Faculdade Maurício de Nassau UNINASSAU | Ser Educacional
15 Junho
Salvador
Palestra debate a questão do racismo de Estado no reconhecimento de pessoas
Por Andrea Teles

Ocorre na próxima quarta (15) às 17h a palestra “Reconhecimento de pessoas e Racismo de Estado – novas tecnologias (e velhas) práticas de Poder”.

O evento, que será realizado no auditório Centro de Cultura Vereador Manoel Querino, na Câmara de Vereadores de Salvador conta com o apoio da UNINASSAU Salvador.

Na ocasião, o professor do Curso de Direito da UNINASSAU Salvador Ismar Nascimento Jr. irá mediar o debate entre Ana Gabriela Ferreira (Advogada Criminalista e de Direitos Humanos, professora e Mestra em Direito) e Natane Santos (Advogada Popular e pesquisadora na área de Direito e Novas Tecnologias).

A atividade visa discutir com viés crítico o reconhecimento de pessoas como ferramenta na perpetuação do racismo de Estado.

As inscrições podem ser realizadas gratuitamente pelo site da UNINASSAU.

Serão conferidos certificados aos inscritos que efetivamente comparecerem.

As vagas são limitadas e sujeitas a lotação do espaço.

Participem!

 

05 Dezembro
Fortaleza
Debate Interseccional: expressões do racismo na violência contra a mulher
Por Alano Lima

No dia 29/11 a Uninassau Parangaba realizou o evento "Debate Interseccional: expressões do racismo na violência contra a mulher", uma realização dos cursos de Serviço Social, Direito, Nutrição e Odontologia, sob acompanhamento da Coordenação Acadêmica e Direção da Unidade. 
 
Na ocasião, a comunidade acadêmica pode contemplar a apresentação artística do Grupo de Dança Amor e Arte da Secretaria de Proteçao Social (SPS), coordenado pela Profa. Cláudia Mota do curso de Pedagogia, que apresentou uma dança alusiva à cultura afrobrasileira. A progamação contou ainda com atração musical: a aluna Bárbara Macau do 8° semestre do curso de Direito interpretou músicas de valorização à cultura negra e de enpoderamento feminino.
 
Oportunamente, Conceição Peixoto, técnica adminsitrativa da Casa da Mulher Brasileira, socializou informações sobre os serviços e dinâmica de funcionamento da intituição, um importante equipamento público orientado para a garantia dos direitos das mulheres vítimas de violência. Já o debate interseccional foi realizado por Drielly Holanda, Assisstente Social, Mestre em Serviço Social e Quesrão Social, pesquisadora do NUAFRO/UECE e assessora da Secretaria de Igualdade Racial e Fernanda Estanislau, Advogada, Mestre em Direito Constitucional com foco em Relaçoes Raciais e Assessora Técnica na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, a provocarem um profícuo debate sobre a formação antiracista e a relação interseccional das desigualdades raciais com a violência contra a mulher.    
 
O evento compôs o Calendário de Responsabilidade Social do Grupo Ser Educacional, que previu as atividades "Diga sim à Consciência Negra", referente ao Dia da Consicência Negra (21/11) e "Diga não à violência Contra a Mulher, em alusão ao 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher, inciados no dia 20 de novembro de 2023. Dessa forma, a Uninassau Parangaba, integrande do Grupo Ser, através das ações do Sistema Ubíqua, reforça seu compromisso com a formação de qualidade e conectada com as questões do tempo presente que são relevantes para a formação dos seus alunos.

24 Março
Salvador
Participe da palestra sobre o dia internacional do combate ao racismo
Por Marilia Costa

Para nos unir contra o racismo o curso de psicologia promoveu a Palestra do dia Internacional do combate com Racismo com a fala da psicóloga Andrea Maria como convidada trazendo a perspectiva da Psicologia e uma prática antiracista!

 

Fique ligado aos próximos eventos do curso de Psicologia da unidade Mercês!

Anexo: 
15 Junho
Jornalismo
Curso de jornalismo debate racismo e produção televisiva em live
Por Emilson Junior

O bate-papo será mediado pela professora Ingrid Ramonely e contará com a participação do professor Edielson Ricardo

23 Novembro
RACISMO
Monólogo: eu resisto
Por Gilma Benjoino

Eu resisto!

“Brazil livre: extincção da escravidão” é o que se lê na primeira página da Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro na manhã do dia 14 de maio de 1888. Mas quem disse que a escravidão acabou com a instituição da Lei Imperial de n° 3.353, sancionada no dia anterior à publicação dessa notícia? Quem disse que as diferenças sócio-econômicas provocadas pela escravidão deixaram de existir pela simples assinatura da princesa?

Eu ainda ouço o estalar do chicote do feitor; ainda ouço os gemidos dos meus irmãos; ainda ouço as súplicas, lamentos...  ainda vejo dor. Perdoa-me, caro leitor, ouvinte, espectador! Estamos em pleno século XXl, e eu ainda estou falando de algo que deveras já ter sido encerrado, mas ainda sonho com a liberdade e a emancipação do meu povo.Ttalvez, por isso, eu seja considerado a pedrinha no sapato do Senhor da Casa Grande.

Vocês devem estar se perguntando: − Chicote? Feitor? Gemidos? Dor? Eu vos respondo com apenas uma palavra: − RACISMO.

