14
Setembro
EVENTO
Medicina veterinária na Expofeira Paraíba Agronegócios 2018
Começa neste domingo, 16 de setembro e você não pode perder. É a Expofeira Paraíba Agronegócios 2018.
Serão 08 dias seguidos, com uma programação bastante variada e, como sempre, a medicina veterinária da Uninassau estará presente juntamente com docentes. Estão sendo realizadas atividades de apresentação do curso, bem como de peças anatômicas e insumos utilizados na medicina veterinária, contando com a participação de alunos do segundo período do curso.
A ideia é chamar a atenção da população para a existência do curso de medicina veterinária da Uninassau e, em consequência ampliar a divugação da instituição.
O envolvimento dos alunos é uma forma de engajá-los no curso e em suas atividades externas, facultando a ampliação dos conhecimentos, especialmente num momento como este onde a programação é bastante variada.
11
Setembro
EVENTO
Informações - Campanha de Vacinação Antirrábica - João Pessoa
10
Setembro
PET
Obesidade animal, salve seu companheiro dessa furada!
Você conhece os impactos da obesidade sobre seu PET?
A obesidade ocorre quando há um desbalanço entre a ingestão de energia e o seu gasto, ou seja, o animal ingere mais calorias (que são fornecidas pelos nutrientes gordura, carboidrato e proteína) do que precisa para suprir suas necessidades diárias. Com isso, esse excesso vai ser armazenado como gordura no tecido adiposo. Uma fase crítica para o seu desenvolvimento são os primeiros meses do crescimento e a fase de puberdade. Isto porque desenvolve-se um tipo de obesidade chamada de hiperplásica que é quando as células do tecido adiposo aumentam em número. Depois de certo tempo (na fase adulta) há uma estabilização na quantidade de células do tecido adiposo, mas as já existentes não são reduzidas. Assim, superalimentar um animal na fase de crescimento pode levar a obesidade e perder este excesso de peso depois será muito mais difícil.
Diversos fatores como o sexo, o status reprodutivo, a predisposição genética (raça), além da composição e da palatabilidade da dieta, assim como o estilo de vida (se ele é sedentário ou ativo) e, é claro, a ingestão de alimento podem influenciar no seu desenvolvimento. Dessa forma, cães e gatos adultos na meia idade, a castração, raças caninas como Cocker Spaniel, Labrador Retriever, Pastor de Shetland e os Terriers, animais com doenças endócrinas como o hiperadrenocorticismo (produção excessiva de hormônios pela glândula adrenal que fica próxima aos rins e que produz, dentre outros hormônios os corticoides) e hipotireoidismo (com baixa produção dos hormônios triiodotironina e tiroxina que controlam o metabolismo) têm maior predisposição a desenvolver a obesidade.
E esse excesso de peso pode levar a diversas alterações que incluem o desenvolvimento de diabetes, problemas cardiovasculares e respiratórios, mudanças do perfil bioquímico sanguíneo (alterações na concentração de triglicerídeos, por exemplo), intolerância ao exercício e ao calor, doenças de pele e do trato urinário inferior (no caso dos gatos) e, até mesmo, certos tipos de câncer.
Por isso, é importante que seja instituído um programa de restrição calórica nos cães e gatos que estejam acima do peso. O profissional escolherá uma dieta hipocalórica para realização deste programa e é importante que você, tutor, esteja ciente que o sucesso dependerá de você.
Alguns tutores têm dificuldade em reconhecer que seus companheiros estejam acima do peso, outros não conseguem resistir ao olhar pidão do companheiro e acabam burlando o programa através do fornecimento de petiscos ou alimentos fora do prescrito pelo médico veterinário. No entanto, a colaboração é fundamental porque o objetivo é a longevidade e a qualidade de vida do pet. Isto que se deve ter em mente!
E lembre-se: como medidas preventivas- para evitar o ganho excessivo de peso- estão o não oferecimento de dietas a vontade, ou seja, o fornecimento de quantidades dentro da recomendação diária para o seu pet e o incentivo a prática de exercícios ( que incluem levar cães para passear ou enriquecer o ambiente felino, por exemplo).
Por: Prof. Dr. Luiz Trevisan - Docente da disciplia de Histologia Animal Básica do Curso de Medicina Veterinária da unidade João Pessoa.
