25
Abril
SEMANA PROFISSIONALIZANTE
Segundo dia da Semana Profissionalizante é destinado aos alunos de Publicidade
Dando continuidade à Semana Profissionalizante, a UNINASSAU convidou ontem (24), para o segundo dia de evento, os publicitários Lucídio Leão, Maíra Gomes, Clayton Rodrigues e Vítor Resende. Voltada aos alunos do curso de Publicidade e Propaganda, a programação foi dividida para os turnos da manhã e noite. Os convidados compartilharam com os alunos as suas experiências cotidianas e os desafios do publicitário frente às diversas plataformas de comunicação, com a constante necessidade de inovar entre o amontoado de ideias que surgem na publicidade.
Pela manhã, os responsáveis por conduzir a discussão foram o diretor de criação na Reserva Comunicação e Design, Lucídio Leão, e a frente do atendimento na Trio Comunicação e Assessoria, Maíra Gomes. Os palestrantes se revezaram para conversar um pouco com todos os alunos. Maíra deu início ao papo falando um pouco sobre como é ser atendente publicitário, as suas funções e os desafios de quem opta por seguir essa área da publicidade vai enfrentar, usando como exemplo uma campanha produzida pela prefeitura de Olinda para o carnaval de 2019. Em seguida, Lucídio trouxe para a palestra um pouco sobre o trabalho que ele realiza como diretor de criação na Reserva Comunicação. Ele usou como exemplo para os alunos algumas campanhas que foram feitas pela agência em períodos pontuais, como o Outubro Rosa e o Novembro azul, ambas realizadas no Real Hospital português.
No turno da noite, os convidados foram o CEO e social media da Delikata, Clayton Rodrigues, e o publicitário mineiro, Vítor Resende. Clayton, que também é publicitário, compartilhou a sua agitada rotina em gestão de redes sociais, a versatilidade das plataformas que usa, interação com o público e como fazer o seu negócio prosperar com o auxílio das redes. Vítor, da mesma forma, falou sobre sua formação na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a vinda a Pernambuco. Atualmente cursando doutorado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), ele já passou pelas áreas de atendimento, direção de arte e marketing voltado à gastronomia. Ambos abriram espaço para perguntas e interação com os alunos.
Assim encerrou-se mais uma manhã de conversas com os nossos estudantes do curso de Publicidade. A quinta-feira (25) reserva aos estudantes de fotografia a oportunidade para se atualizar de tudo o que acontece nos bastidores de sua função no mercado.
24
Abril
SEMANA PROFISSIONALIZANTE
UNINASSAU abre Semana Profissionalizante com palestras para o curso de Jornalismo
Ontem (23), o Bloco B da UNINASSAU Graças recebeu os jornalistas Diana Moura, do Sistema Jornal do Commercio (SJCC) e Roger Casé, repórter da Rede Globo que atua no programa Globo Esporte PE, para iniciar as palestras da Semana Profissionalizante, promovida anualmente pela instituição. Os profissionais conversaram com os alunos do curso de Jornalismo, tendo a oportunidade de contar um pouco sobre as suas experiências no mercado de trabalho e esclareceram as dúvidas da próxima geração de jornalistas. O momento contemplou pautas do jornalismo esportivo e também da ética no jornalismo, abordando as fake news e a utilização das redes sociais. Houve espaço para debate com os alunos.
Roger Casé, que atendeu às palestras apenas pela manhã, abriu o momento apresentando a sua trajetória no jornalismo, com a palestra de título "Do Ypiranga ao Galo", que traz a jornada de um repórter esportivo do interior de Pernambuco a caminho de Minas Gerais. Na sua fala, abordou as suas dificuldades e conquistas na carreira, desde o início na TV Asa Branca, sua passagem pela Rede Globo e sobre as expectativas para seu futuro. Em outra sala, ainda pela manhã, Diana Moura palestrou sobre a “Ética nos meios de comunicação em tempos de redes sociais e fake news”. Os alunos presentes ainda puderam entender um pouco mais da importância da checagem dos fatos, os perigos das bolha digitais e a necessidade das erratas, caso haja erros na cobertura.
