25
Abril
FARMÁCIA
Confira as especialidades farmacêuticas
De acordo com a Resolução do CFF nº 572, de 25 de abril de 2013, as especialidades farmacêuticas são agrupadas 10 linhas de atuação: alimentos; análises clínico-laboratoriais; educação; farmácia; farmácia hospitalar e clínica; farmácia industrial; gestão; práticas integrativas e complementares; saúde pública e toxicologia. Hoje, para efeito de registro de certificados e títulos na carteira profissional, estão previstas 135 especialidades, sendo que 4 delas foram publicadas após a edição desta resolução. Segue a lista:
CONTEMPLADAS NA RESOLUÇÃO CFF Nº 572, DE 25/04/2013
1. Alimentos funcionais e nutracêuticos
2. Análises clínicas
3. Análises toxicológicas
4. Antroposofia
5. Assistência farmacêutica
6. Assuntos regulatórios
7. Atenção farmacêutica
8. Atenção farmacêutica domiciliar
9. Atendimento farmacêutico de urgência e emergência
10. Auditoria em saúde
11. Avaliação de tecnologia em saúde
12. Bacteriologia clínica
13. Banco de leite humano
14. Banco de materiais biológicos
15. Banco de órgãos, tecidos e células
16. Banco de sangue
17. Banco de sêmen
18. Biofarmácia
19. Biologia molecular
20. Bioquímica clínica
21. Biotecnologia industrial
22. Citogenética
23. Citologia clínica
24. Citopatologia
25. Citoquímica
26. Controle de qualidade
27. Controle de qualidade de alimentos
28. Controle de qualidade e tratamento de água
29. Controle de vetores e pragas urbanas
30. Cultura celular
31. Dispensação
32. Docência do ensino superior
33. Educação ambiental
34. Educação em saúde
35. Empreendedorismo
36. Epidemiologia genética
37. Estratégia Saúde da Família (ESF)
38. Farmácia clínica domiciliar
39. Farmácia clínica em cardiologia
40. Farmácia clínica em cuidados paliativos
41. Farmácia clínica em geriatria
42. Farmácia clínica em hematologia
43. Farmácia clínica em oncologia
44. Farmácia clínica em pediatria
45. Farmácia clínica em reumatologia
46. Farmácia clínica em terapia antineoplásica
47. Farmácia clínica em unidades de terapia intensiva
48. Farmácia clínica hospitalar
49. Farmácia comunitária
50. Farmácia hospitalar e outros serviços de saúde
51. Farmácia magistral
52. Farmácia oncológica
53. Farmácia veterinária
54. Farmacocinética clínica
55. Farmacoeconomia
56. Farmacoepidemiologia
57. Farmacogenética
58. Farmacogenômica
59. Farmacologia clínica
60. Farmacovigilância
61. Garantia da qualidade
62. Gases e misturas de uso terapêutico
63. Genética
64. Gerenciamento dos resíduos em serviços de saúde
65. Gestão ambiental
66. Gestão da assistência farmacêutica
67. Gestão da qualidade
68. Gestão de farmácias e drogarias
69. Gestão de risco hospitalar
70. Gestão e controle de laboratório clínico
71. Gestão em saúde pública
72. Gestão farmacêutica
73. Gestão hospitalar
74. Hematologia clínica
75. Hemoderivados
76. Hemoterapia
77. Histocompatibilidade
78. Histoquímica
79. Homeopatia
80. Imunocitoquímica
81. Imunogenética
82. Imunohistoquímica
83. Imunologia clínica
84. Imunopatologia
85. Indústria de cosméticos
86. Indústria de farmoquímicos
87. Indústria de saneantes
88. Indústria farmacêutica e de insumos farmacêuticos
89. Logística farmacêutica
90. Marketing farmacêutico
91. Medicina tradicional chinesa-acupuntura
92. Metodologia de ensino superior
93. Micologia clínica
94. Microbiologia clínica
95. Microbiologia de alimentos
96. Nanotecnologia
97. Nutrição enteral
98. Nutrição parenteral
99. Nutrigenômica
100. Parasitologia clínica
101. Pesquisa clínica
102. Pesquisa e desenvolvimento
103. Pesquisa e desenvolvimento de alimentos
104. Planejamento e gestão educacional
105. Plantas medicinais e fitoterapia
106. Produção de alimentos
107. Radiofarmácia
108. Reprodução humana
109. Saúde ambiental
110. Saúde coletiva
111. Saúde do trabalhador
112. Saúde ocupacional
113. Segurança no trabalho
114. Tecnologia de fermentação
115. Termalismo social/crenoterapia
116. Toxicogenética
117. Toxicologia ambiental
118. Toxicologia analítica
119. Toxicologia clínica
