27
Abril
MEDICINA VETERINÁRIA
A prática da eutanásia na Medicina Veterinária: quando optar?
Na rotina de médicos veterinários diversas são as situações que exigem do profissional e do tutor a decisão da eutanásia
Apesar de não termos uma data exata para seu surgimento, a prática da eutanásia é bastante antiga, acompanhando a civilização desde a antiguidade, variando conforme os aspectos culturais e jurídicos de cada sociedade. Eu + thanatos (boa morte ou morte sem dor) refere-se à morte assistida a fim de acabar com o sofrimento intenso seja de pessoas ou animais.
Na rotina de médicos veterinários diversas são as situações que exigem do profissional e do tutor a decisão da eutanásia. Doenças debilitantes que não respondem a tratamentos clínicos, pacientes em estágios terminais (como os oncológicos) ou com injúrias graves não compatíveis com a vida (lacerações profundas, politraumatismos, mutilações significativas, traumas severos) são alguns dos exemplos que motivam a interrupção da vida de animais, sejam eles de companhia, produção ou vida livre.
Em quaisquer dessas situações é imprescindível o uso de uma técnica adequada, que permita ausência de dor durante o procedimento (vide manual do CFMV), o acompanhamento por profissional habilitado e, antes de tudo, o consentimento, documentado, do responsável pelo paciente em questão. A prática per si é um ato humanizado, no entanto gera desgaste emocional em todas as partes envolvidas. Nesse contexto, certifique-se que a mesma é necessária, expondo as opções ao tutor, garantindo, portanto, que o paciente receberá melhor atenção e cuidado possíveis.
Por.: Profa Telma Sousa - Médica veterinária dcente do curso de medicina veterinária da UNinassau João Pessoa.
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