14
Outubro
Artigo
“Confissões e reflexões de um quase professor”
“Confissões e reflexões de um quase professor”
Eu estava aqui pensando: como serei visto quando for professor?
Será que os meus alunos conseguirão ver minha humanidade por trás dos meus títulos?
Será que eles perceberão nossas semelhanças e o quanto somos iguais?
Eles compreenderão minhas falhas e me enxergarão como sou?
Meus erros serão perdoados?
ou serei esquecido? reduzido a um deslize?
Serei menos professor quando porventura cair?
ou deveria ser infalível e como um DEUS, nunca falhar?
Se como humano que sou fadado a errar, decidindo ser professor, não puder vacilar?
O que será que será?
Temo ser confundido com uma máquina,
um ser infinito e perfeito e que jamais deve errar,
pois tenho pele e osso; prazo de validade e tudo o que sei é que com o tempo, findará.
Sou finito e imperfeito, tenho direito de errar.
Espero que meus alunos entendam:
serei professor, apesar das imperfeições.”
Magistri non invicta.
(Professores não são invencíveis).
Por Kaíque Borel de Jesus (discente Pedagogia)
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