16
Dezembro
Petrolina
HIV: quase um milhão de brasileiros vivem com o vírus
De acordo com o Ministério da Saúde, o maior número de casos está entre jovens de 25 e 39 anos
O mês de dezembro é conhecido por reunir esforços mundiais para a luta contra à AIDS. No Brasil, 920 mil pessoas vivem com HIV e a prevalência de casos está entre os jovens de 25 a 39 anos, segundo o Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2020. O instrumento informativo também destaca que entre os anos de 2015 e 2019 foram evitados 10 mil novos casos no país.
A coordenadora do curso de Enfermagem, Ana Paula Andrade, explica a diferença entre HIV e AIDS. “Após infecção, a pessoa pode permanecer anos sem desenvolver nenhum sintoma, então falamos que ela está vivendo com HIV. Já a Síndrome de Insuficiência Adquirida, a AIDS, é o estágio mais avançado da infecção e começam a surgir infecções oportunistas - como tuberculose e pneumonia -, por conta da baixa imunidade”. Ao contrário de outros vírus, o corpo humano não consegue se livrar do HIV.
Quando se fala em prevenção o principal método contraceptivo é o uso da camisinha nas relações sexuais (vaginal, oral e anal). Já as gestantes com vírus devem tomar alguns cuidados para não transmitir ao bebê. Ana Paula pontua que é preciso desmitificar sobre as formas de transmissão.
“O vírus do HIV não se transmite, por exemplo, por meio do beijo, suor, lágrima, pelo ar, abraço. É preciso desmistificar e entender que as formas de transmissão são: sexo desprotegido, transfusão de sangue contaminado, transmissão vertical (mãe para filho) sem os devidos cuidados, compartilhar seringas, uso de instrumentos cortantes não esterilizados, entre outros”, destaca a coordenadora.
Em Petrolina, as pessoas com vida sexual ativa podem realizar o teste gratuitamente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento e acompanhamento também são disponibilizados pela rede pública.
Por Marcia Gabriela
04
Dezembro
São Luis
Alunos de Enfermagem participam de evento em alusão ao Dezembro Vermelho
A Faculdade Uninassau - São Luís, através dos alunos de Enfermagem participou no dia 04 de Dezembro, durante aulas práticas das disciplinas "Cuidado Integral à Saúde do Adulto II, da Campanha Dezembro Vermelho", com o objetivo de conscientizar a população sobre uma das doenças que mais matam no mundo.
O principal intuito da campanha é informar sobre sintomas, perigos e formas de contágio e prevenção da AIDS, além de combater o olhar preconceituoso sobre os portadores da doença. Na oportunidade foram realizadas orientações sobre a prevenção da doença e distribuição de preservativos.
Em 1987, a ONU criou esta campanha e, em 1991, a fitinha vermelha surgiu com artistas de Nova York, para lembrar a luta contra a AIDS e transmitir compreensão, solidariedade e apoio aos portadores do vírus HIV.
No Brasil, o projeto foi adotado em 1988, pelo Ministério da Saúde. A partir do momento que temos consciência sobre a doença, ou seja, formas de contágio, cuidados a serem tomados e formas de tratamento, passamos a nos cuidar mais. Em casos de dúvidas, devemos procurar ajuda, o mais rápido possível, uma vez que hoje o portador do HIV pode ter uma boa qualidade de vida, salienta a responsável pela participação do IPA na campanha, Manuela Pedrosa da Silva.
18
Dezembro
MATÉRIA
HIV: Uso de anticorpos neutralizantes chama atenção da comunidade científica
Desde o surgimento da epidemia de Aids, há 36 anos, os cientistas fizeram grandes avanços no tratamento da doença. Há muita esperança no desenvolvimento de uma cura eficaz que possa ser empregada em grande escala. E a perspectiva de a ciência dominar uma maneira de eliminar o HIV parece estar mais próxima. Para o infectologista Esper Georges Kallás, a descoberta de anticorpos cada vez mais potentes está encantando esta área de pesquisa. Ele explica que já há anticorpos que, em baixas concentrações, neutralizam mais de 96% dos isolados do HIV e chegam a ter meia vida no sangue que pode ultrapassar 6 meses. “O uso de anticorpos neutralizantes vem ganhando muita atenção da comunidade científica e já há estudos em fase III que avalia o VRC01 (um dos primeiros anticorpos produzidos para uso em humanos) na prevenção da infecção pelo HIV”, ressalta.
03
Dezembro
SAÚDE
Dia 1º - Dia Mundial de Luta contra a Aids
Dia de olhar para quem vive com HIV e aids e enxergar novas histórias que as pessoas estão construindo
19
Julho
MATÉRIA
PrEP no SUS: o que esperar do novo método de prevenção ao HIV?
O SUS está diante de um novo desafio na prevenção ao HIV/Aids: incorporar o medicamento utilizado na pré-exposição ao vírus, que começa a ser oferecido na rede pública para populações consideradas sob maior risco de contrair o HIV. O método conhecido como Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) consiste no uso diário de um medicamento antirretroviral - o Truvada - para prevenir a infecção pelo vírus. Para entender o impacto que esta nova estratégia terá na política de prevenção à Aids no Brasil, a revista Radis da Fiocruz conversou com alguns especialistas e ativistas dedicados ao tema, que apontam que a adoção da PrEP no SUS é um passo importante, mas que ainda precisa ser expandido para toda a população.
16
Junho
MATÉRIA
Estudos investigam trajetória do HIV pelo mundo
1º de dezembro, Dia Mundial de Luta Contra a Aids. A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1987, quando a síndrome já era reconhecida como um desafio de amplas proporções. Mas, por quais caminhos o vírus se espalhou silenciosamente nos continentes antes de ser identificado como causador de uma doença que preocupa o mundo? Uma série de estudos liderados pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) vem ajudando a desvendar esse período ainda pouco claro da história do HIV, quando o vírus circulava nas Américas e na Europa, mas os primeiros casos de Aids ainda não haviam sido diagnosticados. O alvo de interesse são as chamadas linhagens caribenhas do subtipo B do HIV-1 (HIV-1 B), variantes genéticas pouco estudadas do vírus. O vírus ancestral que deu origem ao HIV-1 B, o mais prevalente nas Américas e Europa, parece ter saído da África e se estabelecido em ilhas do Caribe nos anos 1960. Do Caribe, o HIV-1 B se disseminou para os Estados Unidos e, a partir do território americano, alcançou outros continentes, estabelecendo a linhagem pandêmica do HIV-1 B. Os estudos liderados pelo IOC/Fiocruz apontam que, na mesma época, outras linhagens do HIV-1 B foram disseminadas do Caribe para outros países no mundo, mas tiveram baixa propagação. A exceção é um limitado grupo de países da América Latina, incluindo regiões do Norte e Nordeste do Brasil. Situações inesperadas como esta mostram que, da regra à exceção, os múltiplos contextos da epidemia de Aids precisam ser investigados.
12
Junho
NOVIDADE
Novo anticorpo é capaz de diminuir carga do vírus HIV no sangue
Um anticorpo desenvolvido pelo grupo do imunologista brasileiro Michel Nussenzweig, do Laboratório de Imunologia Molecular da Universidade Rockefeller, em Nova York, nos Estados Unidos, mostrou-se eficaz ao diminuir a carga do vírus HIV, causador da Aids, no sangue de pessoas infectadas.