Diana retornou à instituição pela noite, para continuar a conversa sobre a ética profissional dos jornalistas. Os alunos da noite puderam também contar com a presença da professora e jornalista Mônica Carvalho, que contribuiu falando sobre a necessidade de um amplo repertório para os futuros profissionais e de uma boa apuração. “O jornalismo se faz com informação, quanto mais você tiver, melhor sua reportagem e matéria”, concluiu. Diana, atualmente Editora Executiva da Rádio Jornal, utilizou exemplos práticos do seu cotidiano para que os alunos tivessem a oportunidade de visualizar a grande dimensão que a responsabilidade jornalística possui.
As conversas foram apenas o começo de um ciclo de três dias de palestras que acontecerão durante os dois turnos no Bloco B. Amanhã é a vez dos estudantes de publicidade aproveitarem para se inteirar de tudo que acontece nos bastidores de sua função no mercado.
12
Abril
ESPECIAL SEMANA DO JORNALISTA
Conheça Almir Rezende: a voz pelo Jornalismo
O nome de Almir Ferreira Rezende, 46 anos, já é conhecido pelas audiências que sintonizam na CBN Recife. A história e a paixão do recifense e morador do bairro de Afogados pelo jornalismo e pelo rádio, no entanto, começou bem antes desses nove anos de atuação profissional.
Foi entre a sapataria do avô e o carinho da avó materna, os quais o criaram desde os dois anos de idade, de forma humilde, que o garoto tímido descobriu que poderia, através da sua voz, dar espaço e voz a quem não era ouvido.
Ainda criança, ao ver os documentários e reportagens na TV e ouvir junto com o pai os programas de rádio, ele descobriu que poderia e queria ser esse porta-voz das notícias, as quais precisam ser passadas com verdade e agilidade.
Ao entrar na universidade no ano de 2009 pelo ProUni, Almir conta com carinho e orgulho que a maior experiência dele como graduando foi o desenvolvimento de um programa de rádio desenvolvido na época pela professora Andréa Trigueiro, era o Megafone DH, que trazia pautas voltadas aos Direitos Humanos. A atuação dele nesse projeto foi a semente que fez crescer a certeza e a paixão de Almir pelo rádio.“O radialismo foi, e sempre será, o veículo de maior alcance social. A notícia chega de imediato aos ouvintes, quer eles estejam parados ouvindo, ou em deslocamento”, afirma.
A admiração pelo radialismo continuou a influenciá-lo ao longo dos quatro anos de graduação e, inclusive, o trabalho de conclusão de curso de Almir teve por modalidade o rádio. O projeto tratava de um programa de rádio voltado a mulheres de terceira idade, no qual essas eram responsáveis pela elaboração das pautas, elaboração das matérias e ancoragem dos programas. O projeto foi inédito e recebeu reconhecimento internacional ao ser apresentado em um congresso em Santiago de Compostela, na Espanha. Isso, Almir credita, em grande parte, a qualidade dos professores da Uninassau. “Tudo isso devo a competência dos grandes mestres da Uninassau, com quem tive a oportunidade de aprender e hoje são grandes amigos de profissão”, assegura.
O sucesso de Almir não ficou apenas por aí. Ainda nos anos de 2015 e 2016 junto com o amigo Denny Farias, conseguiu o Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo.
Entre os acontecimentos que marcaram a sua carreira, destaca a cobertura da morte do ex-governador Eduardo Campos. “Já estávamos com o programa da tarde, CBN Total, praticamente pronto, quando de repente surge a notícia da queda do avião e tivemos que mudar toda a programação”, lembra.
O jornalista termina falando da importância do diploma e da universidade. “Não aproveitem a universidade apenas como aprendizado de sala de aula, mas como se já estivessem atuando no mercado de trabalho”, aconselha.
