16
Dezembro
Campina Grande
Burnout passar a ser doença do trabalho a partir de janeiro de 2022
A Síndrome de Burnout vai mudar e já tem data marcada. A partir do dia 1 de janeiro de 2022, entra em vigor a nova classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), a CID 11. Com isso, o Burnout passa a ser tratado de forma diferentes – e as empresas precisam ficar atentas para esse risco.
Nas palavras do texto, a síndrome será oficializada como “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”. No texto anterior, ela era considera ainda como um problema na saúde mental e um quadro psiquiátrico.
A alteração aconteceu em conferência da organização em 2019, mas o documento entra em vigor a partir do próximo ano. Para alterar o documento, a OMS analisa estatísticas e tendências da saúde.
O texto é um tratado para reconhecer doenças e problemas de saúde no mundo de acordo com as mesmas definições e códigos. Além do Burnout, o CID 11 também inclui na lista de doenças o estresse pós-traumático, distúrbio em games e resistência antimicrobiana.
Em 2019, a OMS classificou o Burnout como um “fenômeno ligado ao trabalho” e descreve seus sintomas como: sensação de esgotamento, cinismo ou sentimentos negativos relacionados a seu trabalho e eficácia profissional reduzida.
Para o médico, PhD e professor da Fundação Dom Cabral, Roberto Aylmer, a mudança na classificação faz a relação da doença com o ambiente de trabalho e traz uma interpretação direta e indireta de responsabilidade da empresa sobre a saúde integral dos funcionários.
“É claro quando colocam como uma doença relacionada ao trabalho, e não ao trabalhador. O estresse mal administrado se torna um problema crônico relacionado ao local de trabalho e problemas de gestão da empresa”, afirma.
Segundo o especialista, o reconhecimento pela OMS terá um efeito em processos trabalhistas relacionados ao tema. No caso de o funcionário recorrer à Justiça por causa de esgotamento, a empresa pode ser responsabilizada e até pagar indenização.
Qual é o tratamento para Síndrome de Burnout?
O tratamento da Síndrome de Burnout é feito basicamente com psicoterapia, mas também pode envolver medicamentos (antidepressivos e/ou ansiolíticos).
O tratamento normalmente surte efeito entre um e três meses, mas pode perdurar por mais tempo, conforme cada caso.
Mudanças nas condições de trabalho e, principalmente, mudanças nos hábitos e estilos de vida.
A atividade física regular e os exercícios de relaxamento devem ser rotineiros, para aliviar o estresse e controlar os sintomas da doença.
Após diagnóstico médico, é fortemente recomendado que a pessoa tire férias e desenvolva atividades de lazer com pessoas próximas - amigos, familiares, cônjuges etc.
SINAIS DE PIORA: Os sinais de piora do Síndrome de Burnout surgem quando a pessoa não segue o tratamento adequado.
Com isso, os sintomas se agravam e incluem perda total da motivação e distúrbios gastrointestinais.
Nos casos mais graves, a pessoa pode desenvolver uma depressão, que muitas vezes pode ser indicativo de internação para avaliação detalhada e possíveis intervenções médicas.
Fontes: MS, 2020; FederaçãoRS, 2021.
03
Novembro
Derby
Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal
Prezados(a) alunos(a),
no do dia 01 a 07 de Novembro 2020 acontece a semana nacional da prevenção do câncer bucal. Segundo o Conselho Federal de Odontologia (CFO) o câncer bucal em etágios iniciais é silencioso e não apresenta sintomatologia, sendo a consulta com o cirurgião dentista de fundamental importância na prevenção da doença. Para saber mais basta acessar o link a seguir:
18
Março
Matéria
Fisioterapia e dor de cabeça
Grupo de pesquisa da USP testará os efeitos da fisioterapia na enxaqueca.
Inspirem-se para que possamos promover pesquisas inovadoras e de grande utilidade à população.
Extraído do site G1: http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2017/03/usp-busca-voluntarios-para-testar-efeito-da-fisioterapia-na-dor-de-cabeca.html
16/03/2017 09h29 - Atualizado em 16/03/2017 09h29
USP busca voluntários para testar efeito da fisioterapia na dor de cabeça
A Universidade de São Paulo (USP) abriu inscrições para um tratamento gratuito para pacientes com dor de cabeça em Ribeirão Preto (SP). Os interessados devem ter entre 18 e 55 anos e sofrer de dor latejante e pulsátil de um lado da cabeça, do tipo enxaqueca. Os voluntários participarão de uma pesquisa que apura os efeitos da fisioterapia no combate à cefaleia.
As inscrições devem ser feitas pelo telefone (16) 3315-0737 ou pelo e-mail: fisio.enxaqueca@gmail.com.
"A gente já fez um ensaio clínico que avaliou o efeito da fisioterapia com outra modalidade de tratamento, que era terapia manual. O que a gente quer ver agora é o efeito também de fisioterapia, mas usando exercícios para a musculatura do pescoço", afirmou à orientadora.De acordo com a orientadora da pesquisa, Débora Bevilacua Grossi, depois de apontar a eficácia de alongamentos contra a enxaqueca, o tratamento investiga agora os efeitos do fortalecimento muscular na região cervical. Os moradores que desejam participar da pesquisa devem ter dor em um lado da cabeça, com duração de quatro a 72 horas, de intensidade moderada e forte, com agravantes durante a realização de exercícios físicos ou esforço, presença de vômitos ou náuseas e sensibilidade à luz, barulho e odores. Segundo Débora, antes do tratamento os interessados passarão por uma consulta no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) para diagnosticar a dor de cabeça e se ela se enquadra nos requisitos do estudo. "Ele [o paciente] vai passar antes por uma triagem médica que vai diagnosticar exatamente a dor de cabeça, que tem que ser a enxaqueca, e vai orientar o paciente no ponto de vista de medicamento, o que é que ele vai tomar, porque eu tenho que acompanhar essa dor dele", disse. O atendimento acontecerá das 8h às 18h no Centro de Reabilitação do Hospital das Clínicas, na Avenida Bandeirantes, 3.900, na Vila Monte Alegre, na zona oeste de Ribeirão Preto. O tratamento vai durar oito semanas. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3315-0737 ou pelo e-mail: fisio.enxaqueca@gmail.com.