeo oficial da campanha através do canal da Uninassau, no YouTube.

UNINASSAU Social

Com o mote "Cidadania dentro e fora da sala de aula", o UNINASSAU Social promove a inclusão social através de quatro projetos de inserção ativos, que circulam por vários estados do país, contemplando grupos sociais que sofrem constantemente com o preconceito e a falta de acessibilidade. Atualmente, os projetos são o "Praia Sem Barreiras", "Bike Sem Barreiras", "Circo Social" e o "Mães Produtivas".

Para mais informações sobre o Mães Produtivas, ligue: (81) 4020-9734 ou acesse http://social.uninassau.edu.br/.

Redatora: Vitória Silva

24 Abril
SEMANA PROFISSIONALIZANTE
UNINASSAU abre Semana Profissionalizante com palestras para o curso de Jornalismo
Por Andre Felipe

Ontem (23), o Bloco B da UNINASSAU Graças recebeu os jornalistas Diana Moura, do Sistema Jornal do Commercio (SJCC) e Roger Casé, repórter da Rede Globo que atua no programa Globo Esporte PE, para iniciar as palestras da Semana Profissionalizante, promovida anualmente pela instituição. Os profissionais conversaram com os alunos do curso de Jornalismo, tendo a oportunidade de contar um pouco sobre as suas experiências no mercado de trabalho e esclareceram as dúvidas da próxima geração de jornalistas. O momento contemplou pautas do jornalismo esportivo e também da ética no jornalismo, abordando as fake news e a utilização das redes sociais. Houve espaço para debate com os alunos.

Roger Casé, que atendeu às palestras apenas pela manhã, abriu o momento apresentando a sua trajetória no jornalismo, com a palestra de título "Do Ypiranga ao Galo", que traz a jornada de um repórter esportivo do interior de Pernambuco a caminho de Minas Gerais. Na sua fala, abordou as suas dificuldades e conquistas na carreira, desde o início na TV Asa Branca, sua passagem pela Rede Globo e sobre as expectativas para seu futuro. Em outra sala, ainda pela manhã, Diana Moura palestrou sobre a “Ética nos meios de comunicação em tempos de redes sociais e fake news”. Os alunos presentes ainda puderam entender um pouco mais da importância da checagem dos fatos, os perigos das bolha digitais e a necessidade das erratas, caso haja erros na cobertura.

Diana retornou à instituição pela noite, para continuar a conversa sobre a ética profissional dos jornalistas. Os alunos da noite puderam também contar com a presença da professora e jornalista Mônica Carvalho, que contribuiu falando sobre a necessidade de um amplo repertório para os futuros profissionais e de uma boa apuração. “O jornalismo se faz com informação, quanto mais você tiver, melhor sua reportagem e matéria”, concluiu. Diana, atualmente Editora Executiva da Rádio Jornal, utilizou exemplos práticos do seu cotidiano para que os alunos tivessem a oportunidade de visualizar a grande dimensão que a responsabilidade jornalística possui.

As conversas foram apenas o começo de um ciclo de três dias de palestras que acontecerão durante os dois turnos no Bloco B. Amanhã é a vez dos estudantes de publicidade aproveitarem para se inteirar de tudo que acontece nos bastidores de sua função no mercado.
 

 

23 Abril
Dia DOL
Uninassau promove o Dia das Disciplinas On-Line
Por Andre Felipe

As unidades UNINASSAU Graças e UNINASSAU Boa Viagem, ambas no Recife, promovem, nos dias 23 e 24 de abril, o Dia das Disciplinas On-Line (Dia DOL), com o tema "Fronteiras Digitais: Desafios Contemporâneos do Apartheid Digital e Infoexclusão". O encontro, que acontece nos turnos da manhã e noite, será realizado nos auditórios das respectivas instituições e consiste em conversar, discutir e proporcionar reflexões aos alunos e outros envolvidos, sobre o atual e peculiar tema. No caso das fronteiras digitais, o assunto abordado é o limiar entre o que se desenvolveu desde o surgimento da internet e da web, ou seja, das tecnologias para a facilidade no cotidiano do cidadão, às dificuldades e virtudes promovidas pelo uso das tecnologias na educação.

