16
Agosto
MEDICINA VETERINÁRIA
Conheça sobre o termo zoonose e suas variantes
Termo originado do grego 'zoo (ζώο) que significa animal', juntamente com a expressão 'nosos (νόσος) que significa doença', originando o que denominados doença de animais, a palavra zoonose tem sido empregada de forma ampla, todavia várias inconformidades têm sido observadas quando da sua utilização no dia-a-dia.
Por definição genérica, a expressão zoonoses é compreendida como sendo “doenças (compreendidas por agentes e/ou infecções) que podem ser naturalmente transmitidas entre (outros) vertebrados e os seres humanos (OMS).
É preciso, contudo, compreender e diferenciar a aplicação do termo e suas variações conforme a classificação deste, ou seja, segundo o sentido de veiculação da doença; conforme o ciclo de manutenção do agente etiológico (agente causador); e de acordo com o elo de manutenção/transmissão.
Segundo o sentido de transmissão:
Antropozoonose – doenças próprias de animais que são transmitidas a humanos.
Exemplo: Raiva, brucelose, etc.
Zooantroponose – doenças próprias de humanos que são transmitidas a animais.
Exemplo: Tuberculose, amebíase, difteria, etc.
Amphixenose - doenças transmitidas tanto de humanos a animais quanto de animais a humanos.
Exemplo: Estafilococose, estreptococose, etc.
Conforme o ciclo de manutenção do agente:
Zoonoses diretas – o agente causador necessita apenas de uma espécie para se manter. São transmitidas aos seres humanos por contato direto, indireto, veículos ou vetores.
Ciclozoonoses – quando o agente etiológico sofre alterações morfológicas e necessita de mais de um hospedeiro para completar o ciclo. Podendo ser classificada ainda de acordo com a presença obrigatória ou não do ser humano em seu ciclo:
Euzoonose – requerem a participação do ser humano.
Parazoonose – não necessitam da participação do ser humano.
Exemplo: Complexo teníase-cisticercose; equinococose-hidatidose.
Metazoonoses – a perpetuação do agente causador requer o envolvimento de vertebrados e invertebrados para transmissão da doença. Compreende enfermidades que são veiculadas aos humanos por meio de vetores.
Exemplo: febre amarela, encefalites equinas, etc.
Saprozoonoses – além da exigência de hospedeiro vertebrado no ciclo de desenvolvimento, requerem também um local inanimado para concluir o processo evolutivo e tornar-se infeccioso. O local inanimado pode ser representado por matéria orgânica, alimentos, solo, água, plantas, etc.
Exemplo: Fasciolose, tungíase, etc.
De acordo com o elo de manutenção/transmissão, são ainda classificadas em zoonoses de:
Animais de companhia;
Animais de produção;
Animais domiciliados (sinantrópicos);
Animais silvestres;
Transmitidas por alimentos.
Por: Andreey Teles – Médico Veterinário, Coordenador do Curso de Medicina Veterinária da Uninassau João Pessoa.
13
Agosto
HORÁRIO
Veja os horários de atendimento do coordenador do Curso de Medicina Veterinária '
Nobres alunos, saudações!
Confira os horários de atendimento da coordenação em 2018.2.
Precisou, venha até a coordenação.
08
Agosto
ARTIGO
Até onde vai o limite entre humanos e animais numa relação de convivência?
Há anos, o convívio entre humanos e animais vem ganhando cada vez mais espaço. Inicialmente, numa perspectiva de domesticação, os humanos se aproximavam dos animais para aumento na disponibilidade de cabeças em uma determinada região/cercado e, consequentemente, obtenção de alimentos e assim progrediu até que os fossem vistos como membros companheiros.
Diversas espécies animais são possuídas visando a companhia dos tutores que são pessoas, muitas vezes, sozinhas. Dentre as espécies domésticas mais comuns, podemos mencionar os cães e gatos. No Brasil, segundo dados de 2017, estima-se que essas duas espécies animais somam juntas em exemplares, mais de 74 milhões de animais, sendo que uma parte deles encontra-se dispersa nas ruas (animais errantes e semi-domiciliados) e outros são animais domiciliados.
O quantitativo populacional de cães e gatos errantes soma, aproximadamente, 30 milhões de animais. Esse dado é importante, visto que muitas famílias têm uma tendência em abandonar seus animais sempre que ocorrem doenças graves e crônicas ou mesmo por negligência dos tutores que se negam levá-los a um médico veterinário periodicamente ou sempre que este venha a adoecer. Outros motivos associados ao abandono são falta de espaço, animal que cresce além do esperado, animal agressivo e animais que ficam gestantes sem planejamento do dono.
