Faculdade Maurício de Nassau UNINASSAU | Ser Educacional
18 Março
Caruaru
Evento discute participação feminina na política regional
Por Teresa Mendes

A Faculdade UNINASSAU Caruaru, através do curso de Direito, realizou na última terça-feira (10), uma mesa-redonda com o tema “Eleições 2020: Representação das Mulheres na política regional”. O evento é gratuito e aberto ao público externo, e será realizado das 19h às 22h, no auditório da Instituição. 
 O evento faz parte da programação de homenagens em alusão ao Dia Internacional da Mulher, celebrado anualmente em 08 de março. Prefeita dos municípios de Caruaru e São Bento do Una, Raquel Lyra e Débora Almeida, respectivamente, além da vereadora e presidente da Câmara Municipal de Cachoeirinha, Sílvia Xavier.
 
A coordenadora do curso de Direito da UNINASSAU Caruaru, Teresa Tabosa, ressalta o que o tema abordará. "O mundo celebra o dia 08 de março para reconhecer as conquistas políticas, sociais e culturais das mulheres. As lutas por igualdade de direitos em relação aos indivíduos do sexo masculino são contínuas e, certamente, estão longe de chegarem ao fim. O novo século traz exigências que precisam ser enfrentadas no dia a dia por uma 'nova mulher'", destaca.

19 Março
Olinda
Uma homenagem a elas!
Por Ana Pessoa

Devemos valorizar cada ação das mulheres
Que amamos em nosso favor.
Nos momentos mais importantes para elas
Devemos levá-las a se sentirem
Muito especiais enviando-lhes flores.

 

No dia internacional das mulheres a UNINASSAU OLINDA fez uma linda homenagem as mulheres! 

19 Março
AÇÃO SOCIAL
Alunos do curso de Fisioterapia participam de ação social em alusão ao Dia da Mulher
Por Emanuelle Paiva

Alunos do curso de Fisioterapia da unidade Aliança participaram de ação social no dia 15 de março, na Secretaria Municipal de Economia Solidária (SEMEST). Na ocasião, foram prestados serviços de medição da pressão arterial, avaliação dos níveis glicêmicos além de orientações sobre doenças e disfunções perineais. A ação ocorreu em alusão ao Dia Internacional da Mulher e foi voltada para mulheres que trabalham no setor de olaria de Teresina.

27 Março
Inserção feminina
Palestra 'Mulheres, que salto alto!' fala sobre mercado de trabalho
Por Diane Cardoso

O Núcleo de Empregabilidade e Carreiras irá oferecer, aos alunos de Psicologia da Faculdade Maurício de Nassau - Unidade FAP Teresina, na próxima quinta-feira (30), às 8h20, a palestra "Mulheres, que salto alto!". O encontro será proferido pela palestrante Silvania Campelo. O evento tem por objetivo discutir a inserção da mulher no mercado de trabalho contextualizando as áreas de atuação da Psicologia.

Serviço

Palestra "Mulheres, que salto alto!"

Data: 30 de março (quinta-feira)

Horário: 8h20

Local: Auditório da Unidade Jóquei.

04 Janeiro
Feminismo
Curso do Capacita promove debate sobre questões de gênero
Por Adriana Assim

O Curso de Serviço Social da Faculdade Mauricio de Nassau, promove no dia 26 de janeiro, às 18h, a palestra: "Reflexões e análises critica sobre as relações de gênero". O Objetivo do curso é promover uma reflexão critica entre os estudantes do curso de Serviço social, com intuito de capacitá-los para trabalhar com essa demanda. 

A palavra “gênero” começa a ser utilizada nos anos 1980 do século XX, pelas feministas americanas e inglesas, para explicar a desigualdade entre homens e mulheres concretizada em discriminação e opressão das mulheres. Nessa época, as investigações sobre a condição social delas já apontavam uma forte desigualdade entre homens e mulheres, que tendia a aumentar conforme a classe social, raça, etnia e outras condições de vida. A desigualdade abarcava a esfera pública e privada. Na primeira, era visível nos salários menores do que o dos homens em serviços iguais e na pequena participação política. Na esfera privada, se evidenciava pela dupla moral sexual e na delegação de papéis domésticos.

