11
Julho
Atenção
Horários de aula - 2017.2
CURSO: | ENFERMAGEM | SEMESTRE: | 2º |
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PERIODO: | 2017.2 | TURMA: | MER0070102NNA | TURNO: | NOITE | BLOCO: | MERCÊS |
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HORÁRIO | SEGUNDA | TERÇA | QUARTA | QUINTA | SEXTA | SABADO | |||||||
18:30 às 19:20 | BIOQUÍMICA Prof. Paulo Mesquita Sala: | FISIOLOGIA Profª Lílian Medina Sala: | CITOLOGIA E EMBRIOLOGIA Prof: Rúbia Suely Sala: | ANATOMIA Prof. Paulo Coelho Sala: | - |
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19:20 às 20:10 | BIOQUÍMICA Prof. Paulo Mesquita Sala:
| FISIOLOGIA Profª Lílian Medina Sala: | CITOLOGIA E EMBRIOLOGIA Prof: Rúbia Suely Sala: |
ANATOMIA Prof. Paulo Coelho Sala: | GENÉTICA Prof. Sócrates Matos Sala: | - | |||||||
20:20 às 21:10 | BIOQUÍMICA Prof. Paulo Mesquita Sala:
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BIOFÍSICA Prof. Daniele Chaves Sala: | CITOLOGIA E EMBRIOLOGIA Prof: Rúbia Suely Sala: |
ANATOMIA Prof. Paulo Coelho Sala: | GENÉTICA Prof. Sócrates Matos Sala: |
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21:10 às 22:00 | - | BIOFÍSICA Prof. Daniele Chaves Sala:
| BIOFÍSICA Prof. Daniele Chaves Sala:
| FISIOLOGIA Profª Lílian Medina Sala | GENÉTICA Prof. Sócrates Matos Sala: | - |
CURSO: | ENFERMAGEM | SEMESTRE: | 4º |
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PERIODO: | 2017.2 | TURMA: | MER0070104NNA | TURNO: | NOITE | BLOCO: | MERCÊS |
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HORÁRIO | SEGUNDA | TERÇA | QUARTA | QUINTA | SEXTA | SABADO | |||||||
18:30 às 19:20 | SEMIOLOGIA Profª Railmara Oliveira Sala: | FARMACOLOGIA Prof. Ian Blanco Sala: | ANATOMIA APLICADA Prof. Adriana Oliveira Sala: | VIGILÂNCIA À SAÚDE Prof. Viviane Magalhães Sala: | TÓPICOS INTEGRADORES I Profª Helenaide Fiuza Sala: | ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Profª Jane Luna Sala: | |||||||
19:20 às 20:10 | SEMIOLOGIA Profª Railmara Oliveira Sala: |
FARMACOLOGIA Prof. Ian Blanco Sala: | ANATOMIA APLICADA Prof.Adriana Oliveira Sala: | VIGILÂNCIA À SAÚDE Prof. Viviane Magalhães Sala: | TÓPICOS INTEGRADORES I Profª Helenaide Fiuza Sala: | ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Profª Jane Luna Sala: | |||||||
20:20 às 21:10 | SEMIOLOGIA Profª Railmara Oliveira Sala: |
FARMACOLOGIA Prof. Ian Blanco Sala: | ANATOMIA APLICADA Prof.Adriana Oliveira Sala: | LEGISLAÇÃO E EXERCÍCICIO Prof. Ludayane Oliveira Sala: | - | ÉTICA E CIDADANIA (EAD) | |||||||
21:10 às 22:00 | - | ÉTICA E CIDADANIA (EAD) | - | LEGISLAÇÃO E EXERCÍCICIO Prof. Ludayane Oliveira Sala: | - | ÉTICA E CIDADANIA (EAD) |
CURSO: | ENFERMAGEM | SEMESTRE: | 6º |
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PERIODO: | 2017.2 | TURMA: | MER0070106NNA | TURNO: | NOITE | BLOCO: | MERCÊS |
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HORÁRIO | SEGUNDA | TERÇA | QUARTA | QUINTA | SEXTA | SABADO | |||||||
18:30 às 19:20 | CUIDADO AO PACIENTE CIRÚRGICO II Profª Helenaide Fiuza Sala: | SAÚDE MENTAL Profª Vanessa Cruz Sala: | SAÚDE DO ADULTO I Prof. Wilton Figueredo Sala:
| CUIDADO AO IDOSO Proª Karla Ferraz Sala: | - | Reservado para atividades extra curriculares, anteposições e reposições | |||||||
19:20 às 20:10 | CUIDADO AO PACIENTE CIRÚRGICO II Profª Helenaide Fiuza Sala: | SAÚDE MENTAL Profª Vanessa Cruz Sala | SAÚDE DO ADULTO I Prof. Wilton Figueredo Sala:
| CUIDADO AO IDOSO Proª Karla Ferraz Sala: | - | Reservado para atividades extra curriculares, anteposições e reposições | |||||||
20:20 às 21:10 | - | SAÚDE MENTAL Profª Vanessa Cruz Sala | TÓPICOS INTEGRADORES I Prof. Kelly Sampaio Sala:
