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04 Maio
MEDICINA VETERINÁRIA
Punção aspirativa por agulha fina (PAAF) exclui o histopatológico?
Autor: Andrei Guedes
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A técnica de citopatologia é uma ferramenta bastante utilizada na medicina veterinária como um exame de triagem para avaliação de lesões cutâneas, líquidos cavitários, estágio do ciclo estral e etc. É um exame eficaz e deve ser executado de forma precisa, a fim de evitar-se interpretações errôneas, entretanto ela NÃO exclui o exame histopatológico, salvo algumas exceções, o qual permite não somente a avalição celular mas também sua relação com os tecidos adjacentes.

A Punção aspirativa por agulha fina ou simplesmente PAAF é empregada usualmente para avaliação de lesões tumoriformes, a fim de identificar-se qual a provável origem patológica da lesão. Essas alterações surgem como resposta a agentes infecciosos, como é o caso da Leishmania sp. e Cryptococcus sp.; em quadros neoplásicos, a citar linfomas, mastocitomas e tumor venéreo transmissível; ou ainda em processos imunomediados e lesões cicatriciais crônicas (cuja remodelação é ineficaz ou tardia, formando ocasionalmente nodulações). No entanto, coleta de fluidos cavitários e swabs oftálmicos ou otológicos também são importantes fontes de lâminas citopatológicas.

Apesar de ser frequentemente utilizada em animais de companhia, incentiva-se a aplicação dessa técnica em animais de produção, com as devidas adaptações frente às particularidades anatômicas nessas espécies. Diferenciação de processos neoplásicos, abscedativos e inflamatórios em bovinos já foi relatada no Agreste da Paraíba, podendo ser extrapolada para outras espécies, de acordo com a necessidade e aplicabilidade.

Seja qual for a situação é imprescindível uma coleta adequada, tendo em vista que a maioria dos diagnósticos inconclusivos em exames citopatológicos advém de uma coleta inadequada, a qual se caracteriza por amostras grossas, ‘sujas’ ou insuficientes. Consultar manuais de coleta e envio de amostras citológicas, fazer cursos de capacitação e treinamento para avaliação de citologias são algumas das recomendações para sanar tais problemáticas. É importante reiterar que, esses exames devem ser encarados como triagem apenas, sendo fundamental a coleta de amostras pra exame histopatológico e posterior conduta clínica compatível com o diagnóstico o paciente. A técnica de citopatologia é uma ferramenta bastante utilizada na medicina veterinária como um exame de triagem para avaliação de lesões cutâneas, líquidos cavitários, estágio do ciclo estral e etc. É um exame eficaz e deve ser executado de forma precisa, a fim de evitar-se interpretações errôneas, entretanto ela NÃO exclui o exame histopatológico, salvo algumas exceções, o qual permite não somente a avalição celular mas também sua relação com os tecidos adjacentes.

A Punção aspirativa por agulha fina ou simplesmente PAAF é empregada usualmente para avaliação de lesões tumoriformes, a fim de identificar-se qual a provável origem patológica da lesão. Essas alterações surgem como resposta a agentes infecciosos, como é o caso da Leishmania sp. e Cryptococcus sp.; em quadros neoplásicos, a citar linfomas, mastocitomas e tumor venéreo transmissível; ou ainda em processos imunomediados e lesões cicatriciais crônicas (cuja remodelação é ineficaz ou tardia, formando ocasionalmente nodulações). No entanto, coleta de fluidos cavitários e swabs oftálmicos ou otológicos também são importantes fontes de lâminas citopatológicas.

Apesar de ser frequentemente utilizada em animais de companhia, incentiva-se a aplicação dessa técnica em animais de produção, com as devidas adaptações frente às particularidades anatômicas nessas espécies. Diferenciação de processos neoplásicos, abscedativos e inflamatórios em bovinos já foi relatada no Agreste da Paraíba, podendo ser extrapolada para outras espécies, de acordo com a necessidade e aplicabilidade.

Seja qual for a situação é imprescindível uma coleta adequada, tendo em vista que a maioria dos diagnósticos inconclusivos em exames citopatológicos advém de uma coleta inadequada, a qual se caracteriza por amostras grossas, ‘sujas’ ou insuficientes. Consultar manuais de coleta e envio de amostras citológicas, fazer cursos de capacitação e treinamento para avaliação de citologias são algumas das recomendações para sanar tais problemáticas. É importante reiterar que, esses exames devem ser encarados como triagem apenas, sendo fundamental a coleta de amostras pra exame histopatológico e posterior conduta clínica compatível com o diagnóstico o paciente. 

 

Por.: Professora Telma Sousa - médica veterinária, docente da Uninassau João Pessoa e doutoranda.

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