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Dezembro
Artigo
Leishmaniose em humanos
Muito conhecida como calazar, a leishmaniose é uma doença transmitida pelo mosquito palha, caracterizada por causar quadros de febre longa, alterações em fígado e baço, além de causar fraqueza, perda de peso, anemia e outros sinais de comprometimento do organismo infectado. A evolução da doença varia bastante, podendo oscilar entre semanas e meses.
Regiões onde há elevada população de mosquitos é considerada de risco, uma vez que não há como distinguir entre os vetores e não vetores, além do que não se tem como saber quais mosquitos são portadores do agente causador da doença e quais são sadios.
Geralmente no final de épocas chuvosas ou até mesmo após chuvas intercaladas, especialmente em locais onde há acúmulo de água e outros fatores que favorecem a manutenção de ovos e mosquitos transmissores, o risco é aumentado.
Esta doença tem sido relatada cada vez com maior frequência, comprometendo o bem-estar e a saúde de algumas pessoas por torná-las, em algumas vezes, temporariamente incapazes para o trabalho e outras atividades, além de causar-lhes constrangimento tendo em vista o surgimento de lesões, muitas vezes de conotação grave.
Para a redução da possibilidade de infecção, recomenda-se o uso de repelentes, mosquiteiros e roupas compridas quando essa for a única opção ou a melhor alternativa.
Sabendo-se que a doença acomete animais como cães e gatos e eles podem albergar e servir de fonte de infecção para o mosquito, é preciso aplicar medidas preventivas nestes animais de modo que o risco seja reduzido. Para eles, recomenda-se que sejam utilizados repelentes em spray, uso de coleiras impregnadas com cipermetrina e, em alguns casos a vacinação. Tudo sob orientação do médico veterinário.
Por. Andreey Teles – médico veterinário, professor e coordenador do curso de medicina veterinária da UNINASSAU João Pessoa.






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