O debate se inicia na manhã desta terça-feira (23), na unidade Boa Viagem, convidando à mesa Aldo Júnior, Gestor de TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) e especialista em Redes Corporativas e MBA em Gestão de Projetos (UNINASSAU). À noite, a condução do tema fica por conta de Alexandre Guimarães, Gerente Corporativo de TI do grupo Nordesteboi e fundador do Conselho Diretivo do GETIC NE. Os mediadores da mesa serão Sérgio Nunes e Antonielle Lima, ambos tutores das DOL. Para a quarta-feira (24), os mesmos convidados retornarão à mesa-redonda, no auditório da unidade Graças, sendo os mediadores os tutores Sérgio Nunes e Danilo Matos.

A iniciativa tem como objetivo engajar os estudantes da Instituição de Ensino Superior (IES) em temas que estão em evidência na atualidade e, além disso, estreitar a relação entre alunos e tutores das DOL. Para a tutora e também mediadora do debate, Antonielle Lima, "esse dia serve também como marco da presença das disciplinas on-line nos cursos presenciais há mais de dez anos nas IES do Grupo Ser, consolidando a modalidade entre as formas de estudar em um curso de graduação", revela.

Desafios trazidos pela Era Digital

Os conceitos recentes de Apartheid Digital e Infoexclusão têm sido amplamente estudados pela comunicação, sociologia e humanidades em geral. Eles dizem respeito à territorialidade on-line e ao acesso à informação através de plataformas digitais, questionando o abismo de diferenças entre aqueles contemplados por esses recursos e os que não são. O maior desafio é não só compreender essa diferença, mas sim atuar de uma forma que a leitura digital cumpra o seu papel de diligência a todos os públicos.

Fronteiras Digitais: Desafios Contemporâneos do Apartheid Digital e Infoexclusão (Dia DOL)

Dia 23/04

À Rua Jonatas de Vasconcelos, 316 - Boa Viagem, Recife - PE

No Auditório da Unidade Boa Viagem

Das 9h às 10h e 19h30 às 20h30

 

Dia 24/04

À Rua Guilherme Pinto, 400 - Derby, Recife - PE

No Auditório Roque de Brito, Térreo

Das 9h às 10h e 19h às 20h

Redatora: Vitória Silva

22 Abril
RECIFE
Semana Profissionalizante UNINASSAU começa nesta terça-feira (23)
Por Andre Felipe

Amanhã (23), tem início mais uma Semana Profissionalizante UNINASSAU. Até a quinta-feira (25), serão realizadas palestras relacionadas aos cursos de Comunicação Social, para que os alunos tenham contato com o mercado de trabalho atual através de profissionais ja inseridos nele.

As palestras serão realizadas simultaneamente nas salas de aulas, sendo duas por curso. No dia 23, abrindo o evento, os estudantes do curso de jornalismo receberão, no turno da manhã, Diana Moura, coordenadora de conteúdo no Sistema Jornal do Commercio e Roger Casé, repórter da Rede Globo. Para o turno da noite, Diana volta para conversar com os estudantes.

O ciclo de conversas continua na quarta-feira (24), dessa vez com os estudantes do curso de Publicidade e Propaganda. No turno da manhã teremos a presença de Lúcidio Leão, diretor de criação na Reserva Comunicação e Design e Maíra Gomes, atendimento na Trio Comunicação e Assessoria. No turno da noite, os convidados são: Clayton Rodrigues, sócio e proprietário da Delikata e o publicitário Vítor Resende.

Para encerrar as palestras, a vez será dos estudantes de Fotografia. Eles receberão pela manhã para a conversa: Priscila Urpia, fotografa e jornalista. E para o turno da noite, o fotografo Arnaldo Carvalho.

