Faculdade Maurício de Nassau UNINASSAU | Ser Educacional
28 Julho
MEDICINA VETERINÁRIA
Vacinação antirrábica:fique atento
Por Beto Coral

Confira

18 Julho
MEDICINA VETERINÁRIA
Um olhar sobre a depressão em pets
Por Beto Coral

Confira o texto e saiba como identificar

15 Julho
Campina Grande
Caso de Raiva Humana é confirmado na Paraíba
Por Sebastiao Lima


Raiva humana é confirmada na Paraíba e reforça a importância do Médico Veterinário neste combate.

No  dia 08 de Abril de 2020 uma Senhora de 68 anos, residente na cidade Riacho dos Cavalos foi mordida por um animal Silvestre (Raposa). O animal por ser silvestre não apresenta histórico de vacinação anti-rábica, assim, a mulher procurou a unidade Básica de Saúde Municipal no dia seguinte apresentando alguns sintomas. Em 10 de Junho foi admitida no Hospital Municipal de Catolé do Rocha com sintomas sugestivos da doença e no mesmo dia foi transferida para o Hospital Universitário Lauro Wanderley onde foram coletadas amostras e enviados para análise e posterior constatação da doença "raiva humana". (Secretária Estadual de Saúde/Paraíba - SES/PB). A mesma ficou internada no HU de João Pessoa-PB até o óbito em 13 de Julho de 2020.

Esta fatalidade reforça a importância direta do Médico Veterinário na Saúde Pública. Reforçamos a necessidade do acompanhamento Médico Veterinário para com os animais de companhia e Produção, incluindo as campanhas de vacinação a exemplo da Antirábica, pois, a raiva é uma antropozoonose podendo ser transmitida por algumas espécies animal para humanos. Salientando sempre que o animal só transmitirá a doença quando infectado pelo vírus responsável. É de extrema importância a necessidade de conscientizarmos a população sobre os riscos e maneiras para evitar o contágio. Lembrando que em casos de dúvidas Profissionais da Saúde devem ser consultados.

Pontuamos algumas medidas profilátricas necessárias:

  • Regularmente leve seu animal a um Médico Veterinário;
  • Não manusear animais Silvestres sem necessidade;
  • Mantenha a carteira de vacinação de seu animal sempre atualizada (incluindo vacina Antirábica);
  • Higienize as mãos sempre que manusear os animais;
  • Utilize os equipamentos de proteção individual caso haja necessidade de manipular e/ou conter animais abandonados;
  • Procure a unidade básica de Saúde em casos de mordeduras e arranhaduras de animais suspeitos e/ou sem histórico;
  • Mantenha os animais distantes de áreas acometidas;
  • Busque sempre informações confiáveis com Profissionais da Saúde.

 

 

13 Julho
João Pessoa
Animais de biotério: critérios de utilização e espécie modelo
Por Beto Coral

Não é nova a discussão sobre a viabilidade de utilização de espécies animais em biotério, com finalidade de experimentação científica. Muitos animais são utilizados como modelos no estudo de doenças que possam acometer o Homem e, portanto, os resultados nesses estudos são, em sua maioria, extrapolados para o contexto da medicina humana. O fato é que muitos medicamentos, cosméticos, além da compreensão sobre a epidemiologia e/ou patogenia de muitas enfermidades foram obtidos através dessa metodologia. O objetivo desta matéria não é tomar partido a favor ou contra os ensaios com material animal em experimentos.

  Para reduzir os impactos desses estudos sobre os animais experimentais, as Instituições responsáveis pela execução dessas atividades criaram os comitês especializados. As comissões de ética no uso de animais, denominados como CEUA utilizam-se de critérios rígidos para aprovação ou não dos experimentos, levando em consideração a dor que causará na espécie em questão, a viabilidade de outros modelos experimentais, bem como a qualidade de vida, número de indivíduos utilizados, invasividade dos procedimentos a serem realizados, bem como se atende os critérios de bem-estar animal enquanto criatório no biotério.

O termo biotério refere-se ao local de produção e manutenção de animais que podem ser utilizados na experimentação animal. Frequentemente quando se fala nessa temática, vem à mente o uso de ratos provavelmente porque são mais falados na mídia e abordados em filmes, por exemplo. No entanto, coelhos, cães, suínos, primatas não- humanos e até tatus podem ser utilizados como modelos experimentais, especialmente naqueles casos onde a enfermidade estudada tem potencial zoonótico. Uma característica importante na escolha da espécie utilizada é a forma como a doença se comporta no corpo do animal, se assemelha-se ou não à fisiopatologia humana.

Atualmente, com o avanço da tecnologia, é possível utilizar-se de tecidos animais e cultivar células em laboratório, obtendo resultados significativos para a ciência. O que não se pode fazer, é utilizar-se de animais vivos para testar teorias e hipóteses infundadas, gerando, dentre outras coisas, maus-tratos contra os animais. Além de antiético, o profissional esta sujeito a responder judicialmente por tais atos. Quando ligado a uma Instituição, o mesmo deverá se inteirar da legislação vigente quanto ao uso de animas experimentais e submeter o projeto à CEUA local. 

Por. Profa Telma Sousa - médica veterinária e docente do curso de medicina veterinária da Uninassau João Pessoa.

06 Julho
BOLSA
Confira as informações sobre a Bolsa Santander
Por Sebastiao Lima

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