120. Toxicologia de alimentos
121. Toxicologia de cosméticos
122. Toxicologia de emergência
123. Toxicologia de medicamentos
124. Toxicologia desportiva
125. Toxicologia experimental
126. Toxicologia forense
127. Toxicologia ocupacional
128. Toxicologia veterinária
129. Vigilância epidemiológica
130. Vigilância sanitária
131. Virologia clínica
PUBLICADAS APÓS EDIÇÃO DA RESOLUÇÃO/CFF Nº 572, DE 25/04/2013
132. Floralterapia (Resolução nº 611/2015)
133. Perfusão sanguínea (Resolução nº 624/2016)
134. Saúde Estética (Resoluções nºs 573/2013, 616/2015 e 645/2017)
135. Vacinação (Resolução nº 654/2018)
Fonte : CFF
22
Abril
JOÃO PESSOA
Homeopatia na entrevista farmacêutica
Há quase 13 anos (no dia 03 de maio de 2006), o Ministério da Saúde editou a Portaria nº 971, por meio da qual aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Entre as práticas, está a homeopatia, tema da “Entrevista Farmacêutica” da quarta-feira (17.04.19). A edição da norma foi uma resposta do Governo à demanda da população pela inclusão das práticas no SUS (Sistema Único de Saúde) e às recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) aos seus estados membros, no sentido de que elaborassem políticas que integrassem as práticas aos sistemas oficiais de saúde.
Criado pelo médico alemão Samuel Hahnemann, em 1796, a homeopatia é um método de tratamento que se fundamenta na Lei dos Semelhantes que, ressalte-se, foi citada por Hipócrates, o Pai da Medicina, no ano 450 a.C. A homeopatia pode ser uma opção terapêutica eficaz no tratamento de doenças, como as alergias, bronquite, fibromialgia, gripe, síndrome pré-menstrual, sinusite, entre tantas outras, garantem os profissionais da saúde (médicos e farmacêuticos) especialistas na área. A homeopatia apresenta eficiência, também, na prevenção. Hahnemann nasceu, em 10 de abril de 1755, data em que se comemora o Dia Mundial da Homeopatia.
Os medicamentos homeopáticos são produzidos a partir de substâncias extraídas da natureza e oriundas dos reinos mineral, vegetal e animal. Os produtos da Farmacopeia Homeopática Brasileira estão incluídos na Rename (Relação Nacional de Medicamento Essenciais) do Ministério da Saúde e podem ser oferecidos no SUS.
O ENTREVISTADO – Para falar sobre a homeopatia, convidamos o DR. EZEQUIEL PAULO VIRIATO. Farmacêutico graduado pela USP (Universidade de São Paulo), ele tem mestrado em Homeopatia pela Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo (FACIS), é membro da Farmacopeia Homeopática Brasileira e da Academia Nacional de Farmácia. Atua como professor de Farmácia Homeopática e coordenador do curso de pós-graduação em Homeopatia das Faculdades Oswaldo Cruz, de São Paulo. Também, é gerente industrial do Laboratório Homeopático Almeida Prado. DR. EZEQUIEL participou da pesquisa e desenvolvimento de um medicamento, já registrado na Anvisa, indicado para o tratamento dos sintomas da dengue.
A “Entrevista Farmacêutica” vai ao ar, sempre, às quartas-feiras, ao vivo e simultaneamente, pela "Rádio Nacional de Brasília (AM 980 KHz), ancorada pelo jornalista Luciano Barroso, e pela “Rádio Nacional do Rio de Janeiro” (1.130 KHz AM), tendo à frente o jornalista Cézar Faciolli. Ambas as emissoras pertencem à estatal EBC (Empresa Brasil de Comunicação). A entrevista é veiculada dentro do programa “Tarde Nacional”. Da sucursal da “Nacional”, em São Paulo, o jornalista Anchieta Filho, também, participa da entrevista.
Esta entrevista será editada e veiculada, também, por uma rede formada por 2.205 emissoras de rádio localizadas, em todo o Brasil e, também, nos Estados Unidos (Flórida e Connecticut), Argentina, Uruguai, Paraguai e Guiana. A rede é liderada pela “Agência Radioweb”.
Esforço conjunto do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e da "Rádio Nacional de Brasília"/EBC, com o objetivo de levar à população informações em saúde com um sentido de utilidade pública, a “Entrevista Farmacêutica” é idealizada e produzida pelo jornalista Aloísio Brandão, do CFF.