Redatora: Edla Sobrinho
11
Abril
ESPECIAL- SEMANA DO JORNALISTA
O jornalismo como ferramenta de mudança social
Constituído de um ser muito persistente e contrariando todas as estatísticas que insistiam em dizer que ser jornalista não cabia a um homem negro de baixa renda, Rafael Santos consegue, após quatro tentativas consecutivas no vestibular, uma bolsa pelo ProUni, qual tornou o seu sonho possível de se seguir, trilhando aos poucos a sua carreira no Jornalismo. "Ninguém precisa chegar e dizer: “isso não é para você, tenta outra coisa”, mas a forma que tudo se constrói nos leva a crer nisso. Contrariei as estatísticas e corri atrás do meu sonho. Trabalhei em outras áreas, mas no fundo o que eu queria era o jornalismo”, explicou o jornalista. Ao longo de sua formação, Rafael pôde contar com pessoas que contribuíram para que ele não desistisse de seguir seu caminho na profissão, dentre eles, os seus colegas de sala, professores e colegas de trabalho, sempre incentivando e dando o apoio necessário.
Atualmente, é social media no SBT Nordeste e responsável pela criação digital da Copa do Nordeste. Teve sua primeira experiência na Assessoria de Comunicação da Polícia Federal, em 2015, onde contribuiu por mais de um ano, mas em seguida recebeu a oportunidade de trabalhar no Jornal do Commercio, onde também atuou por quase dois anos. Já realizou trabalho voluntário como assessor de imprensa do projeto Recapibaribe - Movimento para a Requalificação do Rio Capibaribe. Um profissional completo e que sempre busca expandir a sua área de atuação, Rafael, além de tudo, continua tocando um projeto que teve início no seu período acadêmico, o "BorAlí". Trata-se de um blog que mostra aos seus leitores destinos turísticos e opções de esportes e lazer no Recife, e pensando muito adiante, os planos são de aumentar ainda mais o alcance do blog para todo o estado.
Em 2017, teve um de seus projetos como finalista do Intercom Nordeste. O radiodocumentário “Temo que preservar o rio, temo que limpar o rio Capibaribe” ficou entre os cinco melhores trabalhos do nordeste, abordando a importância do principal rio de Pernambuco e de como ele está esquecido pelas autoridades, mesmo sendo fonte de renda para tantas famílias.
Quando questionado sobre o sentido e a importância do jornalismo para ele e para a sociedade, Rafael comenta, “Ser jornalista é ter a consciência de que tudo que você fala pode ter um impacto dobrado na sociedade. Isso é uma responsabilidade imensa, mas, ao mesmo tempo, muito gratificante”. Ele ainda acrescenta que "em tempos de notícias falsas, um turbilhão de informações, grupos de WhatsApp e tantas outras mídias digitais, bolhas foram – e estão – sendo criadas. Acredito que ser jornalista realizar o exercício diário de se colocar no lugar do outro, de ter um olhar crítico 24 horas por dia, questionar e desconfiar sempre". Ele sabe da sua função social e diante de todo o caminho já trilhado, realiza ações que retratem sua realidade, que possam servir como espelho para outras pessoas que passam pelo mesmo, como conseguiu com o seu trabalho de conclusão de curso, que retratou em suas palavras, o “jogo de empurra” que acontece entre as prefeituras quando se trata da dificuldade dos moradores que vivem nas áreas limítrofes. A série de reportagens "Realidade entre limites" está disponível no Youtube.
Um profissional plural, que está em constante evolução, Rafael afirma não ter medo de novos desafios, se mostrando aberto a toda e qualquer possibilidade em que ele possa mostrar sua desenvoltura e empenho em realizar sua função da melhor maneira possível, agregando positivamente onde estiver. “Estou sempre aberto ao grande leque de oportunidades que nossa área nos oferece”, diz ele.
Ele também acredita que os jornalistas são agentes de mudanças e conclui dizendo, “Acredito que ao longo dos anos o jornalismo, assim como tantas outras profissões, vem se reinventando. E nós, como profissionais de comunicação, também precisamos nos reinventar, sem perder a essência. Se deixarmos o nosso olhar se acostumar com as impunidades, estamos fadados ao fracasso.”