As palestras do turno da manhã acontecem a partir das 9h e à noite, a partir das 19h. As salas estão distribuídas conforme você consegue conferir abaixo: 

Manhã: 

Jornalismo: Diana Moura - Sala 107

Roger Casé - Sala 202

Publicidade: Lúcidio Leão e Maíra Gomes - Sala 202

Fotografia: Priscila Urpia - Sala 206

Noite:

Jornalismo: Diana Moura - Sala 202

Publicidade: Clayton Rodrigues - Sala 202

Vítor Resende - Sala 203

Fotografia: Arnaldo Carvalho - Sala 207

 

Redator: Jairo Martins

16 Abril
Programa de Iniciação Científica
Grupo de pesquisadores da UNINASSAU desenvolve estudo sobre a utilização das redes pelas deputadas de Pernambuco
Por Andre Felipe

O PIC (Programa de Iniciação Científica) da UNINASSAU divulgou, no último dia 1º, os projetos de pesquisa aprovados pelo Comitê de Iniciação Científica da instituição e, dentre eles, está o estudo "Mulheres, política e ação em rede: as apropriações das redes sociais por deputadas estaduais em Pernambuco", orientado pela docente Nataly Queiroz e que conta com um time de três estudantes de jornalismo, dois voluntários e uma aluna contemplada com a bolsa. O grupo, que fará análises e levantamentos por todo o ano, deve apresentar o relatório final da pesquisa em abril de 2020.

A bolsa para a iniciação científica tem duração de 12 meses e oferece ao docente e ao discente contemplado, remuneração prevista em termo como benefício e incentivo à pesquisa, para quatro horas diárias de desenvolvimento. Nesta edição, um total de oito projetos foram selecionados e todos os envolvidos na composição do grupo de pesquisa devem assinar os devidos termos de compromisso e cumprir os prazos estipulados para a entrega dos relatórios. Após o encerramento da bolsa, é possível viabilizar a renovação através do envio de uma nova proposta de projeto, com o mesmo discente ou não. As propostas de renovação passam pelo processo seletivo comum e devem suprir aos mesmos critérios. Além disso, ainda trabalha conceitos recentes dentro da comunicação, como a utilização dos espaços cibernéticos, os ciberespaços, política em rede e pesquisa etnográfica na internet.

Motivada pelo déficit no protagonismo feminino na política, a pesquisa tem o interesse de argumentar sobre a inserção das mulheres pernambucanas na política e como se dá o dinamismo das suas agendas e comunicação, não somente com os eleitores, mas também com o governo. O grupo levanta como hipótese que as apropriações das redes sociais se dá de forma ainda não muito madura e também desnivelada entre as parlamentares, com baixa interação e diálogo nos perfis com os eleitores. O projeto não apenas possibilita a aproximação do comunicólogo com as ciências políticas, como também permite uma leitura aprofundada sobre a mulher dentro da política e quais elementos e metodologias ainda atuam como empecilhos em suas performances sociais.

Redatora: Vitória Silva

A pesquisa traz à tona a discussão sobre a apropriação do ciberespaço
16 Abril
Especial
Na semana do jornalista, conheça o outro lado do jornalismo
Por Andre Felipe

A Jornalista Izabele Brito é Assessora de Imprensa da Fundação Altino Ventura há 2 anos e meio, tendo se formado em 2017.2, aos 21 anos, na Uninassau. Ela conta que até o 9º do fundamental II desejava cursar medicina veterinária. Mas quando chegou ao ensino médio percebeu que se identificava mais com as matérias de humanas. “No 3º ano, conversando com meu professor de português, ele falou que meu texto era muito bom e mandou eu pensar na possibilidade de fazer jornalismo. Pesquisei, pensei bastante, falei com meus pais (que não curtiram muito) e decidi estudar jornalismo", relembra. 