| CUIDADO AO IDOSO Proª Karla Ferraz Sala: | - | Reservado para atividades extra curriculares, anteposições e reposições | |||||||
21:10 às 22:00 | - | - | TÓPICOS INTEGRADORES I Prof. Kelly Sampaio Sala:
| - | - | Reservado para atividades extra curriculares, anteposições e reposições |
CURSO: | ENFERMAGEM | SEMESTRE: | 7º |
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PERIODO: | 2017.2 | TURMA: | MER0070107NNA | TURNO: | NOITE | BLOCO: | MERCÊS |
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HORÁRIO | SEGUNDA | TERÇA | QUARTA | QUINTA | SEXTA | SABADO | |||||||
18:30 às 19:20 | GESTÃO EM SISTEMAS DE SAÚDE Profª Vanessa Cruz Sala: | TÓPICOS INTEGRADORES I Prof. Railmara Oliveira Sala: | CUIDADO INTEGRAL AO ADULTO II Profª Kelly Sampaio Sala: | EMERGÊNCIA E TRAUMA Profª Helenaide Fiuza Sala: | - | Reservado para atividades extra curriculares, anteposições e reposições | |||||||
19:20 às 20:10 | GESTÃO EM SISTEMAS DE SAÚDE Profª Vanessa Cruz Sala: | TÓPICOS INTEGRADORES I Prof. Railmara Oliveira Sala: | CUIDADO INTEGRAL AO ADULTO II Profª Kelly Sampaio Sala: | EMERGÊNCIA E TRAUMA Profª Helenaide Fiuza Sala: | - | Reservado para atividades extra curriculares, anteposições e reposições | |||||||
20:20 às 21:10 | GESTÃO EM SISTEMAS DE SAÚDE Profª Vanessa Cruz Sala: | SAÚDE DO TRABALHADOR Profª Karla Ferraz Sala: | INFECTOLOGIA Profª Wilton Figueredo Sala: | EMERGÊNCIA E TRAUMA Profª Helenaide Fiuza Sala: | - | Reservado para atividades extra curriculares, anteposições e reposições | |||||||
21:10 às 22:00 | - | SAÚDE DO TRABALHADOR Profª Karla Ferraz Sala: | INFECTOLOGIA Profª Wilton Figueredo Sala: | - | - | Reservado para atividades extra curriculares, anteposições e reposições |
CURSO: | ENFERMAGEM | SEMESTRE: | 8º |
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PERIODO: | 2017.2 | TURMA: | MER0070108NNA | TURNO: | NOITE | BLOCO: | MERCÊS |
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HORÁRIO | SEGUNDA | TERÇA | QUARTA | QUINTA | SEXTA | SABADO | |||||||
18:30 às 19:20 | - | - | MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO Profª Adriana Anjos Sala: | GESTÃO NA ATENÇÃO BÁSICA Profª Railmara Oliveira Sala: | SAÚDE COLETIVA – PROGRAMAS DE SAÚDE Profº Vanessa Cruz Sala: | Reservado para atividades extra curriculares, anteposições e reposições | |||||||
19:20 às 20:10 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE Profª Ludayane Oliveira Sala: | - | MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO Profª Adriana Anjos Sala: | GESTÃO NA ATENÇÃO BÁSICA Profª Railmara Oliveira Sala: | SAÚDE COLETIVA – PROGRAMAS DE SAÚDE Profº Vanessa Cruz Sala: | Reservado para atividades extra curriculares, anteposições e reposições | |||||||
20:20 às 21:10 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE Profª Ludayane Oliveira Sala: | - | MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO Profª Adriana Anjos Sala: | GESTÃO NA ATENÇÃO BÁSICA Profª Railmara Oliveira Sala: | - | Reservado para atividades extra curriculares, anteposições e reposições | |||||||
21:10 às 22:00 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE Profª Ludayane Oliveira Sala: | - | - | - | - | Reservado para atividades extra curriculares, anteposições e reposições |
CURSO: | ENFERMAGEM | SEMESTRE: | 9º |
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PERIODO: | 2017.2 | TURMA: | MER0070109NNA | TURNO: | NOITE | BLOCO: | MERCÊS |
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HORÁRIO | SEGUNDA | TERÇA | QUARTA | QUINTA | SEXTA | SABADO | |||||||
18:30 às 19:20 | - | ESTÁGIO SUPERVISIONADO I Prof: Wilton figueredo Sala:
| - | TCC I Profª Akemy Brandão Sala:
| - | Reservado para atividades extra curriculares, anteposições e reposições | |||||||