A desigualdade era e ainda é justificada, por setores conservadores religiosos, científicos e políticos, pela diferença biológica entre homens e mulheres. Muitos crêem que as diferenças sociais são essenciais, naturais e inevitáveis.

O sexo é uma categoria biológica insuficiente para explicar os papéis sociais atribuídos ao homem e à mulher. “Gênero” veio como uma categoria de análise das ciências sociais para questionar a suposta essencialidade da diferença dos sexos, a ideia de que mulheres são passivas, emocionais e frágeis; homens são ativos, racionais e fortes. Na perspectiva de gênero, essas características são produto de uma situação histórico-cultural e política; as diferenças são produto de uma construção social. Portanto, não existe naturalmente o gênero masculino e feminino.
Gênero é uma categoria relacional do feminino e do masculino. Considera as diferenças biológicas entre os sexos, reconhece a desigualdade, mas não admite como justificativa para a violência, para a exclusão e para a desigualdade de oportunidades no trabalho, na educação e na política. É um modo de pensar que viabiliza a mudança nas relações sociais e, por conseqüência, nas relações de poder. É um instrumento para entender as relações sociais e, particularmente, as relações sociais entre mulheres e homens.

Gênero tem a ver com feminismo, mas não é igual a mulher ou a feminismo. As relações de gênero podem ser estudadas a partir da identidade feminina e masculina. Gênero significa relações entre homens e mulheres. Uma análise de gênero pode se limitar a descrever essas relações. O feminismo vai além ao mostrar que essas relações são de poder e que produzem injustiça.

A expressão gênero vem, paulatinamente, se incorporando nos instrumentos normativos internacionais e na legislação dos países. No Brasil, foi introduzida na Convenção de Belém do Pará (Decreto n. 1.973, de 01/08/1996), para esclarecer o conceito de violência contra a mulher como qualquer ato ou conduta baseada no gênero. Não há definição de gênero, mas do contexto se infere o conceito de relação de poder. Aparece também no Estatuto de Roma (Decreto n. 4.388, de 25/09/2002), com um significado mais restrito.

O Tribunal Penal Internacional, criado pelo Estatuto de Roma, incorpora (a) uma definição de gênero, (b) o princípio da não-discriminação baseada em gênero, (c) normas de procedimento e prova, proteção e participação em relação a vítimas e testemunhas de crimes de violência sexual, e (d) criminaliza em nível internacional a violência sexual e de gênero.

O primeiro ponto notável é a introdução do conceito gênero em um instrumento legal internacional. De acordo com o art. 7º, item 3, “entende-se que o termo “gênero” abrange os sexos masculino e feminino, dentro do contexto da sociedade, não lhe devendo ser atribuído qualquer outro significado”. É uma redação fruto de negociação intensa com o Vaticano e os países islâmicos, que reduzem o gênero a uma questão biológica. A expressão “dentro do contexto da sociedade” dá-lhe a perspectiva cultural necessária, embora de forma imprecisa e insuficiente.

Com a criação, no Brasil, da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, em 2003, fortaleceu-se a perspectiva de gênero em todas as políticas públicas.
O conceito de gênero segue em construção. A identidade sexual, antes dicotômica (masculino-feminino), ampliou-se para abranger homossexuais, lésbicas, transexuais, travestis etc., que não se identificam como homens ou mulheres. Hoje se sabe que o suposto sexo biológico e a identidade subjetiva nem sempre coincidem.

Uma das versões mais atuais do conceito de gênero, de Marta Lamas, alude a uma rede de inter-relações e interações sociais que se constroem a partir da divisão simbólica dos sexos. Lamas nega qualquer base biológica e mesmo cultural à noção de gênero. A seu ver, é uma lógica de pensamento, emoções e representação da subjetividade íntima das pessoas.