Redator: Jairo Martins
10
Abril
ESPECIAL- SEMANA DO JORNALISTA
Everson Teixeira e a Função Social do Jornalismo
Como a maioria dos jovens, Everson Teixeira decidiu cursar jornalismo no 3º ano do ensino médio e nos primeiros períodos da graduação, percebeu que era aquilo que queria para a vida profissional. Seu primeiro estágio aconteceu quando estava no 4º período da faculdade, na secretaria de comunicação da Prefeitura de São Gonçalo (RJ), o que o fez entender a relação entre a imprensa e o poder público.
Em 2006, de malas prontas para Recife, Everson transferiu seu curso para a então Faculdade Maurício de Nassau e nesse período ele teve a oportunidade de aperfeiçoar a prática do jornalismo em quatro locais diferentes: Prefeitura do Recife, Prefeitura de Olinda, CBN e na assessoria de imprensa, Intercom Consultoria.
Até a sua graduação, Everson reconhece que a Uninassau foi peça fundamental para o seu desenvolvimento como um jornalista, “Na Uninassau, fui recebido muito bem, o que fez com que eu escolhesse a instituição para continuar o curso de jornalismo. Na época, a faculdade estava iniciando a sua expansão. Estudei em um momento de transição. A parte teórica era muito bem representada pelo corpo docente, já a estrutura estava se fortalecendo. Mesmo diante das limitações, era latente a preocupação dos profissionais em oferecer o melhor aos alunos. Foi por meio da Uninassau que dei início a criação ao meu network, e foi por conta dela que comecei a dar os meus primeiros passos no jornalismo. A instituição me proporcionou experiências impagáveis, com o apoio na elaboração de dois documentários, um como conclusão de curso (Abril Pro Rock - fora do eixo) e outro após a formação, por meio de uma parceria (Vida Loka - a vida dos internos na Funase). Ambos os documentários tiveram grande repercussão com participação em festivais locais e internacionais. Sem o apoio da Uninassau, isso, talvez, não teria sido possível”, declara.
Após concluir a graduação, o jornalista passou por um dos períodos mais dinâmicos de sua carreira. Ele foi contratado pela Intercom Consultoria e também pela CBN, onde conquistou 13 prêmios, nos âmbitos estaduais e nacionais, entre eles está o Prêmio Cristina Tavares. Desde então, sua caminhada foi marcada por experiências enriquecedoras. Nas rádios CBN, Jornal e JC News (Rádios do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação), atuou como produtor, repórter, chefe de reportagem e apresentador, foi assessor de imprensa do Sintepe (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco) e desde 2015 é repórter da TV Clube/Record TV, onde também teve a oportunidade de atuar como apresentador.
Na semana do dia do jornalista, Everson acredita que o jornalismo é definido pela expressão ”função social” e também é o pilar de qualquer sociedade livre, “Pra mim, o jornalismo é o pilar de qualquer sociedade livre. Sempre vi a área que atuo como o principal elo entre os poderes, empresas e a sociedade. Por meio do jornalismo, a gente consegue informar, educar e, por quê não, mudar a vida das pessoas? O fato de você ouvir alguém, contar a história dela e fazer com que outras pessoas fiquem conhecendo aquela situação, faz do jornalismo algo singelo e precioso. A expressão que define o jornalismo pra mim é: "função social". Se você deixa isso de lado, o jornalismo perde o sentido”, expressa com orgulho.
Como repórter de TV, ele acredita que o telejornalismo é a ferramenta que mais proporciona identificação nas pessoas e tem também o papel de educar, ajudando a sociedade brasileira a interpretar um conteúdo, em meio a era das fake news “A sociedade brasileira se reconhece quando se vê na TV. Não sei quem disse essa frase pela primeira vez, mas ela faz todo o sentido. Uma pesquisa da Secretaria de Comunicação do Governo Federal, divulgada em 2018, aponta que quase 90% dos brasileiros assistem televisão. Boa parte disso (67%), se informa por meio do telejornalismo. Ou seja, somente em território nacional, os jornais televisivos se comunicam com mais de 100 milhões de pessoas. Contra números, não há argumentos. Porém, ressaltam a responsabilidade do telejornalismo. Nos últimos anos, o fluxo de informação mudou várias vezes. Com o fortalecimento da internet, as pessoas buscavam as informações de interesse delas. Com a redes sociais, as informações caem no colo delas. E isso é perigoso, principalmente por conta das fake news (..) A sociedade brasileira ainda sofre com a falta de acesso a informação, falta de leitura e consequentemente, acaba não sabendo interpretar um conteúdo. Por conta disso, a TV acaba tendo a função de informar e educar. Mesmo com o aumento das redes sociais, os streamings e serviços "sob demanda", a televisão ainda está dentro da casa dos brasileiros. Estamos longe de termos um telejornalismo excelente, mas caminhamos para tal!”, explana.
