17 Dezembro

Palestras e oficinas

Curso de Nutrição participa da Economia Solidária do Governo do Estado

Nos dia 09 e 10 de dezembro de 2019 o curso de nutrição participou do evento organizado pelo Governo do estado: Feira de Economia solidária. Pudemos contribuir em dois momentos: uma palestra sobre informações nutricionais e um oficina prática de Higienização de alimentos vegetais. Participaram do Evento as Professoras Lavoisiana Lacerda, coordenadora do Curso e Karla Kalígia Borba, com suas respectivas Monitoras.

O evento foi para os produtores rurais vinculados ao Governo e à Comunidade em geral. Aconteceu no Hotel Tambaú.

Agradecimento especial aos organizadores pelo convite e por confiar em nosso trabalho.

Abaixo mais fotos do Evento.

11 Dezembro

Projeto

"Jornalista por um dia" acaba no dia 18/12

11 Dezembro

João Pessoa

Confira o resultado da Avaliação Institucional 2019.2

Atenção alunos do Curso de Nutrição da UNINASSAU João Pessoa!

Abaixo podemos encontrar o resultado da nossa Avaliação Insitucional referente ao semestre 2019.2. Neste imagem podem verificar os resultados de todos os itens por vocês avaliados e a partir deste nossa Comissão própria de Avaliação irá elaborar o relatório para as melhorias.

O processo de Avaliação Insitucional aconteceu no período de outubro à novembro de 2019 e nosso Curso teve uma adesão de mais de 70%.

Agradecimento especial a todos os alunos que preencheram o formulário de avaliação! Este é o momento de suma importância para o nosso crescimento como Instituição e para traçarmos as melhorias para o próximo semestre!

09 Dezembro

Artigo

Brucelose: uma doença ocupacional

As doenças decorrentes do trabalho ou associadas a ele têm tomado uma proporção grande em nosso meio. Independentemente de quais sistemas possam acometer, as enfermidades ocupacionais podem ter caráter irreversível, invalidando permanentemente o trabalhador para o desempenho de qualquer que seja a atividade laboral ou, na melhor das hipóteses, para aquela função ou conjunto de funções que noutrora desempenhava.

No âmbito da medicina veterinária, diversas doenças podem acometer os profissionais que exercem as atividades práticas inerentes à sua formação, seja o indivíduo autônomo ou vinculado ao serviço público.

Ante a essas possibilidades, vários protocolos e normativas são pensados e discutidos periodicamente com vistas a traçar estratégias para minimizar a exposição a fatores considerados de risco e, dessa forma, assegurar um exercício profissional cada vez mais íntegro e seguro.

Uma doença de caráter infecto-contagioso, crônica, típica de mamíferos e que causa uma série de transtornos no ser humano é a brucelose. Diferente do que imagina, esta doença acomete animais de produção e de companhia, podendo, o seu bacilo causador, ser veiculado por meio de fluidos biológicos diversos, inclusive pela carne e leite e seus derivados quando ainda não processados. Ressalta-se, oportunamente, que donas de casa podem contrair a doença, ainda que não consumam carne e leite, sendo a forma de infecção simplesmente pelo manuseio de uma carne contaminada.

Animais de companhia, especialmente cães criados soltos e, mais notadamente os que vivem no entorno de matadouros, são potenciais portadores e disseminadores da doença para seus donos e até mesmo para médicos veterinários menos precavidos.

Por se tratar de uma doença quase que silenciosa, manifestando sinais e sintomas somente algum tempo após adentrar ao organismo susceptível, a brucelose tem feito vítimas em vários setores da produção agropecuária e do processamento de alimentos.

Assim sendo, é importante que os médicos veterinários estejam cada vez mais atentos aos procedimentos de prevenção e proteção durante a execução das suas ações profissionais, sem que negligenciem o risco, de modo a diminuir a exposição ao agente. Recomenda-se ainda que sejam conhecedores do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose, do Ministério da Agricultura. Que sejam ainda atores nas discussões e processos de consulta pública que envolvam a temática, de maneira que fiquem a par dos relatos e dados atuais.

Desse modo, tornar-se-ão multiplicadores das ações de educação continuada, aplicando os conhecimentos em seus estabelecimentos de saúde e veiculando as informações aos seus clientes, visando perpetuar a cultura da prevenção nesse sentido, alertando-os sobre os riscos envolvidos e sendo um colaborador na diminuição dos casos de brucelose em médicos veterinários.

Por: Andreey Teles – médico veterinário, professor e coordenador do curso de medicina veterinária da Uninassau João Pessoa.