01
Setembro
AVALIAÇÕES
Confira o calendário de avaliações do curso de Medicina Veterinária
31
Agosto
EVENTO
Alunos de Medicina Veterinária participam de Cerimônia do Jaleco
Venha conhecer a história do jaleco, sua finalidade e os riscos associados ao uso indevido.
Para isso, não perca a Cerimônia do Jaleco 2018-2 da Uninassau João Pessoa.
É um momento bastante importante, sendo recomendado ao discente que traga seus familiares já que haverá o momento em que um dos membros da família colocará o jaleco no acadêmico.
Ela ocorrerá no Auditório da Unidade, no dia 11 de setembro de 2018, em dois momentos:
Manhã: 10h00min
Noite: 18h30min
Atenciosamente,
Prof. Andreey Teles - Coordenador do Curso de Medicina Veterinária da Uninassau - João Pessoa.
29
Agosto
JOÃO PESSOA
Vamos gravar um vídeo?
Pensando em dinamizar e ter cada um de vocês representando, o curso de Medicina Veterinária da Uninassau e a coordenação pensou em propor aos alunos do curso o seguinte:
- Cada um faz um vídeo (tempo máximo de 30 segundos) com um animal de estimação, dizendo o que motivou cursar Medicina Veterinária. A ideia é juntar todos os vídeos em um único vídeo Institucional e veicular para a Unidade e também em nossas redes sociais. O prazo para enviarem o vídeo via whatsapp [ (82) 9.9195-1115] é até terça-feira (04/09) e não haverá prorrogação.
E aí? Vamos lá?
É a oportunidade que muitos vêm pedindo para criar. Contamos com a participação de todos!
27
Agosto
MEDICINA VETERINÁRIA
Quer participar da Campanha de vacinação anti-rábica? Fique ligado nas regras!
Vem aí a Campanha de vacinação anti-rábica animal 2018 - João Pessoa. Quer participar? Fique atento(a) para as regras abaixo:
Os representantes de turma estarão com a relação de inscrição. Os interessados deverão anotar o nome e CPF na lista.
Atenção: só se comprometa se realmente for participar, pois a ausência de pessoas, inviabiliza a implantação de postos e
a disponibilização de vacinas em alguns locais, colocando em risco a saúde animal e humana daquela localidade.
Data da campanha: 22 de setembro. Os alunos deverão se inscrever até o dia 3 de setembro.
24
Agosto
VACINA
Procedimentos para tomar vacina contra a raiva humana
Como fazer para tomar vacina contra a raiva humana?
Conheça os procedimentos descritos na imagem a seguir.
Não fique de fora. Prevenir é a melhor e mais eficiente alternativa de evitar riscos.
Dúvidas? Procure a coordenação do curso.
Atenciosamente,
Prof. Andreey Teles – Coordenador do Curso de Medicina Veterinária – João Pessoa.
24
Agosto
ALUNO
Alunos só poderão acessar os ambientes de prática mediante comprovação de vacinas
Prezados discentes,
Em atendimento à legislação, mais precisamente no que se refere a Portaria 597/04 GM/MS e o Manual de Controle da Raiva dos Herbívoros, do Ministério da Saúde, fica determinado que, para a segurança de toda a comunidade acadêmica, os alunos só poderão acessar os ambientes de prática (dentro e fora da academia) e estágio (curricular e extra-curricular) mediante comprovação de que está com as vacinas obrigatórias em dias, inclusive a anti-rábica.
Os alunos que são impedidos de serem vacinados por questões de saúde ou religiosa, deverão apresentar documentação comprobatória, contendo carimbo e assinatura do emitente.
Esta medida visa a integridade de todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, constituindo-se como uma medida de saúde pública e bem-estar.
Os cartões devidamente atualizados deverão ser apresentados num prazo de 60 dias da data deste documento.