Redatora: Larissa Roque
04
Abril
Especial EXPOCOM
Trangêneros é tema de trabalho indicado ao Expocom
Ana Catarina dos Santos Trindade, estudante de Jornalismo da UNINASSAU, faz parte do grupo de alunos que se destacaram com seus TCCs e foram indicados pelo corpo docente para representar a instituição na Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação (EXPOCOM). Seu trabalho concorre ao prêmio de melhor Radiodocumentário, na na modalidade Inovação e Comunicação com o tema "O Corpo Errado".
"Participar do Expocom é muito importante pra mim. Significa uma superação enorme. Tive que colocar o meu TCC para um semestre à frente, por minha mãe ter passado por problemas de saúde. Tive muito apoio da minha família e da minha orientadora, Alessandra Ferreira, para toda a elaboração do projeto. E ele ter sido selecionado me deixou muito feliz. Não imaginava. Foi uma surpresa incrível”, afirma Catarina.
O objetivo do trabalho é trazer à tona o debate sobre os conflitos internos e externos, vividos por aqueles que se identificam como sendo do sexo oposto, e se classificam como transgêneros. O trabalho relata as dificuldades do dia a dia e o preconceito vivido por homens e mulheres que não se sentem bem com o seu corpo no que diz respeito ao gênero. De acordo com Catarina, o rádio foi escolhido por ser o veículo de comunicação mais democrático, pois atinge todas as classes sociais. O trabalho foi orientado pela ex-professora da instituição, Alessandra Ferreira. Sendo premiada no Intercom Nordeste, Catarina será indicada pelo corpo docente para participar do Intercom Nacional.
"O tema do projeto significa muito pra mim, e ele ter saído da faculdade para o Expocom, é muito importante, não só pra mim, como também para a população trans que é tão discriminada. E concorrer ao prêmio mostrando a história de um personagem tão incrível, é maravilhoso”, diz a estudante.
A EXPOCOM é organizada pela Intercom, uma instituição sem fins lucrativos, destinada ao estímulo e a troca de conhecimento entre pesquisadores e profissionais que já atuam no mercado. A organização estimula o desenvolvimento de produção científica não apenas entre mestres e doutores, mas também entre alunos e recém-graduados em comunicação, oferecendo prêmios como forma de reconhecimento aos que se destacam nos eventos promovidos pela entidade.
Redatora: Silvania Galdino
03
Abril
AUTISMO
Autismo: Um incompreendido universo em azul
O Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril, é a data de entrada para o Abril Azul, mês dedicado à conscientização sobre as características do transtorno e também de visibilidade à vivência de pessoas autistas. Com as suas causas ainda não totalmente conhecidas pela medicina, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) atinge cerca de 241 mil crianças no Brasil e, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a cada 160 delas, uma possui o diagnóstico. No entanto, especialistas estimam que aproximadamente 200 milhões de crianças brasileiras sofrem com o transtorno de desenvolvimento, sendo o principal fator dessa discrepância entre os números o diagnóstico tardio da doença.
Popular como um conceito único, o TEA, na verdade, reúne quatro desordens do desenvolvimento neurológico presentes desde o nascimento ou começo da infância: transtorno autista, transtorno desintegrativo da infância, transtorno generalizado do desenvolvimento não-especificado (PDD-NOS), e Síndrome de Asperger. A Organização Mundial de Saúde (OMS) divide em 3 grupos as pessoas autistas; indo eles da ausência completa de contato interpessoal, ausência de contato visual e interações limitadas ao domínio da linguagem e inteligência superiores à média, constituindo-se em pouca ou nenhuma inabilidade em interações. Este último grupo seria maior se o diagnóstico fosse feito ainda na infância, permitindo que as crianças autistas crescessem com maior assistência e compreensão diante de um contexto social desfavorável, que alimenta com desinformação os misticismos que circulam o transtorno.