19:20 às 20:10 | - | ESTÁGIO SUPERVISIONADO I Prof: Wilton figueredo Sala:
| - | TCC I Profª Akemy Brandão Sala:
| - | Reservado para atividades extra curriculares, anteposições e reposições | |||||||
20:20 às 21:10 | - | - |
- | TCC I Profª Akemy Brandão Sala:
| - | Reservado para atividades extra curriculares, anteposições e reposições | |||||||
21:10 às 22:00 | - | - |
- | - | - | Reservado para atividades extra curriculares, anteposições e reposições |
CURSO: | ENFERMAGEM | SEMESTRE: | 10º |
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PERIODO: | 2017.2 | TURMA: | MER0070110NNA | TURNO: | NOITE | BLOCO: | MERCÊS |
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HORÁRIO | SEGUNDA | TERÇA | QUARTA | QUINTA | SEXTA | SABADO | |||||||
18:30 às 19:20 | - | TÓPICOS INTEGRADORES II Profª Karla ferraz Sala: | - | - | TCC II Profª Akemy Brandão Sala:
| Reservado para atividades extra curriculares, anteposições e reposições | |||||||
19:20 às 20:10 | - | TÓPICOS INTEGRADORES II Profª Karla Ferraz Sala:
| - | - | TCC II Profª Akemy Brandão Sala:
| Reservado para atividades extra curriculares, anteposições e reposições | |||||||
20:20 às 21:10 | - |
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Prof: Wilton figueredo Sala:
| - | - | TCC II Profª Akemy Brandão Sala:
| Reservado para atividades extra curriculares, anteposições e reposições | |||||||
21:10 às 22:00 | - | ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Prof: Wilton figueredo Sala:
| - | - | - | Reservado para atividades extra curriculares, anteposições e reposições |
11
Julho
Salvador
Estudo avalia potencial de urbanização da febre amarela
Um estudo liderado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em parceria com o Instituto Pasteur, na França, aponta para o potencial de re-emergência de transmissão urbana de febre amarela no Brasil, reforçando a importância de medidas preventivas, como a vacinação e o controle vetorial. Em laboratório, os cientistas mediram a eficiência de mosquitos urbanos e silvestres do Rio de Janeiro quanto ao potencial de transmitir o vírus da febre amarela. Os dados apontam que os insetos fluminenses das espécies Aedes aegypti, Aedes albopictus, Haemagogus leucocelaenus e Sabethes albipirvus são altamente suscetíveis a linhagens virais tanto do Brasil, quanto da África. A competência vetorial dos mosquitos Aedes também foi verificada em Manaus e, em menor grau, em Goiânia. A capacidade de transmissão desses vetores foi confirmada ainda para a cidade de Brazzaville, capital do Congo.
Mosquitos dos gêneros Aedes, Haemagogus e Sabethes já são conhecidos há décadas pela ciência como vetores do vírus da febre amarela. No entanto, sua eficiência para disseminar a doença pode variar devido à diversidade de populações de insetos e da combinação entre os insetos e as diferentes linhagens virais. Por isso análises locais, como a que acaba de ser realizada, são importantes. “Atualmente o Brasil enfrenta epidemia decorrente do ciclo de transmissão silvestre de febre amarela. No entanto, temos de estar vigilantes sobre o potencial de disseminação do vírus por espécies urbanas de mosquitos. Por isso estudos como esse são fundamentais”, afirma Ricardo Lourenço de Oliveira, chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do IOC e um dos coordenadores da pesquisa. “Os dados indicam que na hipótese de o vírus ser introduzido na área urbana do Rio de Janeiro por um viajante infectado, existem múltiplas oportunidades para o início da transmissão local”, acrescenta o pesquisador. Publicado na revista internacional Scientific Reports, o trabalho também contou com a colaboração do Instituto Evandro Chagas, no Pará.
