Faculdade Maurício de Nassau UNINASSAU | Ser Educacional
11 Março
COMUNICAÇÃO
Abraji publica cartilha sobre assédio online contra jornalistas
Por Andre Felipe

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) lançou uma cartilha online intitulada de “Como lidar com assédio contra jornalistas nas redes”, com propósito de dialogar sobre a gravidade do assédio online contra agentes da imprensa e, sobretudo, para que os jornalistas possam ter um guia de referência rápida sobre como lidar com esse problema. Durante o ano de 2018, a Abraji registrou 156 casos de de violência física ou virtual contra jornalistas em decorrência da atividade e, de acordo com a instituição, 71 profissionais da imprensa nacional foram alvos de tentativas de agressões físicas, dos quais 66 chegaram as vias de fato e 85 sofreram algum tipo de perseguição ou ameaças pelas redes sociais. 

Produzida pelos jornalistas Marcela Donini e Moreno Osório, com supervisão da diretoria da Abraji, a publicação traz orientações práticas para lidar com os ataques nas redes, além de recomendações que prezam pela privacidade dos jornalistas e por um uso consciente das redes sociais. A organização indica que registrar na polícia comportamentos abusivos é essencial para mostrar aos agressores que há consequências para a violência praticada na internet, assim como o assédio ou qualquer ato que fira a liberdade de imprensa nas redes.  

Para a construção do material, foram entrevistados especialistas em segurança digital, segurança de jornalistas, crimes cibernéticos, gestão de crise e advogados, além de profissionais da área que já sofreram assédio nas redes.

O material está disponível para download gratuitamente através do link.

Redator: Bruno Cavalcanti

06 Novembro
PROGRAMA
Criada Rede de Proteção aos Jornalistas
Por Renata Parente

No dia 2 de novembro, foi celebrado o Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, data criada pela ONU em 2013. O Brasil é, segundo as Nações Unidas, o oitavo país em que há mais homicídios de jornalistas, com baixa taxa de solução dos crimes. Em função dessa realidade, foi lançado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) o Programa Tim Lopes de Proteção a Jornalistas, iniciativa que busca jogar luz sobre as investigações de assassinatos, tentativas de assassinato e sequestros de jornalistas, além de dar continuidade às reportagens interrompidas por criminosos com o intuito de impedir a sua publicação.

Em sua primeira fase, concluída com o lançamento do documentário “Quem matou? Quem mandou matar?”, o programa resgatou as histórias dos assassinatos dos repórteres Gleydson Carvalho, Djalma Santos, Rodrigo Neto, Walgney de Carvalho, Paulo Rocaro e Luiz Henrique ‘Tulu’, ocorridos entre 2012 e 2015 no interior do Brasil. O próximo passo é montar uma rede de jornalistas que irá apurar cada caso de assassinato, sequestro ou tentativa de assassinato ou sequestro de jornalista no país.

Para conhecer o programa, acesse http://www.abraji.org.br/

 

Fonte: Portal Intercom