Ainda no começo dessa semana, o senador Paulo Paim (PT-RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), anunciou durante a audiência pública sobre o Dia Internacional de Conscientização sobre o Autismo, que projetos acerca do transtorno serão adicionados à pauta da comissão até o final de abril. A reivindicação foi feita pelo diretor-presidente do Movimento Orgulho Autista Brasil (Moab), Fernando Cotta. A principal reivindicação é para que entre na pauta o texto que trata da inclusão de especificidades inerentes ao autismo no censo (PLC 139/2018). A intenção é subsidiar políticas públicas voltadas para pessoas autistas. A inclusão das crianças com autismo também foi lembrada pelos participantes. A professora Érica Lemos, mestre em Psicologia Educacional e mãe de um menino autista, afirmou que "não adianta a lei obrigar as escolas a receberem autistas sem preparar professores e comunidade escolar". A audiência encerrou-se com os representantes prometendo ações de socialização do autista, com foco na infância.
Crianças autistas são mais criativas
Estudos realizados pelo Departamento de Psicologia da Universidade de Stirling na Escócia exibiram que pessoas com o TEA demonstram maior habilidade para apresentar soluções criativas para problemas de difícil resolução. Das mais de 300 pessoas sob análise, as que obtiveram melhor resultado foram portadoras de TEA, já que apresentavam o maior número de soluções criativas para os problemas apresentados em um mesmo exercício.
Para o psiquiatra Cleverson Higa Kaio, mestre em saúde da criança e do adolescente, crianças com o transtorno podem apresentar vastas habilidades em áreas como matemática e memorização. As maiores dificuldades são notadas na comunicação e na relação interpessoal em sala de aula.
Apesar de pequeno, o número de autistas em universidades traz grande representatividade
Em um levante de 2016 para o Censo de Educação Superior, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) aponta que, dos 8 milhões de universitários no Brasil, apenas 488 são representados por autistas; desses, 212 estão em instituições de ensino públicas e 276, em privadas. Dentre os principais indicadores para o ingresso estão a terapia, a preparação do corpo educacional nas instituições de ensino e o apoio da família no reconhecimento das capacidades do autista.
Redatora: Vitória Silva
03
Abril
Especial EXPOCOM
Ensaio fotográfico e uma análise semiótica do ritual da Jurema Sagrada
Mais um indicado para a Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação (EXPOCOM) pela Uninassau, o trabalho de conclusão de curso da jornalista Elaine Gadêlha, com orientação da docente Valéria Gomes, o Ensaio Fotográfico Sobre o Ritual da Jurema Sagrada concorre na etapa Regional Nordeste, na modalidade de Produção em Fotojornalismo.
O ensaio apresenta não só uma representação imagética documental com respeito à cronologia ritualística, mas também uma análise semiótica dos signos presentes no ritual da Jurema Sagrada. A produção das fotografias durou dois meses e foram realizadas na Casa das Matas Reis Malunguinho, Terreiro Ile Asé Iansã e no Centro Espírita Caboclo Rubimar, valendo ressaltar que o ensaio se limitou em registrar apenas um dos tipos de Jurema, a de Gira.
Apesar do desafio, pela pouca familiaridade com o universo da Jurema Sagrada que tinha até então, a paixão pela fotografia e a perspectiva de produção artística, além do cunho acadêmico, resultaram na decisão pelo tema. “Eu sou apaixonada pela fotografia. Após pensar bastante no que fazer como TCC, optei pela fotografia documental. Além disso, quando vi a possibilidade de produção artística, além do formato acadêmico engessado”, comentou a jornalista.