Para prevenir o transbordamento da doença do ciclo silvestre para o urbano, o estudo ressalta que é essencial que as pessoas em contato com as áreas de mata onde há circulação da forma silvestre do agravo sejam imunizadas. Além disso, considerando o risco de introdução a partir de outros países endêmicos, a exigência de vacinação para viajantes que visitam as cidades brasileiras deve ser avaliada. “Eliminar os criadouros e controlar a proliferação do Ae. aegypti é outra medida importante para evitar a re-emergência da febre amarela urbana no Brasil, além da questão básica e já amplamente conhecida de ser responsável pela transmissão dos vírus da dengue, zika e chikungunya”, ressalta a entomologista Dinair Couto Lima, pesquisadora do mesmo Laboratório e primeira autora do artigo.
Testes de competência vetorial
A pesquisa contemplou mosquitos Ae. aegypti e Ae. albopictus de regiões do Brasil com características epidemiológicas variadas em relação à circulação do vírus da febre amarela. Na Amazônia, onde a forma silvestre da doença é endêmica – ou seja, os casos são registrados de forma sustentada – foram coletados e testados insetos de Manaus. No Centro-Oeste, que registra surtos cíclicos de febre amarela silvestre e é apontado como área de transição entre a região endêmica e as áreas livres do agravo no país, os mosquitos foram capturados em Goiânia. Já no litoral do Sudeste, onde não havia notificação de casos por mais de 70 anos, até o surto iniciado no final de 2016, os pesquisadores escolheram o Rio de Janeiro para as coletas. Neste caso, além dos Aedes, foram avaliados mosquitos silvestres das espécies Hg. leucocelaenus e Sa. albipirvus. O trabalho analisou ainda insetos Ae. aegyptie Ae. albopictus coletados em Brazzaville, no Congo, onde a febre amarela silvestre é endêmica, mas causada por linhagens virais diferentes das detectadas no Brasil.
Com relação aos vírus da febre amarela, entre os sete genótipos que circulam no mundo, o estudo contemplou a linhagem sul-americana 1, predominante no Brasil, incluindo o subtipo 1D, responsável pela maioria dos casos até 2001, e o subtipo 1E, majoritário nos últimos anos. Também foi utilizada uma linhagem da África ocidental, isolada no Senegal.
Para realizar os testes, os pesquisadores coletaram ovos dos mosquitos nas cidades e em áreas de mata. Apenas no caso dos Sa. albiprivus, foram estudados insetos de uma colônia mantida em laboratório no IOC desde 2013. Após a eclosão dos ovos, os mosquitos foram separados por espécie e gênero. Grupos de fêmeas foram alimentados com amostras de sangue contendo vírus da febre amarela de diferentes linhagens. A capacidade de transmissão dos insetos foi medida pela presença de partículas virais infectantes – capazes de causar infecção – na saliva dos insetos após a ingestão do sangue com vírus. Quando testadas as linhagens virais brasileiras, o potencial para propagação da doença foi confirmado para todas as populações de mosquitos. Apenas os Ae. albopictus de Manaus não se mostraram capazes de transmitir a linhagem viral africana.
Além de confirmar o potencial de transmissão da febre amarela nas diferentes regiões, o estudo aponta que a eficiência para propagar o vírus varia entre as populações de mosquitos. Entre os vetores urbanos brasileiros, os Ae. aegypti do Rio de Janeiro apresentaram o maior potencial para disseminar o agravo, com mais de 10% dos mosquitos apresentando partículas virais infectantes na saliva 14 dias após a alimentação, independentemente da linhagem viral considerada. “De forma geral, verificamos que os Ae. aegypti e Ae. albopictus do Rio de Janeiro e de Manaus foram mais suscetíveis para transmitir os vírus da febre amarela, enquanto os insetos de Goiânia mostraram-se capazes de propagar a doença, mas com muito menos eficiência”, comenta Ricardo.
