Faculdade Maurício de Nassau UNINASSAU | Ser Educacional
16 Setembro
ARTIGO
Dia do Programador: a participação das mulheres na tecnologia
Por Francisco Erberto

Em um levantamento realizado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em fevereiro deste ano, mostrou que as mulheres ainda são minoria nas graduações relacionadas à ciência e tecnologia e representam apenas 17% do total de programadores. O fato é controverso quando se faz um levantamento histórico da participação feminina no campo da computação.
 
Entre as décadas de 1970 e 1980 houve crescimento do sexo feminino tanto entre profissionais da tecnologia, quanto em cursos de ensino superior. Nomes como Ada Lovelace ou Ada Byron, a freira italian Mary Kenneth Keller, Grace Hopper e Hedy Lamarr foram responsáveis pelo desenvolvimento de programas, linguagem e  processamento de dados. No entanto, o cenário foi modificado em meados dos anos 1980, no qual o mercado e a academia começaram a ser dominados por homens. Para entender esta mudança de cenário e traçar um panorama atual, foram ouvidas mulheres que atuam no nicho da tecnologia.
 
“A diversificação é necessária para que as pessoas saiam mais da mesma linha de pensamento”
 
Formada em Sistema de Informação, a programadora Talita Oliveira presenciou, durante a graduação, a turma diminuindo com passar dos semestres. "As meninas iniciavam o curso por vontade própria e saiam porque não gostavam ou não era aquilo que queriam, provavelmente por não conseguirem acompanhar o ritmo. Teve pouquíssimas mulheres na minha turma e com o passar do tempo foi diminuindo", explica.
 
A desenvolvedora de sites e sistemas afirma não ter presenciado ou sofrido caso de machismo durante a formação acadêmica. No entanto, Talita pontua que muitas empresas possuem uma postura machista e contratam mulheres para 'bater meta' do gênero em alguns setores da corporação. "Muitos lugares não sabem mantê-las [as mulheres] na empresa. Seja pelo ambiente de trabalho não muito receptivo, com piadinhas, machismo, falta de incentivo para crescimento, falta de reconhecimento (seja em salário ou reconhecimento de algo que ela fez mesmo, capacidade técnica)", ressalta.
 
Para ela, sanar a baixa participação feminina na tecnologia depende de diferentes vieses. "A diversificação é necessária para que as pessoas saiam mais da mesma linha de pensamento, que haja discussões a respeito de ideias diferentes, para que no desenvolvimento de alguma solução, seja possível abranger diversos cenários. Incentivo para crescimento, que permita a elas [mulheres] e outras pessoas a se manterem atualizadas com as novas tecnologias, treinamentos, novos desafios dentro da empresa, mas que possa condizer com as expectativas dela (no caso, inserir em novos projetos com novas tecnologias, novas abordagens), que permitam o crescimento profissional", exemplifica.
Falta de Estímulo e Perspectiva de Mudança
 
Lecionando há cinco anos no curso de Sistemas da Informação no Ser Educacional, Marcela Oliveira, mestre em Engenharia de Software e doutoranda em Ciências da Computação, faz uma retrospectiva histórica e aponta resquício de uma sociedade patriarcalista. "Desde 1980, o interesse de mulheres por cursos da área da computação vem decaindo a cada ano. Uma das razões apontadas dessa queda é o receio da mulher de não dar conta de conciliar a maternidade e a profissão, além do preconceito, ao ver um ambiente de trabalho formado em sua maioria por homens, que pode se tornar um tanto quanto intimidador. Claro, de maneira implícita. Esse fato pode ser justificado, ainda na infância, quando meninos eram estimulados a desenvolverem seu raciocínio lógico e matemático com Legos e demais jogos educativos, enquanto as garotas eram encorajadas a florescerem suas habilidades maternas, sendo rodeadas por bonecas e jogos de panelinhas desde muito cedo", pontua.
 
No entanto, a educadora pondera e observa que diante do empoderamento feminino, há sinais de mudança de cenário no tocante ao meio acadêmico. Atualmente a academia tem sido receptiva com as mulheres. Empoderar a mulher em ambientes de TI é essencial para quebrar a resistência de uma ideia ultrapassada e ilógica de que restringi-las às áreas de comunicação, educação ou saúde, como único tipo de ocupação para elas. É importante frisar que o empoderamento feminino é a consciência coletiva, expressada por ações para fortalecer as mulheres e desenvolver a equidade de gênero", ressalta.
 
Ela também salienta que as empresas  possuem um papel importante para a participação feminina em áreas como ciência e tecnologia. "[As empresas] Podem oferecer facilidades que ajudam a mulher a se manter no mundo de TI, como flexibilidade de horário, mais tempo de licença maternidade, mas principalmente, programas de recursos humanos que incentivam e apoiam o desenvolvimento de carreira técnica para mulheres. Afinal a mulher do século XXI é aquela que aprendeu a fazer uso do “jogo de cintura” feminino ao lidar com o cliente, e ao mesmo tempo, possui alta capacitação técnica e facilidade de adaptação, que prova que a mulher é uma colaboradora essencial no processo de desenvolvimento de um novo software ou até mesmo de um novo hardware", conclui.
 
