Faculdade Maurício de Nassau UNINASSAU | Ser Educacional
15 Março
MATÉRIA
O Brasil está preparado para enfrentar a febre amarela?
Por Erica Soares

A Professora Associada do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) Marta Heloisa Lopes, lembra que o Brasil é o maior produtor mundial de vacina de febre amarela e, diferente do que aconteceu na África, em 2016, estamos enfrentando um surto de febre amarela silvestre, e não urbana. “Temos condições e estamos desenvolvendo, em São Paulo, estudos mapeando a progressão do vírus e antecipando a vacinação em áreas de risco, antes da entrada do vírus nessas áreas. Estão sendo vacinadas pessoas que vivem ou se dirigem às áreas de mata, rurais e periurbanas, onde há possibilidade de circulação dos vetores silvestres de transmissão”, esclarece. Ainda segundo a especialista, é inegável que existam problemas nos serviços públicos de saúde, entretanto há equipes dedicadas e compromissadas que trabalham incansavelmente: tanto na prevenção, quanto no atendimento dos casos de doença. “Estamos introduzindo novas modalidades terapêuticas, como os transplantes hepáticos, e testando drogas antivirais. Temos muitas dificuldades, mas estamos enfrentando o atual surto de febre amarela silvestre brasileira”, acrescenta.

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27 Fevereiro
MATÉRIA
Vírus da febre amarela é detectado em urina e sêmen quase um mês após a infecção
Por Erica Soares

Agência FAPESP – A presença do vírus da febre amarela em amostras de urina e de sêmen de um paciente que sobreviveu à doença foi detectada quase um mês após ele ter sido infectado. A descoberta foi feita por pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), em colaboração com colegas dos institutos Butantan, de Infectologia Emílio Ribas e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

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23 Janeiro
ARTIGO
Pesquisador da Fiocruz fala sobre vacina fracionada de febre amarela
Por Erica Soares

Informe Ensp conversou com o pesquisador do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Luiz Antonio Bastos Camacho, que participou do estudo sobre o fracionamento da vacina de febre amarela. Na entrevista, Camacho fala sobre as características do fracionamento da vacina e sua durabilidade, além da transmissão urbana da doença, do volume de doses disponíveis e do treinamento realizado na Fundação com profissionais de saúde que atuam e vão atuar na campanha de vacinação Informação para todos, vacina para quem precisa, promovida pelo Ministério da Saúde no início de 2018.

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30 Setembro
MATÉRIA
Febre amarela: risco de reurbanização da doença é real
Por Erica Soares

Um artigo publicado na revista internacional Scientific Reportsem julho deste ano alerta para a reintrodução do vírus da febre amarela em ambiente urbano. O estudo intitulado “Potential risk of re-emergence of urban transmission of Yellow Fever virus in Brazil facilitated by competent Aedes populations” mostrou que as populações de Aedes aegypti que hoje existem no Brasil são capazes de transmitir o vírus que circula atualmente nas áreas silvestres e, com isso, há possibilidade de reintrodução do vírus em meio urbano.

A pesquisa envolveu 11 populações de mosquitos transmissores da doença no País: Aedes aegypti, Aedes albopictus, Haemagogus leocucelaenus e Sabethes albiprivus, e uma do Congo, na África, local de origem do vírus. Os insetos foram infectados com três cepas do vírus, sendo duas que circulam atualmente no Brasil e uma na África. Rio de Janeiro, Goiânia e Manaus foram as cidades pesquisadas por serem locais em que a infecção ocorre simultaneamente em vários animais de uma mesma área geográfica, semelhante a uma epidemia em humanos. Os resultados obtidos foram surpreendentes: Rio de Janeiro apresentou maior potencial de disseminação do vírus da febre amarela em área urbana. Já as populações de mosquitos de Goiânia e de Manaus, também foram suscetíveis à transmissão da doença, mas em menor grau.

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