Os vetores silvestres do Rio de Janeiro apresentaram capacidade ainda maior para disseminação do agravo. Dependendo da linhagem do vírus considerada, 10% a 20% dos Hg. leucocelaenus apresentaram partículas infectantes na saliva 14 dias após a ingestão de sangue infectado. Já entre os Sa. albipirvus, esse percentual variou de 23% a 31%. Níveis semelhantes de competência vetorial foram observados entre os mosquitos Ae. aegypti e Ae. albopictus de Brazzaville, no Congo, o que, segundo os cientistas, reforça o potencial para transmissão da febre amarela urbana na também na África ocidental. De acordo com Dinair Couto, características comportamentais dos mosquitos Ae. aegypti e Ae. albopictus podem contribuir para a reurbanização da doença (foto: Gutemberg Brito, IOC/Fiocruz)
Comparações do potencial de transmissão
Os dados indicam que a competência vetorial dos mosquitos Aedes para transmitir a febre amarela é menor do que para a disseminação de outras arboviroses. Em 2014, um estudo também liderado pelo IOC em parceria com o Instituto Pasteur apontou que 80% dos Ae. aegypti e 95% dos Ae. albopictus de algumas populações das Américas têm potencial para transmitir o vírus chikungunya apenas sete dias após ingerir sangue infectado. Com relação ao vírus zika, uma pesquisa publicada pelo mesmo grupo de cientistas em 2016 indicou que 60% a 93% dos Ae. aegypti do Rio de Janeiro podem disseminar a doença 14 dias após a ingestão de sangue infectado com linhagens virais isoladas no estado. No entanto, segundo os cientistas, considerando os hábitos comportamentais do Ae. aegypti e a grande frequência desse vetor nos ambientes urbanos brasileiros, os níveis verificados na pesquisa são suficientes para apontar o risco de transmissão urbana da febre amarela.
De acordo com os pesquisadores, o Ae. aegypti tem alto potencial para disseminar doenças devido ao contato constante com as pessoas: o mosquito estabelece seus criadouros dentro ou próximo das residências e se alimenta preferencialmente de sangue humano. Desta forma, o cenário observado no Rio de Janeiro, onde foram verificados os maiores níveis de competência vetorial dos mosquitos urbanos, além de alta capacidade de transmissão dos insetos silvestres, reforça a necessidade de alerta. “A febre amarela está às portas das cidades mais povoadas da costa atlântica brasileira, zona com uma das maiores densidades humanas de toda a América do Sul. A epidemia registrada em Angola, na África, no ano passado exemplifica a ameaça que isso representa. A partir de Angola, a doença chegou a países vizinhos, como a República Democrática do Congo e Uganda. A maioria dos casos foi registrada nas cidades, sugerindo a participação de vetores urbanos, especialmente o Ae. aegypti”, ressalta Ricardo.
Encontrado em matas, ambientes rurais, quintais e peridomicílios, os Ae. albopictus também podem contribuir para a urbanização da febre amarela. Segundo os cientistas, estes mosquitos se reproduzem em áreas com maior cobertura vegetal e costumam picar animais silvestres e domésticos, além do homem. “Os mosquitos Ae. albopictus podem se mover facilmente da floresta para locais periurbanos, e os maiores índices de infestação por essa espécie no Brasil são relatados nas regiões Sudeste e Sul, onde a febre amarela está circulando atualmente. Assim, devemos considerar a hipótese de que os insetos Ae. albopictus podem desempenhar o papel de ‘vetor de ponte’, ligando o ciclo silvestre ao ciclo urbano do agravo”, pondera Dinair.
Nas áreas peridomiciliares, as mesmas medidas adotadas contra o Ae. aegypti são importantes para combater o Ae. albopictus, incluindo evitar o acúmulo de água parada em garrafas, pratos de plantas e outros objetos deixados em quintais, assim como realizar a manutenção de calhas, instalar telas em ralos nesses ambientes e manter caixas d’água e outros depósitos bem vedados. A vacinação, nas localidades onde a imunização é indicada pelo Ministério da Saúde, também é fundamental para a prevenção da febre amarela.