 
 
 

11 Setembro
Aracaju
Visita técnica ao Centro Integrado de Tecnologia de Informação de Intanhi
Por Cicero Santos

Na manhã de hoje fomos até Santa Luzia do Itanhi conhecer o Centro Integrado de Tecnologia de Informação de Intanhi a convite de nosso aluno Cleison, que faz pesquisa e é professor de robótica do local. A CITII é uma empresa formada por jovens da cidade que desenvolvem sites e aplicativos e ministram aula de programação e robótica para em torno de 120 alunos das escolas da região, apoiada e fundada junto ao IPTI (Instituto de Pesquisa e Tecnologia da Informação), organização que desenvolve soluções inovadoras de caráter social, com sede em Aracaju, Nova York e São Paulo. Durante a ocasião, pudemos conhecer seus processos e esse belo projeto, abrir as portas junto ao coordenador Ruan para parcerias futuras, bem como para visitas às turmas que eles ministram as aulas de tecnologia, pesquisas que podem ser realizadas por nossos alunos a cerca do estudo de programação no ensino médio e demais eventos.

03 Setembro
LÍDERES
Eleição para líderes de turma
Por Thais Alves

As eleições serão nos dias 4 e 5 de setembro

02 Setembro
JOÃO PESSOA
Acesse calendário para web conferência
Por Francisco Erberto

 Confira a programação da webconferência para a disciplina Responsabilidade Social. Clique no link em anexo

02 Setembro
BIKE SEM BARREIRAS
UNINASSAU reinaugura Bike sem Barreiras
Por Francisco Erberto

A Faculdade UNINASSAU João Pessoa reinaugura neste domingo, 01 de setembro, a partir das 8h, o Bike sem Barreiras, projeto que oferece de forma gratuita bicicletas adaptadas para pessoas com dificuldades de locomoção. Atividade acontece sempre aos domingos, das 8h às 12h, no Parque da Lagoa localizado no Centro da cidade.
 
O Bike é uma parceria da UNINASSAU com a Prefeitura de João Pessoa. Os interessados em utilizar os equipamentos devem apenas levar um documento oficial com foto e realizar o cadastro no próprio local, que contará com a presença de monitores para orientar os usuários quanto ao uso correto das bicicletas.
 
No mesmo dia serão realizados serviços gratuitos à população oferecidos pelos cursos de Fisioterapia, que irá disponibilizar verificação de pressão arterial e liberação miofascial, além de atendimentos jurídicos feitos pelos alunos do curso de Direito, através do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) e o Procon João Pessoa.
 
A diretora da UNINASSAU João Pessoa, Flávia Simonassi, afirmou que o projeto é uma importante ação de inclusão social. “O Bike tem a missão de oferecer opção de lazer para as pessoas que enfrentam dificuldades de encontrar equipamentos como bicicletas adaptadas e sem custo”, afirmou.   

30 Agosto
MACEIÓ
Unidade Farol promove Mostra Campus
Por Juliana Valenca

Nos dias 04, 05 e 06 de setembro, estaremos realizando o Mostra Campus, na Unidade Farol.

O evento ocorrerá das 8h às 18h, onde teremos atividades práticas com participação de nossos alunos. Contamos com a participação de todos!

29 Agosto
Petrolina
Consumo de cigarro mata 8 milhões de pessoas no mundo
Por Sérgio Junior

Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado no dia 29 de agosto, professores da Faculdade UNINASSAU Petrolina trazem alertas sobre os perigos do tabagismo e dicas sobre como parar de fumar. Segundo os dados de 2018 do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que 428 pessoas morrem por dia devido à dependência da nicotina no Brasil e, no mundo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) registrou, no mesmo ano, 8 milhões de mortes.

O cigarro é composto por mais de 4.000 substâncias tóxicas e existem três que são consideradas as piores, são elas: nicotina, que provoca dependência e chega ao cérebro de forma rápida e está associada aos problemas cardiovasculares; o monóxido de carbono (CO), que reduz a oxigenação sanguínea no corpo, gerando dores de cabeça, após passar várias horas sem fumar; e o alcatrão, que reúne vários produtos cancerígenos, como polônio, chumbo e arsênio.

26 Agosto
EQUIPE
UNINASSAU tem a maior delegação dos JUBs
Por Francisco Erberto

Com alunos do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, a Conferência Nordeste dos Jogos Brasileiros Universitários – JUBs 2019 começou na terça-feira (06) e a UNINASSAU tem sido o destaque, tanto no desempenho, quanto no número de atletas presentes. A Instituição conta com a maior delegação do evento, com 248 jogadores.
 
Este ano, o evento está sendo realizado na cidade de Maceió – AL e conta com equipes masculinas e femininas da UNINASSAU no futsal, handebol, basquete e vôlei. As equipes são formadas por alunos/atletas das Instituições da marca em cinco estados do nordeste brasileiro.
 
Dos 248 atletas, 112 são da unidade Recife-PE, 50 da unidade de Natal-RN, 40 de Maceió-AL, 30 de João Pessoa-PB e 16 de Teresina-PI. “Estamos todos felizes em poder participar desta competição nacional, se trata de uma conquista fruto de planejamento e trabalho. Esperamos por bons resultados”, destaca o coordenador de esportes da UNINASSAU, Carlos Hermógenes.
 
Mantida pelo grupo Ser Educacional, a UNINASSAU já tem tradição nos esportes. A Instituição investe em atletas e buscar dar oportunidade não apenas para o desenvolvimento esportivo, mas também como profissional, já que se tornam alunos e conciliam o esporte e a educação.