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18 Dezembro
MATÉRIA
Regeneração cardíaca depende de intensa atividade metabólica
Por Erica Soares

O coração dos mamíferos perde quase toda a capacidade de gerar novas células musculares já nos primeiros dias após o nascimento. É uma condição que dura toda a vida e que dificulta a recuperação do órgão em eventos que causam a morte celular em massa, como o infarto. Em um artigo publicado em 13 de novembro na revista Scientific Reports, pesquisadores do Instituto do Coração (InCor) e do Instituto de Química (IQ), ambos da Universidade de São Paulo (USP), verificaram que, em ratos, a rápida multiplicação das células cardíacas nas primeiras 24 horas de vida depende da produção de uma grande quantidade de energia.

No estudo, o grupo do médico José Eduardo Krieger, do InCor, verificou que, durante essa fase, a capacidade de proliferação das células musculares do coração (cardiomiócitos) exige a energia produzida simultaneamente por duas vias bioquímicas: a glicólise anaeróbica, que se baseia na quebra de açúcar (glicose) sem a necessidade de oxigênio; e a fosforilação oxidativa, que transforma glicose e gorduras (ácidos graxos) em energia a partir do consumo de oxigênio.

 

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