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30 Setembro
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Febre amarela: risco de reurbanização da doença é real
Autor: Erica Soares

Um artigo publicado na revista internacional Scientific Reportsem julho deste ano alerta para a reintrodução do vírus da febre amarela em ambiente urbano. O estudo intitulado “Potential risk of re-emergence of urban transmission of Yellow Fever virus in Brazil facilitated by competent Aedes populations” mostrou que as populações de Aedes aegypti que hoje existem no Brasil são capazes de transmitir o vírus que circula atualmente nas áreas silvestres e, com isso, há possibilidade de reintrodução do vírus em meio urbano.

A pesquisa envolveu 11 populações de mosquitos transmissores da doença no País: Aedes aegypti, Aedes albopictus, Haemagogus leocucelaenus e Sabethes albiprivus, e uma do Congo, na África, local de origem do vírus. Os insetos foram infectados com três cepas do vírus, sendo duas que circulam atualmente no Brasil e uma na África. Rio de Janeiro, Goiânia e Manaus foram as cidades pesquisadas por serem locais em que a infecção ocorre simultaneamente em vários animais de uma mesma área geográfica, semelhante a uma epidemia em humanos. Os resultados obtidos foram surpreendentes: Rio de Janeiro apresentou maior potencial de disseminação do vírus da febre amarela em área urbana. Já as populações de mosquitos de Goiânia e de Manaus, também foram suscetíveis à transmissão da doença, mas em menor grau.

Confira a matéria completa.

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