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08 Abril
Especial Semana do Jornalista
Amanda Rainheri e a nova realidade do jornalista
Autor: Andre Felipe
Saiba mais sobre a profissional

De naturalidade gaúcha, mas coração pernambucano, a jovem Amanda Rainheri, de 24 anos, entrou para o curso de Jornalismo da Uninassau em 2014 e formou-se no ano passado. A jornalista vive em Pernambuco desde 2013 e foi na terra do frevo que se apaixonou, estudou e passou a atuar na profissão, entrando no mercado de trabalho quando ainda estava no 5º período do curso. Como muitos estudantes e profissionais da área, Amanda começou a trabalhar como social media em uma empresa de comunicação local, mas foi através da experiência com o jornal impresso que ela pôde amadurecer sua perspectiva sobre a profissão.

Hoje repórter do primeiro caderno do Jornal do Commercio, após ser aprovada na seleção do veículo em 2016, a comunicóloga pode cobrir pautas de Economia, Política, Internacional e Brasil, graças à versatilidade do caderno da editoria de Cidades, onde atua desde que se tornou parte da casa. "Comecei a trabalhar no Jornal do Commercio logo no início de abril, na editoria de Cidades. Esse é o único caderno do jornal com produção cem por cento local, então desde o início sempre tive muito contato com a rua. E foi esse contato com todo tipo de gente e situação que me fez aprender muito sobre a profissão. No JC eu pude escrever sobre assuntos do cotidiano na editoria de Cidades, cobrir as eleições de 2014 na editoria de Política e ainda escrever para a editoria de Economia. O Sistema Jornal do Commercio tem rádio, TV e internet, então também tive a experiência de produzir conteúdo para todas essas plataformas", compartilha.

A integração dos meios de comunicação à nova era digital, permitiu que Amanda pudesse experimentar a produção de programas para a TV JC e TV Web do veículo. O novo formato de jornalismo, que muito chamou a atenção da gaúcha, na época ainda aluna, tornou-se o tema de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no ano seguinte. Como aluna da Uninassau, ela diz ter escolhido o tema para concluir o curso pois queria entender o que os novos formatos haviam absorvido da linguagem televisiva de broadcast, a TV tradicional, e se já era possível falar sobre uma linguagem nova para esse tipo de veículo. A monografia foi intitulada “Televisão: da era broadcast à TV web - um estudo sobre a TV JC e o programa Conexão”. Sobre o programa de escolha para análise, a  jovem diz tê-lo escolhido pois "é o único da grade que é diário e funciona mais ou menos como um "webtelejornal". "Também queria fazer uma reflexão nesse trabalho sobre o que o mercado esperava do novo jornalista, um “jornalista multimídia”, capaz de atuar em todos os veículos. Muitos passaram a vida no impresso e hoje precisam aparecer, se mostrar, fazer TV, mesmo que de uma forma diferente", continua.

Sobre os profissionais que já cruzaram a sua trajetória enquanto estudante e profissional, a ex-aluna não deixou de mencionar a diferença que o trabalho teórico e orientações, ainda enquanto discente, fizeram em sua carreira. "A faculdade foi fundamental no meu processo de inserção no mercado de trabalho, porque ela me deu uma base teórica muito boa para o que eu iria encontrar. Acredito que é a prática que mais ensina, mas se estive preparada para ela foi porque tive excelentes professores, que ensinaram sobre as diferentes linguagens e, sobretudo, sobre a necessidade de domínio de diferentes plataformas, já que não vivemos mais um mercado segmentado e sim integrado", adiciona de forma saudosa.

Em sua carreira ainda tão jovem, Amanda já compartilha conquistas de grande relevância pessoal e profissional. Como jornalista, ela ganhou três prêmios, dois nacionais e um regional, pelo projeto #UmaPorUma, realizado por 31 repórteres mulheres do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, que acompanharam a morte de todas as mulheres assassinadas em Pernambuco no ano de 2018. Com a ação, o time ganhou o 24º Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo a nível Estadual, o 40° Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, principal do país, e o 7º Prêmio Amaerj Patrícia Acioli de Direitos Humanos.

Redatora: Vitória Silva

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