O Racismo é o chicote invisível com o qual os feitores, desta época, atormentam o meu povo. O Racismo é a arma silenciosa que oprime, massacra, destrói e é responsável pela morte de um jovem negro a cada 23 minutos. O Racismo escraviza negros, vermelhos, amarelos e brancos, pobres ou ricos, da criança ao idoso.

−  Mas Racismo não existe. Isso é neura de preto.

− É, o racismo não existe mesmo, “é coisa de preto”, invenção da nossa cabeça ou talvez seja nossa luta por “privilégios”.

− Mas, se o racismo não existe, porque há poucos negros na TV? Se o racismo não existe, por que não há mais de nós em lugares de destaque? Se o racismo não existe, por que a maior parte dos produtos não são pensandos para nós?  Não somos todos iguais?

O discurso de igualdade tem invadido as nações, mas, infelizmente, eu não vejo igualdade, pelo contrário, tudo continua desigual. A minha cor ainda está vinculada a personificação do mal. O meu cabelo crespo ainda é considerado ruim. As mulheres do meu povo ainda são vistas como objetos sexuais, e os nossos homens continuam sendo vistos como os machos reprodutores, comparados a animais sem racionalidade alguma. Tudo isso me leva ao questionamento que não quer calar: quando que as pessoas vão perceber que estamos lidando com um problema letal? Ou melhor, até quando ficaremos inertes? Até quando permitiremos que o racismo tome tudo, inclusive nossa vontade de viver? Até quando?

Somos 54% da população do nosso país, não devemos nos contentar com as sobras e migalhas. Queremos mais negros que nos represente na TV, no Senado, nas Universidades, nas Empresas e em lugares de destaque. Pela lógica, consumimos a maior parte de produtos; desejamos, portanto, que os produtos que consumimos também sejam pensados para nós.

Agora me resta sonhar; sonhar com o dia em que de fato seremos livres e que a igualdade social seja de fato algo real e não fictícia. Esse é o meu sonho negro.  Como homem de pele retinta, resisto; pelo meu povo, resisto; por minhas raízes, resisto; pelos meus sonhos, eu resisto.

 

Kayque Borel

Aluno do IV semestre do curso de Pedagogia

07 Abril
Racismo
FMN debate racismo com comunidade acadêmica no mês de março
Por Alanna Cristina

A formação do Estado brasileiro possui contribuições com a presença dos negros no Brasil, uma vez que a população multiétnica decorre da existência de representantes das várias nações africanas trazidas como mão-de-obra escravizada, que repercutem até os dias de hoje com representações culturais peculiares. Para entender melhor, qualquer exclusão, distinção, restrição ou preferência baseada na raça, cor e nacionalidade que tenha intenção de resultar ou anular o reconhecimento de exercícios é considerado como discriminação racial. Todas as pessoas, não importa a raça, tem direitos econômicos, sociais e culturais iguais.

Infelizmente, ainda existem pessoas que não tem tal compreensão e agem para discriminar outros baseando-se somente na raça. Algumas atitudes racistas que possam ocorrer em determinados lugares. Pensando nisso, a Faculdade Maurício de Nassau propõe trabalhar a temática no evento da Responsabilidade Social do mês de Março com acadêmicos, docentes e convidados elucidando o debate e instigando aos alunos a refletirem.

Esse projeto teve o propósito de promover o debate acirrado sobre as desigualdades sociais e a discriminação racial trazida aos longos dos anos e qual o papel do cidadão na busca incessante de seus direitos sociais. Para isso, o curso de Serviço Social convidou a Palestrante Lucimary Passos uma grande militante dos movimentos sociais aos cidadãos excluídos e discriminados. Desta feita a proposta visou promover junto aos acadêmicos a implicação com o tema e o debate plural das mais diversas áreas do pensar, articulando as inúmeras especificidades da atuação dos profissionais.

Trabalhando assim no ensino, o fortalecimento do aluno (a) da Faculdade Maurício de Nassau diante da temática e a sua complexidade. A proposta consistiu em uma mesa redonda no auditório das 19:00 às 22:00 no dia 29/03/2017 com todos os alunos convidados de todos os cursos da Faculdade Maurício de Nassau. Teve como composição da mesa os Professores: Doutoranda Joyce Amâncio de Aquino Alves (Área de relações internacionais), Doutor Ernandes (área do Jornalismo) e a Convidada Palestrante Lucimary Passos (advogada) militante dos movimentos de negros do município de Caruaru. A mesa trará como eixo: Discriminação Racial: elementos para o debate nas áreas Jurídicas, Políticas e Sociais, foram 40 minutos para a palestrante apresentar e a mediação instigar o debate em mais 40 minutos, após isso foram expostos os ganhos e perdas históricas do processo de mobilização. 

 

 

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31 Março
DISCRIMINAÇÃO
Racismo no Brasil e Lei 10.639/03: um momento para reflexão
Por Stanley Braz

Nesta sexta-feira (31), os alunos de Pedagogia e História tiveram um momento especial para refletir sobre a discriminação racial em nosso País. Os alunos foram convidados a participar do Núcleo Estudos Afro Brasileiro Indígenas e Povos Tradicionais (NEABIT) e promover diversas ações voltadas ao tema durante período de 2017.1.

O objetivo desse trabalho é discutir a construção do preconceito e a visibilidade das discriminações decorrentes, duplamente associadas à condição de emergência das diferenças: seja pela afirmação e manipulação da condição da diferença, seja por sua insistente negação ou dissimulação.

No campo "Anexo" abaixo, pode ser conferido o material apresentado em sala de aula.