24
Agosto
ARTIGO
A evolução da medicina veterinária e sua importância para os seres humanos
Pode-se considerar que a medicina veterinária surgiu na mesma época em que o ser humano domesticou os primeiros animais, contudo, cronologicamente falando, esse marco data de cerca de 4000 a.C. através de registros encontrados no Papiro de Kahoun. É certo que em cada continente, o surgimento e evolução da “arte de curar animais” tem sua história, o que vem sendo aprimorado até os dias atuais, sempre na perspectiva de trazer benefícios não só para os animais (principal centro da atenção), mas também para os seres humanos. Contudo, considerando que naquela época a espécie equídea era uma das que tinha maior utilidade, a denominação do “profissional” que curava animais fora definida, na Grécia (século VI a.C.), com base nessa espécie, o qual passou a ser chamado de hipiatra (do grego hippos = horse + iatros = médico). Em Roma, a denominação desse “profissional” era Veterinarii e que, por sua vez, tem etimologia diferente (do latim Vetus = velho, idoso), o que surgiu com base na quantidade de equinos oriundos do exército romano e que ficavam velhos, necessitando de tratamento especial. Outras denominações descritas ao longo da história foram Medicus equarius (médico dos cavalos), Mulomedicus (médico das mulas) e Medicus iumentarius (médico do gado), mas não se consolidaram.
Historicamente e de maneira equivocada, a sociedade, de uma forma em geral, concebe o profissional médico veterinário como sendo alguém que cuida única e exclusivamente de animais em seus aspectos clínico e cirúrgico. Mas tudo isso tem uma justificativa, pois a criação e reconhecimento dessa profissão deram-se no âmbito histórico de como surgiu esse profissional, tendo, o seu campo de atuação, sido ampliado ao longo da evolução da sociedade, pelo aparecimento de necessidades (padrões de convivência coletiva, por exemplo) as quais, pelas suas características de execução e considerando o que as envolvia (produção animal, produção de alimentos de origem animal e derivados, higiene e inspeção de matadouros e frigoríficos, entre outras), assim como o perfil de formação e os componentes curriculares trabalhados, foram atribuídas como sendo de responsabilidade do médico veterinário.
Com a ampliação do leque de atribuições concernente ao profissional médico veterinário, algumas áreas ganharam destaque especial, as quais vêm crescendo de maneira bastante significativa, como é o caso da saúde pública (sendo a vigilância sanitária o primeiro campo de trabalho desta área por ser ocupado pelo médico veterinário), pela promoção da saúde, prevenção e controle de doenças das mais diversas etiologias, possíveis e passíveis de serem transmitidas aos humanos e vice-versa.
Aliado a isso, o aumento na circulação de pessoas entre os continentes, o surgimento de enfermidades com caráter antropozoonótico e que vêm ultrapassando as barreiras dos mais diversos países, comprometendo muitas vezes a integridade da saúde de uma nação, por exemplo, bem como sua produção de alimentos, tornando-os vulneráveis a contaminações e, consequentemente, colocando em jogo a economia de uma ou várias cadeias produtivas ou seus elos, exige a presença e atuação de um profissional que possua versatilidade suficiente para, que em articulação com os demais segmentos da área da saúde, possa agir com eficiência, eficácia, agilidade e destreza.
Políticas públicas de reconhecimento e divulgação da presença indispensável do médico veterinário nas mais diversas linhas de produção e inspeção de alimentos de origem animal, ovos, leite, pescado e mel, bem como na preparação de produtos com qualidade e seguros à saúde, incluindo aí a sua importante atuação em barreiras sanitárias de controle de trânsito animal seja ela em âmbito municipal, estadual ou internacional, são fundamentais no que diz respeito à informação que a sociedade precisa para compreender que, no dia-a-dia, cada alimento que se faz presente em nossa mesa, foi devidamente inspecionado por um profissional médico veterinário.
Nessa perspectiva, a abrangência de atuação desse profissional vai além do que se pensa ainda hoje em determinados segmentos da sociedade, tendo, inclusive, justificativas plausíveis para incluí-lo nas áreas de vigilância epidemiológica e ambiental. Todavia, para que isso seja devidamente consolidado e reconhecido, faz-se necessário a reformulação da práxis do ensino, bem como a re-estruturação das matrizes curriculares, na perspectiva de romper com a visão hospitalocêntrica do acadêmico em medicina veterinária, mostrando-lhes a amplitude de áreas de atuação, que inclusive encontram-se carentes desses profissionais, como uma forma de suprir, futuramente, essa demanda nos campos de trabalho, fortalecendo cada vez mais a sua presença nesses segmentos. A fragilidade no processo de formação e a ausência de políticas voltadas a esse aspecto contribuem para que campos de atuação específicos do médico veterinário acabem sendo aquinhoados por profissionais de outras áreas de formação e conhecimento.
Por: Andreey Teles - Médico Veterinário – Coordenador do curso de medicina veterinária – Uninassau João Pessoa