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18 Maio
MEDICINA VETERINÁRIA
Como conduzir a vida do pet em tempos de isolamento social?
Autor: Beto Coral
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Esta é uma de várias perguntas que têm surgido diariamente sobre como promover o melhor bem-estar ao PET durante tempos em que estamos isolados socialmente. É fato que algumas pessoas possuem animais em casa, variando em quantidade, porte, espécie, dentre outras características e isso é um fator a se considerar quando o assunto é isolamento social.

As orientações são basicamente as mesmas no que tange a alimentação, banho e medidas de proteção dos PETs (vacinação, vermifugação e controle de ectoparasitas – carrapatos e pulgas). O que deve ser observado é como conduzir quando tem-se alguém portador da COVID-19 na residência, uma vez que os PETs podem veicular o vírus em seu pelo, sendo que a deposição do vírus na superfície do animal se dá, basicamente, a partir do contato com aerossóis oriundos da tosse e espirro de pessoas acometidas. Vale ressaltar que eles não transmitem justamente porque não adoecem por contato com o coronavírus humano (COVID-19), pelo menos é o que mostram as pesquisas mais recentes.

Nesse caso, a recomendação é que os animais permaneçam distantes de portadores, de modo que não auxiliem na disseminação da doença entre outros membros da residência. Caso haja apenas um morador, este conduzirá os tratos com o animal (embora o ideal é que exista alguém que possa proceder com esse manejo), fornecendo água, alimento, dando banho e assegurando o conforto mínimo, prestando atenção nos procedimentos de higiene e limpeza intensos tais como o uso de luvas e máscaras descartáveis, eliminando-as sempre após cada contato com o animal, bem como roupas que deverão ser destinadas à lavagem sempre ao final do manejo, de modo a evitar a disseminação do agente em outros objetos e locais da casa.

Quando na residência houver mais de uma pessoa, recomenda-se que o PET seja manejado por quem não esteja doente/em observação, sendo que passeios podem ser feitos em horários mais frios, onde não haja ninguém aglomerado e que sejam rápidos, evitando que o se PET mantenha contato com outros PETs.

Sobre vacinas estas devem obedecer a programação normal da carteira de vacinação do PET e os banhos devem seguir a rotina estabelecida pelo médico veterinário, de modo a não comprometer nada da saúde do PET.

Por: Andreey Teles – médico veterinário, professor e coordenador do curso de medicina veterinária da Uninassau João Pessoa.

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