Fonte: https://agencia.fiocruz.br/estudo-avalia-potencial-de-urbanizacao-da-febre-amarela
11
Julho
Matéria
Fiocruz coordena projeto de prevenção ao vírus HIV
A Fiocruz coordenará o projeto de Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (ImPrEP) na América Latina, iniciativa que visa oferecer medicamentos antirretrovirais a cerca de 7.500 pessoas não infectadas pelo vírus do HIV. O objetivo do programa, que será lançado nesta quarta-feira (12/7) na Fiocruz, é reduzir o risco de aquisição da doença por via sexual. O foco são homens que fazem sexo com homens, mulheres transexuais e travestis. No Brasil, o Ministério da Saúde, através do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das [Infecções Sexualmente Transmissíveis] IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais, apoiará o projeto fornecendo todos os insumos, testes e medicamentos. O evento acontecerá às 9h, na Biblioteca de Obras Raras, no terceiro andar do Castelo Mourisco, na Fundação Oswaldo Cruz (Av. Brasil 4365, Manguinhos).
Inicialmente, o projeto contará com a participação de cidades em oito estados e, ao longo do primeiro ano, se expandirá para, pelo menos, um serviço em cada estado brasileiro. Além da profilaxia pré-exposição ao HIV, a iniciativa possibilitará a ampliação do diagnóstico das hepatites B e C, sífilis, HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Financiado pelo Conselho Executivo do Fundo Internacional para a compra de Medicamentos (UNITAID, na sigla em inglês) e apoiado pela Fundação para Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec) da Fiocruz, o ImPrEP terá a duração de três anos e será realizado por um consórcio de instituições de ensino e pesquisa de Brasil, México e Peru, contando com o apoio dos ministérios da Saúde dos respectivos países.
Institutos
Na Fiocruz, o projeto será coordenado pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI). O Centro de Prevenção e Atenção Integral do HIV/Aids da Clínica Especializada Condesa será o responsável pela coordenação no México e no Peru a Universidade Cayetano Heredia será a coordenadora.
No país, inicialmente o projeto contará com a participação de cidades em oito estados brasileiros e, ao longo do primeiro ano, a participação dos serviços será expandida a, pelo menos, um serviço em cada estado. No México, participarão cinco cidades (Cidade do México, Guadalajara, Puerto Vallarta, Oaxaca e Juchitan) e, no Peru, serão seis (Lima/Callao - províncias que concentram 71% dos casos de Aids do país -, Iquitos, Pucallpa, Tarapoto, Chiclayo e Trujillo).
Fonte: https://agencia.fiocruz.br/fiocruz-coordena-projeto-de-prevencao-ao-virus-hiv
11
Julho
Matéria
Exame mental para diagnóstico de transtornos
A inexistência de testes laboratoriais para o diagnóstico de transtornos psiquiátricos é um fator que retarda, em alguns casos, a detecção da enfermidade, comprometendo o tratamento do paciente. Tradicionalmente, o diagnóstico é obtido por meio de uma avaliação psiquiátrica, em que o médico reconhece os sinais e os sintomas relatados pelo paciente e os classifica como depressão, esquizofrenia, transtorno bipolar ou de outra condição mental adversa. O sucesso dessa estratégia, subjetiva e sujeita a erros, depende em grande medida da experiência clínica do psiquiatra, da capacidade do paciente em reconhecer e expressar seus sintomas ou ainda do relato de familiares. Agora, um grupo de cientistas brasileiros avançou na tentativa de criar um exame laboratorial com o sangue do paciente para auxiliar o diagnóstico de esquizofrenia e transtorno bipolar, doenças psiquiátricas que, somadas, atingem 81 milhões de pessoas no planeta, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Até hoje, não existe nenhum teste para a identificação desses transtornos aprovado por autoridades da saúde, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o órgão correlato norte-americano Food and Drug Administration (FDA).
O estudo foi liderado pela química Ljubica Tasic, professora do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (IQ-Unicamp), em colaboração com pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e resultou no depósito de uma patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A metodologia é baseada na análise do conjunto de metabólitos (compostos resultantes das reações enzimáticas do metabolismo) contidos na fração líquida do sangue, o soro. Mais de 2 mil metabólitos, entre lipídios, aminoácidos, proteínas, ácidos e compostos aromáticos, compõem o soro.