Para ouvi-la, ao vivo, pela internet, acesse a página da EBC. Depois de aberta a página, clique nos links para a "Rádio Nacional de Brasília” (AM 980KHz) e “Rádio Nacional do Rio de Janeiro” (1.130 AM). Para ter acesso às entrevistas gravadas, entre na página do CFF (www.cff.org.br) e acesse o link para a “Entrevista Farmacêutica”.
Autor: Por Aloísio Brandão, jornalista do CFF.
17
Abril
Evento
I Ciclo de Palestras do curso de farmácia
Aconteceu no dia 15 de abril, no Auditório da UNINASSAU-Aliança, um ciclo de palestras com profissionais de renomeno do nosso Estado, como a professora Socorro Cordeiro, presedente do SINFARPI. O evento contou com a participação de quase 300 participantes e abordou temas de várias áreas de atuação.
10
Abril
FARMÁCIA
Justiça reconhece o farmacêutico nas distribuidoras de medicamentos
As distribuidoras de medicamentos devem manter a presença e assistência de técnico responsável farmacêutico inscrito no Conselho Regional de Farmácia de sua jurisdição durante todo o período de funcionamento do estabelecimento (art. 15 da Lei nº 5.991/73 e MP n. 2.190).
05
Abril
Associação de pais e amigos dos excepcionais
Alunos de farmácia participam de atividade na APAE
No dia 28 de março, os acadêmicos de Farmácia do bloco 5, acompanhados pelo professor Francisco Fortes e da coordenadora do curso participaram de uma atividade na sede da APAE (Associação de pais e amigos dos excepcionais) que teve como público alvo as mães e cuidadoras dos jovens com Síndrome de Down. A atividade faz parte das ações de reponsabilidade social da UNINASSAU Parnaíba com tema "JOVENS COM SÍNDROME DE DOWN: NINGUÉM FICA PRA TRÁS” em alusão ao Dia Internacional da Síndrome de Down.
aconteceu na sala de artesanato, aonde as mães permanecem enquanto aguardam seus filhos. Na ocasião, foram apresentadas na forma de slide informações sobre acondicionamento de medicamentos usados em casa, cuidados com o uso de plantas medicinais e outros medicamentos em relação às interações com os psicofármacos, interação com alimentos, cuidados com as crianças, responsabilidade sobre os medicamentos, dentre outras informações.
O momento que teve maior participação do grupo foi no momento em que os alunos apresentaram forma de interpretação de uma receita médica em relação ao horário de usar o medicamento, tempo de tratamento, administração de mais de um medicamento no mesmo horário, alterações na forma farmacêutica dos medicamentos (ex: triturar comprimidos para facilitar a administração).
Ao final da atividade, alunos, professores, mães e cuidadores, perceberam a relevância da discussão destes assuntos, e a necessidade de outras ações envolvendo estes e outros temas que envolvem o uso racional de medicamentos.
02
Abril
FARMÁCIA
Panorama da vacinação no país: das fake news à gripe
A campanha de vacinação contra a gripe começa no dia 10 de abril e se estende até 31 de maio. A primeira fase nacional, que vai até 22 de abril, será focada em crianças, gestantes e puérperas (mulheres que tiveram filhos recentemente). A partir dessa data, os demais públicos-alvo podem se vacinar. Indivíduos que não se encaixam nessa lista podem procurar a rede privada para se proteger. Os valores variam entre R$ 100 e R$ 150 reais por dose.
Vacinas contra a gripe aprovadas para 2019
Sete vacinas contra gripe (influenza) tiveram aprovação da Anvisa para uso no Brasil em 2019. Os produtos autorizados são os que fizeram a atualização das cepas do vírus da gripe, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Resolução RE 2.714, de outubro de 2018 da agência. As vacinas são as seguintes:
– Fluarix Tetra – GSK0
– FluQuadri – Sanofi-Aventis
– Influvac – Abbott
– Influvac Tetra – Abbott
– Vacina influenza trivalente (fragmentada e inativada) – Instituto Butantan
– Vacina Influenza Trivalente (subunitária, inativada) – Medstar
– Vaxigrip – Sanofi-Aventis
Movimento antivacinação em xeque
No último dia 7 de março, o Facebook anunciou que vai excluir grupos e páginas com conteúdos falsos sobre vacinas. A empresa também não incluirá esse tipo de material nas recomendações quando o internauta digitar palavras-chave nas ferramentas de busca. A previsão é também rejeitar anúncios na rede que tenham informações incorretas.