Cães e gatos domiciliados representam a maior parte da população de animais de companhia no Brasil e, como o afeto e a aproximação dos seres humanos em relação a tais espécies têm aumentado significativamente nos últimos anos, é perceptível as mudanças nos costumes de convivência, o que nem sempre é visto com bons olhos.
Numa ótica microbiológica, é fato que cada ser vivo possui sua flora microbiana com características particulares, a qual é formada conforme o local onde se vive, a alimentação da qual se serve e os desafios ambientais frente aos quais são expostos. Os seres humanos, embora apresentem boa resistência e defesa contra os micro-organismos corriqueiramente enfrentados no dia-a-dia, nem sempre dispõe da mesma habilidade imunológica para uma série de agentes patogênicos os quais podem causar distúrbios orgânicos graves, podendo culminar com quadros clínicos sérios, comprometendo a saúde, inclusive de forma irreversível, resultando, nalgumas vezes, em óbito.
Assim sendo, os relatos recentemente veiculados pela imprensa que mostram pessoas que foram gravemente infectadas por patógenos naturais de cães (matérias: Infecção por lambida de cachorro faz homem ter mãos e pernas amputadas. Fonte: notícias UOL em 04 de agosto de 2018 / Mulher contrai grave doença depois de 'beijar' seu cachorro. Fonte: Globo em 04 de julho de 2016) e que adquiriram, com isso, sequelas irreversíveis são exemplos que mostram o quanto as pessoas devem pensar antes de, aleatoriamente, adquirir um animal e, por questões puramente afetivas e expressivamente desregradas, se expor ao risco. É imprescindível que haja um mínimo de higiene sanidade, orientações estas que são ricamente prestadas por profissionais médicos veterinários.
Dentre as medidas preventivas destacam-se as vacinas e vermifugações, além do estabelecimento de espaços próprios para animais e para humanos.
Por: Andreey Teles - Médico Veterinário – Coordenador do curso de medicina veterinária – UNINASSAU João Pessoa
07
Agosto
EVENTO
"Porque cursar Medicina Veterinária?" é tema de palestra
Quais seriam os principais motivos que conduzem as pessoas a optarem pelo curso de Medicina Veterinária?
Para saber sobre isso, compareça à palestra que ocorrerá no dia: 30/08. Turma da manhã: 08:30h - Sala 701 | Turma da noite: 19h - Sala 602
Inscrições exclusivamente via site institucional.
07
Agosto
HORÁRIO
Confira o horário das aulas das turmas de Medicina Veterinária
Bom dia, prezados discentes.
Segue o horário de aulas do Curso de Medicina Veterinária (manhã e noite). Para melhor comodidade, ele também está fixado no mural em sala de aula (Manhã, sala 701 e Noite, sala 602). Você pode acessá-lo ainda via Portal do Aluno.
Abraço e sucesso!
30
Julho
BEM ESTAR
O que devemos saber sobre ações de bem-estar e proteção animal?
É cada vez mais crescente a parcela da população voltada a promover algum tipo de ação destinada ao bem-estar animal, assim como a proteção, especialmente a animais ditos errantes – aqueles que perambulam pelas ruas sem, necessariamente, dispor de uma casa como referencial.
Todavia, as ações elencadas no sentido de promover a proteção animal devem ser pautadas em instrumentos legais que normatizam direta ou indiretamente tais condutas, geralmente baseadas em normas jurídicas.
A perspectiva é assegurar que, o profissional que já existe e está preparado para atuar de modo amplo na causa animal, é o médico veterinário o qual, por sua vez, deverá ter garantido pelas entidades de classe, independentemente de qual seja ela, o exercício daquilo que é exclusiva da sua competência legal e profissional.
Entretanto, o que tem se observado em diversas situações é o extrapolamento das ações de proteção e bem-estar animal para esferas de atuação exclusiva do médico veterinário, colocando em risco a vida e saúde de animais, muitos dos quais já se encontram vulneráveis, caracterizando atuação charlatã.
Essa não é uma abordagem generalista, uma vez que existem muitos protetores de animais que buscam parceria com médicos veterinários para que suas ações estejam sempre vinculadas às orientações profissionais e determinações legais, sem que haja exposição dos protegidos ao risco.