O jornalista tem um papel fundamental na sociedade, mesmo não sendo tão reconhecido e valorizado atualmente. Para Izabela, o poder que temos de informar a população sobre tudo, também somos responsáveis por inspirar pessoas com histórias lindas que podemos contar, ajudar projetos sociais, conscientizar as pessoas e incentivá-las a fazer o bem. Se feito da melhor forma, o jornalismo é primordial para uma sociedade mais justa e equitativa. A assessora conta também que no ano passado fez um curso de audiovisual. Já realizou alguns trabalhos na área e tem um perfil no Instagram que chama-se @tuttifilmes (criado mês passado). “É uma mini produtora onde cubro evento de moda (a área que eu quero seguir) e faço cobertura de eventos privados também’’, contou.

Izabela afirma que a Uninassau ofereceu as bases para entender o universo do Jornalismo e também as várias possibilidades de trabalhar na área. Afinal, ser um comunicólogo é muito mais do que ler e contar histórias ou algum fato. Mesmo na área de assessoria de imprensa, a jovem jornalista continua estabelecendo pontes com as redações para publicação de suas produções. Ainda neste mês o seu Trabalho de Conclusão de Curso vai para a TVJC.

Redatora: Bruna Silveira

12 Abril
ESPECIAL SEMANA DO JORNALISTA
Conheça Almir Rezende: a voz pelo Jornalismo
Por Andre Felipe

O nome de Almir Ferreira Rezende, 46 anos, já é conhecido pelas audiências que sintonizam na CBN Recife. A história e a paixão do recifense e morador do bairro de Afogados pelo jornalismo e pelo rádio, no entanto, começou bem antes desses nove anos de atuação profissional.
Foi entre a sapataria do avô e o carinho da avó materna, os quais o criaram desde os dois anos de idade, de forma humilde, que o garoto tímido descobriu que poderia, através da sua voz, dar espaço e voz a quem não era ouvido.

Ainda criança, ao ver os documentários e reportagens na TV e ouvir junto com o pai os programas de rádio, ele descobriu que poderia e queria ser esse porta-voz das notícias, as quais precisam ser passadas com verdade e agilidade.
Ao entrar na universidade no ano de 2009 pelo ProUni, Almir conta com carinho e orgulho que a maior experiência dele como graduando foi o desenvolvimento de um programa de rádio desenvolvido na época pela professora Andréa Trigueiro, era o Megafone DH, que trazia pautas voltadas aos Direitos Humanos. A atuação dele nesse projeto foi a semente que fez crescer a certeza e a paixão de Almir pelo rádio.“O radialismo foi, e sempre será, o veículo de maior alcance social. A notícia chega de imediato aos ouvintes, quer eles estejam parados ouvindo, ou em deslocamento”, afirma.

A admiração pelo radialismo continuou a  influenciá-lo ao longo dos quatro anos de graduação e, inclusive, o trabalho de conclusão de curso de Almir teve por modalidade o rádio. O projeto tratava de um programa de rádio voltado a mulheres de terceira idade, no qual essas eram responsáveis pela elaboração das pautas, elaboração das matérias e ancoragem dos programas. O projeto foi inédito e recebeu reconhecimento internacional  ao ser apresentado em um congresso em Santiago de Compostela, na Espanha. Isso, Almir credita, em grande parte, a qualidade dos professores da Uninassau. “Tudo isso devo a competência dos grandes mestres da Uninassau, com quem tive a oportunidade de aprender e hoje são grandes amigos de profissão”, assegura.
O sucesso de Almir não ficou apenas por aí. Ainda nos anos de 2015 e 2016 junto com o amigo Denny Farias, conseguiu o Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo.
Entre os acontecimentos que marcaram a sua carreira, destaca a cobertura da morte do ex-governador Eduardo Campos. “Já estávamos com o programa da tarde, CBN Total, praticamente pronto, quando de repente surge a notícia da queda do avião e tivemos que mudar toda a programação”, lembra.
O jornalista termina falando da importância do diploma e da universidade. “Não aproveitem a universidade apenas como aprendizado de sala de aula, mas como se já estivessem atuando no mercado de trabalho”, aconselha.