“Um aspecto inovador do trabalho foi recorrer à metabolômica, uma plataforma recente que vem sendo aplicada em vários campos da medicina. No lugar de procurarmos alguns biomarcadores específicos associados a doenças psiquiátricas, analisamos um vasto conjunto de metabólitos presentes no sangue e fizemos um perfil metabolômico do paciente”, afirma a professora da Unifesp Elisa Brietzke, psiquiatra especializada em alterações metabólicas causadas por enfermidades mentais e uma das criadoras do método. “Recorremos a essa metodologia porque achamos ser improvável que apenas uma ou um pequeno grupo de substâncias no sangue possa identificar de forma confiável a presença de transtornos mentais complexos como a esquizofrenia e o transtorno bipolar.”
Técnica combinada
Cento e cinquenta voluntários participaram do estudo, sendo um terço deles pessoas saudáveis (o grupo-controle), um terço portadores de esquizofrenia e um terço, de transtorno bipolar – ou seja, os pesquisadores partiram de uma amostra bem caracterizada e definida de pessoas. Dessa forma, seria possível traçar o perfil metabolômico dos voluntários e associá-lo a cada um dos três grupos. A avaliação psiquiátrica dos voluntários foi feita pela equipe da Unifesp, coordenada por Elisa. Em seguida, amostras de sangue foram colhidas e preparadas para a análise pelo grupo de Mirian Akemi Hayashi, professora do Departamento de Farmacologia da Unifesp, e enviadas para a Unicamp. Para analisar o sangue dos voluntários e construir o perfil metabolômico, a equipe de Campinas associou a técnica de ressonância magnética nuclear de hidrogênio-1 (RMN de 1H) à quimiometria, uma abordagem estatística e matemática aplicada a problemas de origem química.
Na RMN de 1H, após a aplicação de uma radiofrequência na amostra de sangue que se encontra sob efeito de um campo magnético homogêneo e forte, os átomos de hidrogênio de moléculas presentes no soro emitem sinais, a partir dos quais se obtém um espectro. “Esse espectro contém sinais dos átomos de hidrogênio de todas as moléculas presentes no soro sanguíneo cuja concentração permite a sua detecção”, explica Ljubica. O passo seguinte foi recorrer à quimiometria para relacionar a qual metabólito correspondia o deslocamento químico que permitia separar os grupos analisados – o foco dos pesquisadores recaiu sobre aqueles que apresentaram maior alteração no perfil dos pacientes com esquizofrenia ou transtorno bipolar em relação aos das pessoas saudáveis. Essa etapa do trabalho teve a participação do químico Ronei Jesus Poppi, professor do IQ-Unicamp. Por fim, foram determinados os principais metabólitos alterados e identificou-se de qual grupo (saudáveis, esquizofrênicos ou com transtorno bipolar) a amostra de sangue testada pertencia.
“O desenvolvimento dessa primeira fase do projeto foi concluída com êxito, uma vez que as análises planejadas foram finalizadas”, comenta Ljubica. “Podemos afirmar que, entre os três grupos dos indivíduos estudados, foram detectadas diferenças entre vários aminoácidos, compostos aromáticos, D-glicose, ácidos, creatina e cadeias alifáticas de lipídios. Há alguns metabólitos que foram detectados em pacientes esquizofrênicos e outros somente em portadores de transtorno bipolar.”
Apesar dos bons resultados obtidos, a pesquisadora alerta que o teste não está pronto para uso. “O desenvolvimento de um kit diagnóstico é a perspectiva futura dos nossos estudos. Os metabólitos-alvo para esquizofrenia e transtorno bipolar deverão ser ainda validados e quantificados por outras técnicas.” Para isso, Ljubica planeja propor métodos químicos ou bioquímicos para análise qualitativa e quantitativa e que possam ser usados num teste de fácil detecção. A pesquisadora estima que serão necessários de cinco a 10 anos de pesquisa e aprimoramento, com financiamento da iniciativa privada, para o teste chegar ao mercado. A Agência de Inovação Inova Unicamp já está trabalhando no licenciamento da tecnologia.
Para o psiquiatra Luis Augusto Paim Rohde, professor do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), iniciativas como a do grupo de pesquisadores da Unicamp e Unifesp são bem-vindas e devem ser estimuladas. “A busca por marcadores biológicos para doenças psiquiátricas é extremamente importante”, diz ele. “Mas a pesquisa precisa ser colocada em perspectiva. Trata-se de um estudo com amostragens pequenas, divididas em pacientes portadores de casos graves com um grupo-controle com desenvolvimento típico. Precisamos de auxílio no diagnóstico diferencial de casos com sintomas complexos e que muitas vezes fazem parte de diferentes diagnósticos.” Segundo Rohde, único brasileiro a participar da versão mais recente do manual de diagnósticos psiquiátricos norte-americanos, o DSM-5, “a direção que está sendo seguida é excelente, mas os resultados são preliminares”.