Por outro lado, vários indivíduos e até mesmo entidades voltadas à proteção animal, realizam prática de medicação, vacinação e, em algumas situações a execução de procedimentos os quais não lhes são permitidos aos olhos da lei, configurando, minimamente, crime contra a fauna e, sendo passível de processo jurídico por se tratar de exercício ilegal da profissão de médico veterinário, o que termina por fragilizar o movimento voltado à causa animal. Exemplos de acontecimentos como esse podem ser representados pelo caso registrado em Vila Velha-ES no ano de 2017, bem como o que foi denunciado hoje (29/07/18) pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária da Bahia. Em ambas as situações, os envolvidos eram pessoas voltadas à proteção animal e estavam atuando em desacordo com a legislação.
Dessa forma, conhecendo-se a ampliação das ações e entidades destinadas a este fim, sugere-se que todo o interessado em realizar trabalhos em prol da causa animal procure, preferencialmente antes de iniciar as atividades, instruções e parceria com médicos veterinários, além de orientações junto à respectiva vigilância sanitária do município onde reside para que a entidade seja registrada e funcione dentro da lei.
Àqueles que ainda são estudantes da medicina veterinária, fica o alerta de que devem estar atentos para não se envolver em situações que possam, por alguma postura indevida, colocar em xeque o sonho de tornar-se médico veterinário. Um caso deste aconteceu no município de Girau do Ponciano, Alagoas, no ano de 2014. Na ocasião, uma operação que acontecia na região do agreste/sertão do referido estado, flagrou um estudante de medicina veterinária passando por médico veterinário.
Por: Andreey Teles - Médico Veterinário – Coordenador do curso de medicina veterinária – Uninassau João Pessoa
05
Junho
MATÉRIA
Plano de Marketing Para o Setor Veterinário
Muitos profissionais do setor veterinário têm dificuldade de implantar um plano estratégico de marketing em seus consultórios e clinicas, ao mesmo tempo em que imaginam que este tipo de plano é muito complicado para ser executado. Acreditam que demanda grande investimento financeiro, intenso treinamento de pessoal e outros recursos acima das possibilidades de seu negócio.
Para elaborar um plano completo, tendo em vista a realidade média do setor, cada profissional ou clinica deverá fazer as adaptações necessárias ao seu contexto particular. Para este fim, os principais aspectos fundamentais que precisam estar presentes em qualquer plano de marketing, dentro do previsto no código de ética do setor. Confira os principais pontos a serem trabalhados no link.
06
Fevereiro
CAPACITA
Unidade sedia segunda edição do Capacita no dia 21 de fevereiro
O evento ocorrerá no campus Pituba, localizada na rua dos Maçons, 364. O palestrante é o Prof Carlos Henrique Costa de Almeida Júnior com ampla experiência na área. As inscrições estão abertas na página da Nassau.
Outras informações: medicinaveterinaria.ssa@mauriciodenassau.edu.br
06
Fevereiro
CAPACITA
Unidade sedia segunda edição do Capacita em Medicina Veterinária
O evento ocorrerá no campus PITUBA, localizada à RUA DOS MARÇONS, 364. O palestrante é a Profª Drª Rosalina Guedes que conta com 15 anos de experiência na área. As inscrições estão abertas na página da Nassau.
Outras informações, podem ser solicitadas pelo e mail: medicinaveterinaria.ssa@mauriciodenassau.edu.br
04
Janeiro
MATÉRIA
Pets precisam de cuidados na estação mais quente do ano
Com a chegada do verão, época em que todo mundo está disposto a curtir sol, água de coco e praia, todo cuidado é pouco com os pets. O coordenador do curso de Medicina Veterinária da Faculdade UNINASSAU Pituba, Alex Barbosa, explica quais são os cuidados que se deve ter com os animais de estimação na época mais quente do ano. Segundo o médico veterinário, períodos quentes e úmidos são os mais favoráveis para infestação por ectoparasitas em animais domésticos de companhia. No entanto, não há uma sazonaliadade específica, "podendo ocorrer durante todo o ano". O doutor ainda alerta, pois, “como estamos na época do verão, a umidade e o calor são mais favoráveis para a infestação dos ectoparasitas, e os donos também contribuem pois trazem esses nos calçados e vestimentas”, explica.
Confira a matéria completa no site do Leia Já.