Redatora: Edla Sobrinho

11 Abril
ESPECIAL- SEMANA DO JORNALISTA
O jornalismo como ferramenta de mudança social
Por Andre Felipe

Constituído de um ser muito persistente e contrariando todas as estatísticas que insistiam em dizer que ser jornalista não cabia a um homem negro de baixa renda, Rafael Santos consegue, após quatro tentativas consecutivas no vestibular, uma bolsa pelo ProUni, qual tornou o seu sonho possível de se seguir, trilhando aos poucos a sua carreira no Jornalismo. "Ninguém precisa chegar e dizer: “isso não é para você, tenta outra coisa”, mas a forma que tudo se constrói nos leva a crer nisso. Contrariei as estatísticas e corri atrás do meu sonho. Trabalhei em outras áreas, mas no fundo o que eu queria era o jornalismo”, explicou o jornalista. Ao longo de sua formação, Rafael pôde contar com pessoas que contribuíram para que ele não desistisse de seguir seu caminho na profissão, dentre eles, os seus colegas de sala, professores e colegas de trabalho, sempre incentivando e dando o apoio necessário.

Atualmente, é social media no SBT Nordeste e responsável pela criação digital da Copa do Nordeste. Teve sua primeira experiência na Assessoria de Comunicação da Polícia Federal, em 2015, onde contribuiu por mais de um ano, mas em seguida recebeu a oportunidade de trabalhar no Jornal do Commercio, onde também atuou por quase dois anos. Já realizou trabalho voluntário como assessor de imprensa do projeto Recapibaribe - Movimento para a Requalificação do Rio Capibaribe. Um profissional completo e que sempre busca expandir a sua área de atuação, Rafael, além de tudo, continua tocando um projeto que teve início no seu período acadêmico, o "BorAlí". Trata-se de um blog que mostra aos seus leitores destinos turísticos e opções de esportes e lazer no Recife, e pensando muito adiante, os planos são de aumentar ainda mais o alcance do blog para todo o estado.

Em 2017, teve um de seus projetos como finalista do Intercom Nordeste. O radiodocumentário “Temo que preservar o rio, temo que limpar o rio Capibaribe” ficou entre os cinco melhores trabalhos do nordeste, abordando a importância do principal rio de Pernambuco e de como ele está esquecido pelas autoridades, mesmo sendo fonte de renda para tantas famílias.

Quando questionado sobre o sentido e a importância do jornalismo para ele e para a sociedade, Rafael comenta, “Ser jornalista é ter a consciência de que tudo que você fala pode ter um impacto dobrado na sociedade. Isso é uma responsabilidade imensa, mas, ao mesmo tempo, muito gratificante”. Ele ainda acrescenta que "em tempos de notícias falsas, um turbilhão de informações, grupos de WhatsApp e tantas outras mídias digitais, bolhas foram – e estão – sendo criadas. Acredito que ser jornalista realizar o exercício diário de se colocar no lugar do outro, de ter um olhar crítico 24 horas por dia, questionar e desconfiar sempre".  Ele sabe da sua função social e diante de todo o caminho já trilhado, realiza ações que retratem sua realidade, que possam servir como espelho para outras pessoas que passam pelo mesmo, como conseguiu com o seu trabalho de conclusão de curso, que retratou em suas palavras, o “jogo de empurra” que acontece entre as prefeituras quando se trata da dificuldade dos moradores que vivem nas áreas limítrofes. A série de reportagens "Realidade entre limites" está disponível no Youtube.

Um profissional plural, que está em constante evolução, Rafael afirma não ter medo de novos desafios, se mostrando aberto a toda e qualquer possibilidade em que ele possa mostrar sua desenvoltura e empenho em realizar sua função da melhor maneira possível, agregando positivamente onde estiver. “Estou sempre aberto ao grande leque de oportunidades que nossa área nos oferece”, diz ele.

Ele também acredita que os jornalistas são agentes de mudanças e conclui dizendo, “Acredito que ao longo dos anos o jornalismo, assim como tantas outras profissões, vem se reinventando. E nós, como profissionais de comunicação, também precisamos nos reinventar, sem perder a essência. Se deixarmos o nosso olhar se acostumar com as impunidades, estamos fadados ao fracasso.”

Redator: Jairo Martins