Fonte: http://revistapesquisa.fapesp.br/2017/01/10/exame-mental/
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Julho
Extensão
CAPACITA 2017.2
Entre os dias 10 e 28 de julho, a Faculdade UNINASSAU - Manaus estará de portas abertas para receber a comunidade amazonense com cursos gratuitos em diversas áreas. O projeto Capacita é uma iniciativa do setor de Responsabilidade Social, em parceria com as coordenações dos cursos da Instituição. Para participar é necessário doar 1kg de alimento não-perecível.
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Julho
CERIMÔNIA
Sessão de fotos na Praia de Ipitanga
Na semana de 20 a 27 de julho, os alunos dos cursos de Biomedicina, Farmácia, Estética e Cosmética e Enfermagem estarão realizando uma sessão de fotos na Praia de Ipitanga, em Lauro de Freitas, como parte das atividdes que antecede a Cerimônia de Entrega dos Jalecos. Para maiores informações, os alunos podem entrar em contato com a aluna Sâmia.
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Julho
VAGAS
Confira esta oportunidade de estágio
A Unimed Norte/Nordeste lançou edital de estágio na área de tecnologia. Para conferir o processo seletivo completo, confira os editais abaixo. Para fazer o download, basta clicar nos documentos presentes no campo "Anexo" a seguir:
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Julho
NAF 2017.2
Aberto processo seletivo para Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal da UNINASSAU
Está aberto o processo seletivo 2017.2 para o Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal. As vagas são destinadas aos alunos matriculados no curso de Ciências Contábeis. As oportunidades são para as áreas de Atendimento ao Contribuinte e Grupo de Estudos.
Confira os editais no campo "Anexo" abaixo:
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Julho
ESTÁGIO JURÍDICO
UNINASSAU Belém celebra convênio de estágio com Justiça Federal
A Faculdade UNINASSAU, através do seu curso de Direito, celebrou convênio com a Justiça Federal do Pará, permitindo que os acadêmicos realizem estágio supervisionado dentro do órgão. Durante a celebração do convênio, o coordenador do curso, Tiago Brito, agradeceu a magistrada Carina Sena pela confiança depositada na instituição. Na foto, estão os professores João Arroyo, Gina Bolonha, Elielson Pereira, Betânia Fidalgo, Carina Sena, Alenuska Teixeira e o coordenador do curso, Tiago Brito.
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Julho
CAPACITAÇÃO
Confira os cursos de Serviço Social do Capacita
CAPACITA CURSO SERVIÇO SOCIAL | ||||
Curso | Palestrante | Carga Horária | Data Início e Data Final do Curso | Valor Curso |
Elaboração de Projetos Sociais | Prof(a): Mestra Lígia Alvares Mata Virgem | 3H | 20/07 das 19:00 às 22:00 | 1 pacote de leite |
Serviço Social na Educação: instrumentais teóricos-operativos | Prof(a): Mestra Larisse Miranda de Brito | 4H | 28/07 das 18h às 22h | 1 pacote de leite |
Atuação do Assistente Social em instituiçoes filantropicas | Prof(a) Aleine Ferreira | 3H | 21/07 das 19:00 às 22:00 | 1 pacote de leite |
Elaboração de currículo e como se comportar em entrevista | Profa Daisy Jardim | 3H | 12/07/ das 19:00 as 22:00 | 1 pacote de leite |
Pesquisa bibliográfica na rede e uso do currículo lattes | Prof. Dr. Helyom Viana Telles | 4H | 25/07 das 18:30 ás 22:00 | 1 pacote de leite |
O debate das interseccionalidades para pensar a intervenção profissional do assistente social | Prof(a): Mestra Gilmara Lisboa Santos Prof(a): Convidada Viviane Vergueiro | 4H | 13/07 das 18:30 ás 22:00 | 1 pacote de leite |
Pesquisa Metodologica: Um caminho a construir | Prof(a): Mestra Deise Ferreira | 3H | 12/07 das 18:30 ás 22:00 | 1 pacote de leite |
Educação e Relações de Gênero | Prof(a): Saionara Bonfim Santos | 3H | 19/07 das 19:00 às 22: 00 | 1 pacote de leite |