Faculdade Maurício de Nassau UNINASSAU | Ser Educacional
30 Março
João Pessoa
Recomendações para envio e coleta de material para laboratório patológico
Autor: Andrei Guedes

O serviço do médico veterinário patologista está voltado para avaliação macro e microscópica de tecidos de origem animal a fim de elaborar um diagnóstico final preciso e fidedigno. Mas, para tanto, é necessário que os profissionais que desejam esse serviço realize o envio de amostras adequadamente. Listamos abaixo alguns quesitos necessários para uma boa análise dos órgãos ou fragmentos teciduais coletados de animais domésticos ou de vida livre.

O que coletar?     

         Amostras de tamanho variável, preferivelmente uma área que abranja parte da lesão e parte aparentemente “normal”. Na dúvida, consulte algum atlas de anatomia veterinária. No caso de tumores excisados completamente, respeitar as margens de coleta.

Amostras provenientes de necropsia e de biópsia devem ser acomodadas em frascos de boca larga, fixadas em formol 10%, respeitando a proporção 10:1 (10 partes de formol para 1 de fragmento), isso tornará a amostra hábil para processamento histopatológico.

O que devo anexar junto à amostra?

         Um histórico completo, que atenda ao diagnóstico presuntivo do médico veterinário solicitante. Na dúvida, pecar pelo excesso e não pela falta de informações. O histórico auxilia bastante, e deve fornecer, além dos dados básicos do paciente (espécie, raça, idade e sexo), informações sobre os sinais clínicos e a evolução dos mesmos; se é um caso isolado ou se é recidivante. Especificar as suspeitas cínicas e as informações resultantes de exames complementares também pode ser útil para o desfecho da enfermidade.

Quando precisarei dessas informações?

         Sempre que o profissional se deparar com casos clínicos que culminaram com óbito, e a causa for, até então, indeterminada; em casos onde se deseja a confirmação clínica de alguma enfermidade, por exemplo ou ainda, diante de neoformações desconhecias. Em muitas clínicas veterinárias o serviço do médico veterinário patologista não faz parte de sua rotina, sendo necessário muitas vezes o envio do animal inteiro ou de fragmentos provenientes da necropsia. Neste último caso, é importante encaminhar um material adequado para análise, para se obter consequentemente, um resultado preciso e eficaz.

Por: Profa Telma Sousa – docente do curso de Medicina Veterinária na Uninassau João Pessoa.

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