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24 Agosto
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Parcerias que alteraram a situação do sarampo no país
Autor: Erica Soares

 

O sarampo, doença que por décadas foi uma das principais causas da mortalidade infantil no país, teve seu avanço contido graças à articulação de esforços nos três níveis de atenção à saúde. Representando um desafio para a saúde pública, a doença passou a ser considerada de notificação compulsória em todo o território nacional em 1968, quando foram registrados 129.942 casos.

O consultor científico de Bio-Manguinhos, Reinaldo Menezes, explica que o sarampo é uma doença infectocontagiosa aguda e transmissível por via respiratória, com alta carga de contágio para quem ainda não teve a enfermidade ou não foi vacinado. “O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é de aproximadamente 8 a 12 dias. A doença, no entanto, pode ser transmitida antes de os sintomas aparecerem. Depois de três dias, aparecem erupções no rosto, que se disseminam pelo corpo, além de febre, espirro, tosse e conjuntivite”, acrescenta.

Considerada uma doença grave, o sarampo tem a pneumonia, otite e encefalite como as principais complicações, além de aumentar o risco de desnutrição. Menezes ressalta que o diagnóstico, feito por exames clínicos e laboratoriais, é necessário para a pesquisa dos casos. “Faz-se um exame sorológico, que indica que a pessoa adquiriu sarampo há pouco tempo. Como não há tratamento, apenas medicações paliativas, a vacinação é fundamental”, destaca. 

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