Faculdade Maurício de Nassau UNINASSAU | Ser Educacional
15 Julho
Campina Grande
Caso de Raiva Humana é confirmado na Paraíba
Por Sebastiao Lima


Raiva humana é confirmada na Paraíba e reforça a importância do Médico Veterinário neste combate.

No  dia 08 de Abril de 2020 uma Senhora de 68 anos, residente na cidade Riacho dos Cavalos foi mordida por um animal Silvestre (Raposa). O animal por ser silvestre não apresenta histórico de vacinação anti-rábica, assim, a mulher procurou a unidade Básica de Saúde Municipal no dia seguinte apresentando alguns sintomas. Em 10 de Junho foi admitida no Hospital Municipal de Catolé do Rocha com sintomas sugestivos da doença e no mesmo dia foi transferida para o Hospital Universitário Lauro Wanderley onde foram coletadas amostras e enviados para análise e posterior constatação da doença "raiva humana". (Secretária Estadual de Saúde/Paraíba - SES/PB). A mesma ficou internada no HU de João Pessoa-PB até o óbito em 13 de Julho de 2020.

Esta fatalidade reforça a importância direta do Médico Veterinário na Saúde Pública. Reforçamos a necessidade do acompanhamento Médico Veterinário para com os animais de companhia e Produção, incluindo as campanhas de vacinação a exemplo da Antirábica, pois, a raiva é uma antropozoonose podendo ser transmitida por algumas espécies animal para humanos. Salientando sempre que o animal só transmitirá a doença quando infectado pelo vírus responsável. É de extrema importância a necessidade de conscientizarmos a população sobre os riscos e maneiras para evitar o contágio. Lembrando que em casos de dúvidas Profissionais da Saúde devem ser consultados.

Pontuamos algumas medidas profilátricas necessárias:

  • Regularmente leve seu animal a um Médico Veterinário;
  • Não manusear animais Silvestres sem necessidade;
  • Mantenha a carteira de vacinação de seu animal sempre atualizada (incluindo vacina Antirábica);
  • Higienize as mãos sempre que manusear os animais;
  • Utilize os equipamentos de proteção individual caso haja necessidade de manipular e/ou conter animais abandonados;
  • Procure a unidade básica de Saúde em casos de mordeduras e arranhaduras de animais suspeitos e/ou sem histórico;
  • Mantenha os animais distantes de áreas acometidas;
  • Busque sempre informações confiáveis com Profissionais da Saúde.