Em 2018, cerca de 90% dos focos de mentiras na internet eram sobre vacinas. Nos últimos anos, houve no país queda significativa nas taxas de imunização contra doenças como sarampo e poliomelite.
Estudo conclui que vacina não causa autismo
Estudo realizado por pesquisadores dinamarqueses e publicado no último dia 5 março na revista Annals of Internal Medicine revelou que a vacina contra o sarampo, caxumba e rubéola – conhecida como tríplice viral – não aumenta o risco de autismo nem desencadeia o transtorno em crianças suscetíveis a ele. A pesquisa tomou como base 657.461 crianças nascidas na Dinamarca entre 1999 e 2010. O estudo foi realizado porque a ligação feita entre a vacina e o autismo continua a causar preocupação e desafiar a adoção da vacina por alguns pais.
No período pesquisado, 6.517 crianças foram diagnosticadas com autismo (uma taxa de 129,7 a cada 100 mil). A comparação entre crianças vacinadas e não vacinadas produziu uma razão de risco de autismo de 0,93. Nenhum risco aumentado de autismo após a imunização foi consistentemente observado em subgrupos de crianças definidas de acordo com a história de autismo dos irmãos, fatores de risco (com base em um escore de risco de doença) e outras vacinações.
Vacina de febre amarela pode proteger contra vírus da zika
Estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) concluiu que a vacina da febre amarela protegeu camundongos da infecção do vírus zika em laboratório. Tanto a zika e quanto a febre amarela são transmitidos por vírus da família dos Flavivírus. As estruturas biológicas dos vírus são semelhantes, o que inspirou a equipe a testar os efeitos da vacina de febre amarela sobre o vírus Zika.
“Nossa pesquisa mostra que uma vacina eficiente e certificada, disponível para uso há diversas décadas, efetivamente protege camundongos contra infecção do vírus Zika”, diz o médico Jerson Lima Silva professor da UFRJ. Segundo ele, a região que teve maior incidência de zika, o Nordeste do país, é também a que tinha a menor cobertura vacinal para febre amarela, o que motivou testar essa hipótese.
A equipe realizou testes com dois grupos de camundongos, um composto por indivíduos saudáveis e outro por indivíduos com sistema imune comprometido, mais suscetíveis à propagação do vírus. Nos dois grupos, parte dos animais foi imunizada com a vacina de febre amarela e outra recebeu apenas uma solução salina, sem nenhum efeito imunológico. Depois, todos receberam injeções intracerebrais do vírus da zika, de modo a simular infecções com alto índice de letalidade.
“Sem a vacina, os mais suscetíveis morreram e os normais desenvolveram sintomas da doença. Já entre os vacinados, os suscetíveis não morreram e todos apresentaram carga viral extremamente reduzida no cérebro” explica Silva. A pesquisa foi conduzida ao longo de dois anos. O grupo trabalha agora para entender os mecanismos de proteção contra o vírus desenvolvidos a partir da vacina da febre amarela. O médico diz que o próximo passo é realizar testes em primatas.
26
Março
FARMÁCIA
ABTN abre consulta nacional sobre padronização de medicamentos
A comissão Especial de Estudos 78 – Informática em Saúde (CEE 78) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) acaba de publicar, em Consulta Nacional, a norma ABNT ISO NBR 11615, que trata dos elementos e estruturas de dados para a representação unívoca e intercâmbio de informação sobre produtos medicinais regulados.
“O conjunto de normas IDMP – Identificação de Produtos Medicinais tem por objetivo definir elementos e estruturas de dados para a comunicação internacional de informação regulatória de medicamentos, regulados ou ainda em fase de desenvolvimento”, explica Eugenio Neves, relator do Grupo 6 da CEE 78. Segundo ele, após um primeiro desenvolvimento em 2012, as cinco normas originais foram revistas e acrescidas de mais quatro especificações técnicas, que definem como implementá-las.
Fora do Brasil, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) está em um processo acelerado de implantação do padrão, contando com a colaboração das associações farmacêuticas e da própria União Europeia que deseja consolidar a possibilidade de prescrição transfronteiriça e a transformação digital dos serviços de farmacovigilância e de peticionamentos.
Já a agência norte-americana FDA está trabalhando de forma acelerada para incorporar esses padrões e vocabulários ao Módulo 3 do eCTD. Simultaneamente, trabalha no desenvolvimento de uma base global de informação sobre substâncias farmacêuticas (GSRS-GINAS), que permitirá o rastreamento em escala internacional dos produtos.
14
Março
FARMÁCIA
Alunos participam de bate-papo sobre empreendedorismo
Discentes do curso de farmácia se reuniram com especialistas da área