Indicado para a EXPOCOM na modalidade Produção em Fotojornalismo, que se caracteriza pela produção de um ensaio documental que une a premissa da informação jornalística com o poder da representação imagética, o Ensaio Fotográfico Sobre o Ritual da Jurema Sagrada fará parte da exposição na Regional Nordeste, entre os dias 31 de maio de 1 de junho, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
EXPOCOM
Realizada anualmente, a EXPOCOM é a parte da Intercom reservada para premiar os estudantes de comunicação cujos trabalhos experimentais foram os de maior destaque. De cunho estritamente simbólico, a premiação permite que os trabalhos sejam inscritos nas categorias "Jornalismo", "Publicidade e Propaganda", "Relações Públicas e Comunicação Organizacional", "Cinema e Audiovisual", "Produção Transdisciplinar" e "Rádio, TV e Internet". Além disso, os trabalhos são encaixados em modalidades específicas, respeitando as devidas ementas.
02
Abril
RECIFE
Agência Experimental 2019.1 da manhã ganha lançamento
Os alunos do 7º período da manhã de Publicidade e Propaganda, realizaram hoje o evento de lançamento da Agência Experimental 2019.1, no Bloco B da Universidade, na sala 300.
A agência, nomeada de Cubo Criativo e com o slogan "movidos pela criatividade", foi produzida pelos alunos como prática da cadeira Agência Laboratório, com orientação da docente Olga Siqueira, e têm como propósito a inserção dos discentes na experimentação, ainda no período acadêmico, da vivência no mercado de trabalho.
O evento de lançamento foi aberto ao público e contou com importante participação dos alunos interessados na experimentação proporcionada pelas agências experimentais, que abrem também espaço para discentes de outros períodos na participação e desenvolvimento do projeto.
02
Abril
Especial EXPOCOM
Estudante é uma das indicadas pela instituição à EXPOCOM
A recém-formada em Jornalismo pela UNINASSAU, Caline da Silva Cachoeira é uma das indicadas pela instituição à Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação (EXPOCOM), na Intercom Regional Nordeste 2019. O rádio documentário “Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Pernambuco: 100 anos de história”, concorre na modalidade JO15 Documentário Jornalístico e Grande Reportagem em áudio e rádio. Orientado pela ex-docente Kellen Lima, tem como objetivo documentar e apresentar para a população as etapas do centenário da igreja que foram consumados em 2018 e dar voz aos assembleianos no que diz respeito à importância da igreja.
O tema e a modalidade foram escolhidos por causa da afinidade que Caline tem com a religião cristã e com o rádio. Em seu trabalho, destacou a importância das pessoas se tornarem ouvintes desta produção, porque o conhecer, de forma lícita e moderada, enriquece. Além de assentir que é um produto capaz de surtir efeitos no imaginário do ouvinte.
Mesmo depois de ter construído um projeto riquíssimo em detalhes referentes a jornada da igreja evangélica ao longo desses 100 anos de história, a estudante se diz surpresa com a indicação e ciente da responsabilidade de representar a UNINASSAU na exposição de comunicação. “Estou surpresa com o resultado da seleção, porque imaginei que muitos trabalhos bons teriam se submetido e o meu poderia ter ficado de fora. Ainda não posso comemorar, pois preciso submeter o trabalho no site oficial do Intercom. A minha expectativa é grande, visto que representar a Nassau em um evento de comunicação é uma grande responsabilidade. Espero que dê tudo certo”, afirmou Caline.
A Regional Nordeste da Intercom deste ano acontecerá na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), do dia 30 de maio a 1 de junho. Os trabalhos classificados na etapa regional podem também concorrer na edição nacional do congresso, que acontecerá em setembro, no Pará.
EXPOCOM
Realizada anualmente, a EXPOCOM é a parte da Intercom reservada para premiar os estudantes de comunicação cujos trabalhos experimentais foram os de maior destaque. De cunho estritamente simbólico, a premiação permite que os trabalhos sejam inscritos nas categorias "Jornalismo", "Publicidade e Propaganda", "Relações Públicas e Comunicação Organizacional", "Cinema e Audiovisual", "Produção Transdisciplinar" e "Rádio, TV e Internet". Além disso, os trabalhos são encaixados em modalidades específicas, respeitando as devidas ementas.